Caro leitor, veja a imagem à
direita. Trata-se da Fada Sininho, criação de
James Matthew Barrie e eternizada nos desenhos de Walt Disney com seu
herói PETER PAN. Como se sabe, a Fadinha nutria um amor platônico pelo garoto
que não queria crescer, mas permanecer eternamente adolescente. Sua missão
sempre foi a de tirar seu amigo das situações mais incrivelmente perigosas que
o pirralho insistia em entrar. Era bondosa, protetora!
Agora
veja a imagem à esquerda. Trata-se de uma outra Sininho. Esta Sininho não
protege, esta Sininho não é pacífica. Pelo contrário: essa Sininho ataca. Esta
Sininho está em todas as manifestações violentas do Rio de Janeiro: movimento
passe livre, greve dos professores, mídia ninja e Black-bloc. É uma ativista profissional.
É esta a Sininho que, preocupada com o manifestante, preso por co-autoria no
assassinato do cinegrafista da BAND, Santiago Andrade, foi à delegacia oferecer
ao “manifestante” (assim, bem ingenuamente) um grupo de criminalistas para
defendê-lo. Na oportunidade, não deixou barato e avisou aos jornalistas ali
presentes: “os próximos serão vocês, jornalistas carniceiros”. Sobre o morto, que deixou mulher, filha e enteados,
nem sequer uma menção de pesar ou tristeza. O valor que uma pessoa dá à vida humana, em palavras e
atos, penso, deve ser indicativo de seu
caráter.
Mas
hoje eu estou “profundo” e vou falar um pouco de minhas impressões sobre a
moça. Trata-se de uma moça bonita, de rosto quase angelical. Mas espere. A
fisionomia, a indefectível boina e o piercing parecem indicar uma gravidade,
uma severidade que visam encobrir ou
expulsar a beleza puramente feminina. Se feminilidade existe (e creio que sim),
essa jovem faz um tenaz esforço para eliminá-la de seu corpo (e de sua alma).
Decididamente, eis aí uma mulher que
está em conflito com sua natureza. Nem digo que se trate de uma inversão
homossexual – longe disso. Trata-se mesmo é de um inconformismo, uma negação do
feminino, como se fosse fonte de fraqueza. Essa estranha patologia existe:
mulher que rejeita os trejeitos e sentidos femininos por achá-los fonte de
fragilidade. Não reconhece na feminilidade fonte de força, mas de fraqueza.
Tornam-se obsessivas na busca de retirar do comportamento qualquer traço de
feminilidade. Obviamente, essa divisão cria um conflito interior que precisa de
um suporte exterior para dar sustentação a um ego inseguro. Nada melhor que uma
ideologia esquerdista radical que só vê solução na eliminação do mundo tal qual
nós o conhecemos e na criação (tal qual Deus) de um Novo Homem! Nesse ambiente
mental, valores como defesa da vida humana, moral, honestidade, compaixão são
completamente descartados. Somente a crença em um mundo róseo que advirá com a
revolução é um valor em si e em seu nome todas as atrocidades se justificam. Não custa lembrar que somente na União Soviética, o comunismo assassinou 20 milhões de pessoas e 70 milhões de almas, na China.
Penso
que agora podemos compreender melhor essa Sininho da vida real: um assombroso
conto de terror vivido na realidade brasileira. Mas atenção: essa Sininho não é
uma, mas uma legião! Atentai!
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