NAZISMO: 12 milhões de assassinatos (judeus, ciganos e
outras religiões)
COMUNISMO: chinês: 70
milhões de mortos
Soviético: 20
milhões de mortos
Cambodjano: 2/3
da população masculina adulta
As torpezas do nazismo (nacional-socialismo) são por demais
conhecidas, mas nunca é demais reforçar a repugnância que nos causam os
horrores da guerra e o extermínio de 8 milhões de judeus em câmaras de gás ou
mortos de doença ou fome nos campos de concentração. Contudo, não se dá o mesmo
destaque aos crimes cometidos pelas ditaduras comunistas, como a soviética,
contando 20 milhões de mortos, a chinesa, com
cerca de 70 milhões de mortos, principalmente pelo sequestro dos cereais
das vilas para serem trocados por armas. Um pequeno país do sudeste asiático é
exemplo acabado de quão sanguinário é o comunismo. Esse pequeno país, chamado
Cambodja sofreu uma revolução comunista nos anos 70, dirigida por um pigmeu
chamado POL POT. Pois bem, esse assassino que se queria humanista eliminou 2/3
(dois terços) da população adulta masculina do país em menos de 5 anos. O país
se tornou uma nação de mulheres, velhos e crianças. Homem adulto, só no
exército.
Até aí, nenhuma novidade. É simples ocultação estratégica
esquerdista, facilmente desmascarada. Entretanto, uma visão por demais
generalizada, cuja penetração e domínio na forma de pensar do brasileiro mediano,
muito mais grave e difícil de ser desmentida é a propaganda que coloca em lados
opostos NAZISTAS e COMUNISTAS. Aqueles, seriam de direita, com uma orientação
pró-capitalismo liberal, enquanto os comunistas seriam anticapitalistas.
Portanto, visões políticas opostas.
Neste artigo, vou evidenciar que
ambos os modelos de ditadura são extremamente próximos um do outro e
severamente distantes da democracia liberal/conservadora. Para esse fim, vou
elencar alguns elementos dos “25 pontos
de fundação do partido nazista, de 1923 (Nationalsozialistische Deutsche Arbeiterpartei – NSDAP)” e analisá-los,
comparando-os com os princípios e práticas comunistas. Também faço algumas
observações pertinentes ao Brasil de hoje:
a.
“Nós
combatemos a prática parlamentar, origem da corrupção, de atribuição de lugares
por relações de Partido sem importar o caráter ou a capacidade”
Já aqui vem uma declaração clara de oposição à democracia representativa, tornando-a sinônimo de corrupção. Todos sabemos sobre a corrupção do Parlamento, mas não é ela também presente em igual medida ou até mesmo mais intensa no executivo? Estaria o Judiciário completamente livre da corrupção? A resposta, óbvia, é NÃO e NÃO. A qualidade da democracia decorre do sistema de pesos e contra-pesos dados pelo equilíbrio entre os poderes, gerando uma fiscalização mútua. A eliminação da corrupção é trabalho para várias gerações de aperfeiçoamento democrático e NUNCA será alcançada de um só golpe.
Já aqui vem uma declaração clara de oposição à democracia representativa, tornando-a sinônimo de corrupção. Todos sabemos sobre a corrupção do Parlamento, mas não é ela também presente em igual medida ou até mesmo mais intensa no executivo? Estaria o Judiciário completamente livre da corrupção? A resposta, óbvia, é NÃO e NÃO. A qualidade da democracia decorre do sistema de pesos e contra-pesos dados pelo equilíbrio entre os poderes, gerando uma fiscalização mútua. A eliminação da corrupção é trabalho para várias gerações de aperfeiçoamento democrático e NUNCA será alcançada de um só golpe.
SEMELHANÇA AO COMUNISMO: como se sabe, os regimes comunistas aboliram as
práticas parlamentares, substituindo-as por comitês locais de trabalhadores (na
União Soviética, chamados soviets) que encaminham posicionamentos conforme as
decisões do Partido Comunista, ou seja, há um controle completo do processo
legislativo por parte do Partido.
BRASIL, HOJE: é perceptível um movimento no Brasil atual contrário ao
Parlamento, com a mesma alegação de corrupção feita por NAZISTAS e COMUNISTAS,
em sua época. O que, obviamente, os opositores ao Parlamento não dizem é que,
na sua ausência, alguém irá tomar seu lugar no processo legislativo e aí, sim,
será um escolhido “de cima” e não pelo povo.
b.
“O
primeiro dever do cidadão é trabalhar, física ou intelectualmente. A atividade
do indivíduo não deve prejudicar os interesses do coletivo, mas integrar-se
dentro dessa e para o bem de todos”.
Aqui há a introdução de um elemento exclusivo de ambas as ditaduras
NAZISTAS e COMUNISTAS: O COLETIVISMO. Aliás,
a característica definidora das ditaduras atuais é o apelo ao
coletivismo. É claro que essa consideração basta para escancarar a irmandade
dos dois regimes ditatoriais. A rigor, a diferença entre os dois modelos de
coletivismo é que para o NAZISMO, o coletivo supremo é o Estado, enquanto que
para o COMUNISMO é o Partido o coletivo supremo. É claro que nos regimes
coletivistas ocorre o desaparecimento da consciência individual e o ser humano
desce à pior degradação moral, pois tudo o que faz estará correto, desde que
não se oponha ao coletivo. É abertura
máxima para assassinatos, estupros, encarceramentos, mutilações, proibições,
censuras etc etc.
BRASIL, HOJE: vivemos hoje o triste crescimento dos coletivismos em
detrimento da consciência individual. As pessoas estão perdidas e buscam se
agarram a alguma razão determinada por algum “coletivo”, tais como: gays,
negros, usuários de drogas, índios, feministas, ecologistas, excluídos,
moradores de rua, de religiões afro etc
etc. Basicamente se você tiver algo a dizer fora das “verdades” ditadas por
esses coletivos, simplesmente, será ignorado, quando não estigmatizado. Recentemente, bastou um certo
deputado afirmar, seguindo sua religião, ser contra o “casamento gay” para ser
tachado de monstro ignóbil, pior que os
piores assassinos.
c.
“A
supressão do rendimento dos ociosos e dos que levam uma vida fácil, a supressão
da escravidão do juro”
A oposição (ao menos no discurso) ao chamado “capitalismo financeiro”
está consistentemente presente nas duas ideologias. Seus ideólogos alardeiam que os bancos são movidos por
ganância, que sugam da sociedade e que em nada contribuem para o
desenvolvimento nacional, devendo, pois, serem severamente controlados. Ocorre
que é muito bem sabido por economistas e financistas que os bancos exercem uma
irrigação de recursos no sistema econômico que permitem investimentos de longo
prazo (10, 15, 20 ou 30 anos) fazendo com que a economia flua com estabilidade
e crescimento.
BRASIL, HOJE: a campanha contra os
bancos é diuturnamente empreendida pelos esquerdistas, embora os banqueiros
brasileiros sejam os maiores financiadores dos esquerdistas que estão no poder.
Ironia do destino?
d.
“Pedimos
a nacionalização de todas as empresas que atualmente pertencem a trusts
(multinacionais)”.
Ora, ora. Quantas vezes ouvimos os partidos esquerdistas bradarem contra
as multinacionais? Ouço isso desde criancinha. Como afirmar que um programa que
afirma algo assim seja capitalista ou neoliberal?
BRASIL, HOJE: os comunistas do
Brasil aprenderam as doçuras do grande capital, desde que sigam financiando
suas campanhas e suas ONGs. O inimigo mais abertamente declarado é o grande
capital financeiro e o agronegócio.
e.
“Pedimos
a criação e proteção de uma classe média sã, a entrega imediata das grandes
lojas à administração comunal e o seu aluguel aos pequenos comerciantes a baixo
preço. Deve ser dada prioridade aos pequenos comerciantes e industriais nos
fornecimentos ao Estado, aos L”ander (distritos) ou municípios”.
Aqui, o NAZISMO mostra sua vocação insofismável para o socialismo. É a
repetição da estratégia COMUNISTA de dividir as empresas e entregar suas partes
a corporações sindicais. Foi feito na União Soviética, através dos soviets. Nesse
ponto as duas ideologias não se parecem: são absolutamente a mesma e única!
BRASIL, HOJE: o movimento comunista se concentra em sabotar o direito de
propriedade. É uma estratégia velada, pois não vão se expor prematuramente. Dou
como exemplo as invasões de propriedades rurais e urbanas, os movimentos de
desapropriação, como o Movimento Passe Livre (estatização do transporte público
e tarifa zero). Há, inclusive, um projeto de emenda constitucional determinando que os conflitos de posse
imobiliária deverão primeiramente ser mediados pela “sociedade civil” antes de
qualquer judicialização. Ou seja, o sujeito invade sua propriedade e pronto:
está criado o conflito. Aí, você vai esperar alguma “sociedade civil” mediar o
conflito (e isso pode demorar anos) para só depois requerer a desapropriação
judicial.
f.
“Pedimos
uma reforma agrária adaptada às nossas necessidades nacionais, a promulgação de
uma lei que permite a expropriação, sem indenização, de terrenos para fins de
utilidade pública – a supressão de impostos sobre os terrenos e a extinção da
especulação fundiária.”
Outro ponto de insofismável unidade entre NAZISTAS E COMUNISTAS: uma
reforma agrária baseada na expropriação. Foi feito em praticamente todos os
regimes comunistas: União Soviética, China, Vietnã, Cuba etc etc.
BRASIL, HOJE: talvez seja esse o ponto mais visível do programa
COMUNISTA. Tudo se faz para desorganizar o campo e aplicar uma reforma agrária.
Invasões, destruição de propriedades, matança de animais, sabotagem do direito
de reintegração de posse entre tantos outros. A ironia é que o AGRONEGÓCIO se
tornou a âncora do governo esquerdista, pois possibilitou comida barata e
superávit comercial.
g.
“Pedimos
que o Direito Romano seja substituído por um direito público alemão, pois o
primeiro é servidor de uma concepção materialista do mundo.”
A estratégia de criar um “Direito Nacional”, desvinculado da tradição do Direito
Romano é um passo fundamental no caminho da revolução, seja do NAZISMO, seja do
COMUNISMO. O Direito Romano é baseado na noção de AUTORIA SUBJETIVA: a pessoa
humana é responsável integral por seus atos e detentora de direitos subjetivos.
A cultura revolucionária criou o “direito coletivo” tensionando o “direito
individual”. Assim, quando é útil, aciona-se o “direito coletivo” (estado,
nação, povo, grupos de operários etc) para esmagar o indivíduo. Não foi isso
que fizeram os bolcheviques? Não foi isso que fez a “Juventude Hitlerista”?
BRASIL, HOJE: há tantos “direitos coletivos” vilipendiando a
individualidade que se pode dizer que há uma epidemia. É o MST invadindo e
expropriando o proprietário, é o Movimento Sem Teto invadindo casas e
apartamentos. É o Movimento Gay (nunca confundir com a homossexualidade)
ditando como as famílias devem ser constituídas e como educar seus filhos. É o
movimento indígena querendo separar 1/3 da área nacional para si (500 mil
indígenas). É o movimento negro querendo sobrepor a cor da pele como fonte de
direitos especiais etc etc.
h.
“Pedimos
a luta pela lei contra a mentira política consciente e sua propagação por meio
da Imprensa. Para que se torne possível a criação de uma imprensa alemã,
pedimos que... Os jornais que forem contra o interesse público devem ser
proibidos. Pedimos que se combata pela lei um ensino literário e artístico
gerador da desagregação da nossa vida nacional; e o encerramento das
organizações que contrariem as medidas anteriores”.
Aqui, dois temas caros aos DITADORES, tanto NAZISTAS quanto COMUNISTAS, o
controle da imprensa e da produção artística. O argumento é que o jornal
publicou alguma coisa “contra o interesse público”; ai, ai, ai. Eles sempre
foram caras-de-pau: quem é que vai determinar se o jornal é contra o interesse
público, o governo??!! Vamos relembrar
que na UNIÃO SOVIÉTICA só havia jornal estatal, sendo o principal deles o
PRAVDA. Até hoje em CUBA só há um único jornal: o GRANMA. Sempre foi assim, em
todas as experiências comunistas: imprensa, só estatal! A diferença que se pode
identificar entre os dois modelos é que no NAZISMO, a imprensa não precisava
ser estatal, bastava seguir o governo; já no COMUNISMO, não há espaço para essa
firula: toda a imprensa é estatal.
BRASIL, HOJE: quando a esquerda era oposição, louvava dia-e-noite a liberdade
de imprensa e foi por esta muito ajudado em seu projeto de poder. Quando se
tornou governo, começou a defender o “controle da mídia”. Hoje, está no
PROGRAMA DO PARTIDO, em espaço de destaque: “LUTAR PELA DEMOCRATIZAÇÃO DA MÍDIA”.
Democratização da mídia é eufemismo para controlá-la. Dizem que é o povo e a
sociedade civil quem irá compor as “CÂMARAS DELIBERATIVAS SOBRE A MÍDIA”. Vou
aqui passar uma senha, sem medo de erro: quando o partido esquerdista fala em “sociedade
civil” ele está se referindo a ONGs, CONSELHOS, GRUPOS todos compostos,
financiados e montados por seus companheiros.
i.
“Pedimos
a liberdade no seio do Estado para todas as confissões religiosas, na medida em
que não ponham em perigo a existência do Estado ou não o ofendam o sentimento
moral da raça germânica.”
Como não perceber aqui a perfeita correspondência NAZISTA/COMUNISTA na questão religiosa. A Igreja sempre foi muito perseguida tanto em um quanto n’outro REGIME. Diz a premissa: “as confissões religiosas serão permitidas desde que não representem risco para o estado”. Ora, em uma tal condição, qualquer coisa serve como pretexto para intervenção nessa ou naquela religião. É o esmagamento da liberdade religiosa.
Como não perceber aqui a perfeita correspondência NAZISTA/COMUNISTA na questão religiosa. A Igreja sempre foi muito perseguida tanto em um quanto n’outro REGIME. Diz a premissa: “as confissões religiosas serão permitidas desde que não representem risco para o estado”. Ora, em uma tal condição, qualquer coisa serve como pretexto para intervenção nessa ou naquela religião. É o esmagamento da liberdade religiosa.
BRASIL, HOJE: o partido
esquerdista ainda não avançou o que gostaria, mas já caminhou alguma coisa rumo
ao amordaçamento religioso. A pressão midiática imposta a um crente ou católico
faz com que tudo o que o sujeito defenda, com base na sua fé e nas Escrituras é
apresentado como carregado de ranço, de atraso, de obscurantismo. Parece que o
único comportamento adequado a um homem de Fé Cristã é isolar toda a sua moral
religiosa da vida prática.
j.
“Para
levar tudo isso a bom termo, pedimos a criação de um poder central forte, a
autoridade absoluta do gabinete político sobre a totalidade do Reich e suas
organizações, a criação de câmaras profissionais e de organismos municipais
encarregados da realização dos diferentes L”ander, de leis e bases promulgadas
pelo Reich.”
Se havia alguma dúvida sobre a origem comum do NAZISMO e do COMUNISMO, agora ela se desfaz completamente. PODER CENTRAL FORTE, BASEADO EM CORPORAÇÕES DE
OFÍCIO (SINDICATOS), portanto, longe de um Congresso Representativo, é o eixo
central de distribuição do poder político dos DITADORES, tanto os COMUNISTAS,
quanto os NAZISTAS.
BRASIL,
HOJE: a estratégia está clara. O governo esquerdista corrompe ao máximo o
Parlamento com cargos, verbas, ministérios para que a opinião pública passe a considera-lo
nocivo e dispensável. Assim, no momento oportuno, será apresentada a proposta
de sua eliminação ou subordinação ao executivo. O quê foi o chamado MENSALÃO
senão uma tentativa de corrupção maciça do CONGRESSO?
Procurei resumir de modo
simplificado a UNIDADE FUNCIONAL entre os modelos NAZISTA e COMUNISTA para
resgate de uma realidade histórica que vem
sendo muito manipulada por ardilosos ENGENHEIROS COMPORTAMENTAIS
COMUNISTAS. O objetivo dos estrategistas é colocar em pólos opostos os regimes
NAZISTA e COMUNISTA, quando, na verdade, são irmãos gêmeos univitelinos;
opostos , sim, à DEMOCRACIA REPRESENTATIVA E LIBERAL! Alguém disse e aqui
repito: “O preço da liberdade é a eterna vigilância!”
2 comentários:
Parabéns pela aula de história e atualidades, coisa difícil de vermos nos dias de hoje de total alienação social e cultural!
Muito bom á história
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