O Brasil já não surpreende. Assusta!
É tanta tentativa de parecer
bonzinho e engajado em causas “bacanas” (politicamente corretas) que o exagero
já começa a apresentar seu viés fascista. Há um
dito popular que afirma mais-ou-menos isto: “depois que o dragão põe a
cabeça para fora da caixa, é muito difícil voltar com ele para a dita caixa”. O
dragão aqui é a manipulação agressiva que grupos minoritários (porém bem
organizados e financiados) querem impor ao conjunto da sociedade.
Só a título de exemplo, eu
apresento o caso mais recente em que a cantora Daniela Mercury se declarou
homossexual e apresentou sua “esposa” em rede nacional. Esposa foi o termo
usado pela cantora. É uma verbalização meio retrô para quem se quer muito
moderninha, né. Mas Daniela Mercury ter uma “esposa” não é o foco deste artigo.
O foco aqui é outro, ou outros.
Primeiro, a cantora foi ao Fantástico
(Rede Globo, 08/04/12) e com ares de oprimido em guerra santa contra o preconceito declarou o quão árdua tem
sido sua luta. É uma tremenda mentira, pois se há um grupo que conta com amplo
apoio e defesa de ONGS, UNIVERSIDADES e IMPRENSA é o grupo dos ativistas gays.
Ativista gay é o cara mais paparicado da mídia. Nenhum jornalista, eu disse,
nenhum, faz a mais mínima censura ou crítica às escolhas homossexuais. É o
troço mais malicioso inventar um inimigo que não existe e fingir sofrer uma
opressão que não sofre. Concordo que o gay, em sua grande maioria, sofra um
grande e dramático conflito interior, mas isso nada tem a ver com opressão ou
coisa que o valha. Tem a ver com uma consciência acusatória e para isso só a
auto-aceitação genuína é remédio. O processo é interno e não externo.
Mas para não ficar só no
blá-blá-blá eu apresento as evidências.
Como se sabe, Daniela Mercury
estava meio esquecida da mídia. Eu não a via em televisão há tempos. Mas foi só
apresentar sua “esposa” midiática que apareceu em tudo quanto é jornal e
programa de televisão. Um sucesso total! Ora, afinal, se trata de uma mulher,
mãe de dois filhos, que assume para o Brasil inteiro sua, como diria, “conversão”
à homossexualidade. Estardalhaço total!
Mas pensem aí com seus botões: a também
cantora Ana Carolina, depois de um longo período homossexual, está em um
relacionamento com um homem. Vocês viram alguma vez, alguma televisão entrevistá-la
para falar de sua “luta para assumir-se HETEROSSEXUAL”? Nada, nadica de nada. O mesmo ocorreu há mais
tempo com a ZIZI POSSI. Como se sabe, essa excelente cantora também teve lá seu
período homossexual, tendo chegado a viver com a também cantora Angela Rô-Rô.
houve algum estardalhaço por sua conversão à HETEROSSEXUALIDADE? Nada, nem a
mais miserável referência.
Moral da história: tornar-se
homossexual é muito mais “heróico” e rende muito mais IBOPE que o seu
contrário. Há uma aura de admiração em quem se torna (ou declara) homossexual,
enquanto retornar aos trilhos da heterossexualidade é coisa de gente babaca, conservadora.
É claro que isso é assimétrico e
imensamente burro. Embute-se aí a idéia de que as pessoas são boas ou más
conforme sua orientação sexual. Rematado ridículo, pois se sabe, por óbvio, que
há heterossexuais canalhas nas mesmas bases em que há também homossexuais
canalhas. A grandeza do caráter não pode ser vinculada a esse tipo de acidente.
Quando você, leitor, deparar com situações similares, treine sua inteligência
para não cair nesse engodo.
O perigo que se corre, que foi
declarado no início desse artigo, é o de que a consciência individual passe a
mimetizar as determinações dos grupos que têm vez e voz na mídia. É o retorno
dos métodos nazi-fascistas-comunistas de controlar a consciência humana! TODO
CUIDADO AQUI É POUCO. Orai e vigiai!
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