UM POUCO SOBRE CIVILIZAÇÃO E BARBÁRIE
Não há nenhuma
novidade no que vou dizer, mas é importante lembrar. No ser humano concorrem
dois princípios básicos: o princípio civilizatório, que busca a realização dos
valores mais elevados, como respeito, cuidado, amor, dignidade, harmonia e paz.
O outro princípio busca as realizações mais egoístas e animais, como a
sexualidade, a agressividade, a beligerância e, no extremo, o desejo de
exterminar o outro.
Porque trago
isso aqui para este meu blog?
Veja essas
imagens acima? Observe as duas fotos de cima? Observe as duas fotos de baixo?
As primeiras são de uma “manifestação” autodenominada “Marcha das Vadias”. As
últimas, fotografias da Jornada Mundial da Juventude encerrada neste domingo, no
Rio de Janeiro.
Mas o que pretende
mesmo a “Marcha das Vadias”? Fui a seu
site oficial marcha das vadias.org buscar informações. Lá pude
constatar que seu objetivo principal é a legalização do aborto indiscriminado.
Sou contra a legalização do aborto, mas ninguém precisa concordar comigo se é
questão de opinião e por isso não vou discutir aqui e agora a questão do
aborto. O ponto aqui é outro: como lutar por suas crenças?
As
autodenominadas “vadias” podem lutar pelo que bem quiserem (de resto, previsto
na Constituição), mas será que nenhum limite deve ser respeitado? Não é uma
afronta mulheres peladas com frases acintosas a santos católicos e à Nossa
Senhora se meterem em uma celebração católica? Houve, também, “vadios” quebrando crucifixos e pisoteando
imagens de Nossa Senhora Aparecida. Pense você: fosse o contrário, católicos se
metendo em “marchas de abortistas” ou “paradas de orgulho gay” e afrontando os
abortistas e o gays exibicionistas (a imensa maioria dos gays não é
exibicionista) seria aceitável? Então porque o contrário deve ser? Aqui, demonstro
e denuncio os “dois pesos, uma medida” da imprensa brasileira, totalmente
submetida às chamadas minorias influentes. Calam-se quando o afrontado é uma
religião ou um grupo conservador, mas esguelam a mais não poder quando os
ativistas recebem qualquer tipo de contrariedade.
Mais uma reflexão.
Havia 3 milhões de católicos na praia de Copacabana e mil (isso mesmo, 1
milzinho) “vadias”. Nenhuma delas
recebeu sequer um beliscão. Ficaram ali afrontando e sendo solenemente
desprezadas. Pergunto a você: fosse o contrário, o que ocorreria a mil
católicos em meio a 3 milhões de ativistas abortistas/etc? Seriam xingados?
Seriam maltratados? Seriam espancados? Seriam linchados? Ou seriam tudo isso?
Aqui cabe a
pergunta: quem são mesmos os intolerantes? Quando você, seja qual for seu
credo, ouvir dizer que “os católicos são intolerantes” ou “os evangélicos são
intolerantes” pense na cena relatada: três milhões de católicos protegendo, de verdade, mil “democratas” de mentira. Quem está com a civilização? Quem está com a barbárie?
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