quarta-feira, 9 de setembro de 2015

DA TRAGÉDIA HUMANITÁRIA DOS REFUGIADOS DO ORIENTE MÉDIO À TRAGÉDIA MORAL DOS INTELECTUAIS BRASILEIROS!

DA TRAGÉDIA HUMANITÁRIA DOS REFUGIADOS DO ORIENTE MÉDIO À TRAGÉDIA MORAL DOS INTELECTUAIS BRASILEIROS!
Amigos, como vocês devem ter percebido, a imprensa brasileira não fala de outra coisa a não ser da tragédia que consiste a busca de milhares de pessoas por refúgio na Europa (já se fala em 600 mil, neste ano). Muitos morrem, muitos adoecem, muitos ficam retidos em barreiras, campos, trens e o que mais possa servir de obstáculo à simples deportação. É realmente de cortar o coração ver aquela criança de 3 aninhos morta na praia. Ninguém pode dormir em paz com uma atrocidade dessas. Qualquer tentativa de não se compadecer ou sofrer com essa tragédia só será bem sucedida em mentes psicopáticas. A uma pessoa normal, esse é um refresco impossível.
Toda a indignação se volta contra os governos e a burocracia europeias. Afinal, são eles que impõem barreiras à recepção de tantos milhares (em pouco deverão ser milhões) de refugiados na Europa. É claro que os governos europeus tem razões sólidas para se oporem à essa invasão de migrantes vindos do oriente médio, desde questões econômicas e sociais até razões de segurança nacional.
Então a imprensa brasileira fica concentrada nessa crítica à desumanidade dos governos europeus. No Bom Dia Brasil, da rede Globo eu vi Chico Pinheiro e sua equipe, quase com olhos marejados e voz embargada, a falar em “falta de compaixão” dos governos europeus com esses pobres seres humanos, fugidos da guerra. Assim, bem lacônico.
Quer dizer, milhões de pessoas migrando e a causa dessa migração não é investigada e escancarada? Basta um “fugindo da guerra”. Que guerra? Como começou? O que pretendem os confrontadores? Qual é a base filosófica/espiritual dessa guerra? Quais são as atitudes e idéias desses guerreiros?
NENHUMA PALAVRA. COMPLETO SILÊNCIO. Por que a imprensa brasileira se concentra na crítica ao continente para onde os migrantes querem ir (e se é pra lá que querem ir, é porque é melhor que o seu lugar de origem – ora bolas!) e silenciam sobre as causas da migração? Uma única resposta é possível: COVARDIA!
Falta-lhes a coragem de falar a verdade: essas pessoas (que estão morrendo às portas da Europa) estão fugindo dos adoradores da morte, dos cortadores de pescoços, que são essa coisa demoníaca chamada Estado Islâmico. Esse grupo terrorista domina parte do Iraque e Parte da Síria e está em expansão. Cada cidade que toma, procede uma faxina contra os vencidos. As execuções são muito criativas, desde cortar o pescoço com um canivete meio cego, até atirar a pessoa do alto de um prédio de 15 andares, passando por gaiolas de afogamento. Tudo feito na praça pública com a obrigação de toda a população assistir (pausa para limpar a baba do vômito...).
A mente do intelectual brasileiro (argh!) é tão engessada pelo ódio esquerdista ao mundo ocidental, que já não consegue perceber a realidade. Num mecanismo defensivo (e já inconsciente), salta da realidade para uma interpretação antiocidental. É por isso que não consegue perceber que se a Europa abrir suas portas para os 600 mil refugiados, imediatamente 20 milhões estarão às suas portas. Afinal, que espécie de vida é possível na terra dos cortadores de pescoços? Subserviência, miséria e dor!
Tenho vergonha dos jornalistas brasileiros, viu ô CHICO PINHEIRO!

Foto de Edson Moreira Fernandes.

UMA SURPREENDENTE HISTÓRIA QUE MOSTRA O QUE HÁ DE MELHOR NO HOMEM E QUE HUMILHA TODOS AQUELES QUE ACHAM QUE O ESTADO DEVE DAR TUDO PRA MOTIVAR UMA VONTADE QUE NÃO QUER SER MOTIVADA: OS MIMADOS E OS PICARETAS!

Jessé Moreira.
UMA SURPREENDENTE HISTÓRIA QUE MOSTRA O QUE HÁ DE MELHOR NO HOMEM E QUE HUMILHA TODOS AQUELES QUE ACHAM QUE O ESTADO DEVE DAR TUDO PRA MOTIVAR UMA VONTADE QUE NÃO QUER SER MOTIVADA: OS MIMADOS E OS PICARETAS!
Amigos, já disse aqui o quanto o estado provedor é danoso para a sociedade, pois aquilo que a sociedade compra por um, custa ao estado dois. 
Mas vendo a história do jovem médico Jessé Moreira, um fator mais importante tomou relevância pra mim: a individualidade e a vontade pessoal de realizar e construir!
Uma sociedade avança quando os melhores são percebidos como melhores e mirados como modelos para todos os demais. Uma sociedade decai quando os melhores são negligenciados e desprezados para surgir como modelos os mais danosos e decadentes de seus membros.
Como pode um sujeito que trabalha como auxiliar de montagem de forros, 10 horas por dia, passar em dois vestibulares para medicina: Universidade Estadual do Pará e Universidade Federal do Pará?
Não bastasse passar no vestibular mais concorrido, Jessé teria ainda de se preocupar com a sobrevivência de si e de sua família durante os 6 anos do curso. Jessé desistiu? Não. Jessé passou a vender nos ônibus coletivos e estações os bombons que sua mulher fazia para ele. O nosso herói ficava na universidade até as 18:00h e depois ia para as estações e ônibus vender seus chocolates.
Aos passageiros contava sua história, à qual as pessoas reagiam da melhor forma possível, comprando seus bombons. E assim, bombom por bombom, Jessé foi se fazendo o Dr Jessé. O jovem Jessé se viu como um negro/indígena oprimido? Não. O jovem Jessé nunca deu bola para essa picaretagem. Queria ser médico e isso foi o suficiente. Ter pena de si mesmo é o pior veneno para a alma de um jovem.
Essa história me veio através do desagradável "Domingão do Faustão", (http://globotv.globo.com/…/superacao-ex-vendedor-d…/4447998/) para minha total surpresa, num cochilo após o jogo FLAMENGO x FLUMINENSE, neste domingo.
Quando vejo os intelectuais brasileiros (argh!) dizendo que dando tudo ao jovem (saúde, esportes, lazer, artes, teatro, camisinha, vale-motel, salário-estudante etc ) ele desistirá do crime para ser uma pessoa do bem, sou tomado da mais completa repugnância por essa gente ora tola, ora maliciosa!
Fico com o espírito do Médico Jessé Moreira: superar, superar, superar! Só espero que agora o jovem médico não seja hostilizado pelos esquerdistas, taxando-o de burguês, coxinha ou fascista!
Vejo em cada aluno meu (trabalham mais de 8 horas por dia e à noite vão para a faculdade) um Jessé: sigam, meus pupilos, em frente, sempre. Nunca deixem que os esquerdistas os façam sentir pena de si mesmos, mas orgulho de superar, superar, superar.