terça-feira, 26 de outubro de 2010

PORQUE VOTO NO SERRA






Caro amigo (a),

Quero pedir sua licença e atenção para expor as razões do meu voto no Serra. Sei que nunca falei sobre isso, mas o momento é mais que oportuno: é crucial! Não se trata de maior ou menor desenvolvimento econômico. Essa é uma falsa questão! A dinâmica da economia brasileira garante o controle sobre eventuais aventuras desastrosas de quem quer que venha a ser o Presidente (a isso se dá o nome de "estabilidade econômica", começada no governo Itamar, mantida no governo Fernando Henrique e no governo Lula- basta ver que o presidente do Banco Central nunca foi mudado no governo Lula, apesar de ser “tucano”).

A encruzilhada em que o Brasil se encontra, cujo caminho será decidido nesse próximo 31 de outubro diz respeito aos valores que irão nortear a Nação pelos próximos vinte, trinta anos, enfim, por um período que se estende para a geração de nossos filhos e netos.

Nenhum progresso consistente, nenhuma felicidade duradoura, nenhuma harmonia construtiva podem acontecer em uma sociedade que não cultiva valores morais. São os valores morais que nos adverte contra a máxima: “os fins justificam os meios”. Não é verdade! Buscar fins sem se submeter a meios lícitos é o caminho percorrido por todas as tiranias. Só as sociedades democráticas buscam fins respeitando os meios.

Não se deve esperar que os políticos falem sempre a verdade. Poucas pessoas conseguem ser absolutamente verdadeiras. Mas quando um político (ou grupo político) usa a mentira como método e não como desvio, estamos diante de uma visão traiçoeira, cujo único valor é a conquista do poder. Goebbels, o ministro da propaganda de Hitler, dizia: “uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade”. Na verdade, após o bombardeio da mentira, a sociedade cai exausta e confusa e passa a aceitar a mentira como verdade e a verdade como mentira. A partir daí a colonização das almas estará completa e o povo estará pronto para acreditar nas mentiras mais medonhas. Só a título de exemplo, o ditador norte-coreano Kim Il Sung (o pai), quando de sua morte, não foi enterrado, mas levado por uma infinidade de pássaros para o paraíso nas montanhas! Todos acreditam nisso e ai daquele que ousar descrer. Ao invés de duvidar dessa fantasia, o cidadão norte-coreano apressa-se em aceitar essa e outras mentiras estatais. Já não reage. Colabora docilmente!

Abaixo, elenco algumas razões do voto no Serra:

1- TRANSPARÊNCIA: É menos obscuro. Sabemos quase tudo de sua vida pública (e o essencial sobre sua vida privada), suas ações e idéias políticas. A Dilma mantém na penumbra sua vida familiar (quantos maridos teve? quem é seu parceiro atual?), suas ações na clandestinidade e luta armada (sabe-se que que participou das organizações terroristas COLINA e VAR-PALMARES -onde também atuou o Lamarca-, sabe-se que participou do roubo do COFRE DO ADEMAR (Ademar de Barros Filho), mas não se sabe exatamente quais foram suas ações, atirou, matou, seqüestrou, planejou...).

2- VALORES DEMOCRÁTICOS: o Serra defende a democracia representativa e a liberdade de imprensa como básicos. A Dilma (o PT e todos do Foro de São Paulo) são marxistas-leninistas, ou seja, visam substituir a sociedade pelo Partido. Isso é voltar 80 anos na história. (veja o que está ocorrendo na Venezuela). O PT tem por meta o socialismo e nunca renunciou a isso. Seus modelos são os modelos marxistas de Cuba, China e a antiga União Soviética. Nesses países, socialismo só fez aumentar a miséria e a tirania

3- VALORES MORAIS: A Dilma nunca foi e nem será cristã (a quem ela pensa enganar?). Esse tipo de gente, na sua intimidade, detesta os "valores burgueses": Deus, família, a Lei, a tradição, oposição às drogas, oposição à dessacralização do casamento, oposição ao aborto, amor à verdade e oposição à mentira, ou seja, tudo aquilo que nos faz mais que meros elementos de uma cadeia biológica.

Um abraço

Edson Moreira

domingo, 8 de agosto de 2010

A LEI ANTIPALMADA ESTÁ ERRADA NA FORMA E NO CONTEÚDO




Sobre a lei recentemente encaminhada ao congresso pelo ex-presidente Lula e que agora sobe para sanção da presidente Dilma, que visa criminalizar as chamadas palmadas pedagógicas, é importante aprofundar a análise, vez que a aparente inocência da norma esconde razões e conseqüências de importância ímpar e decisiva para o conjunto da sociedade brasileira, tanto no que alcança a integralidade da família, quanto para a relação sociedade-estado. Abaixo vou esclarecer porque a proposta é um tremendo equívoco, nos seus aspecto formais, em seu conteúdo e em seus objetivos.

EQUIVOCADA EM SEU CONTEÚDO.
A iniciativa parte de uma equivalência errada “palmada = violência”. São coisas distintas. Não me ocorre que qualquer pessoa adulta nunca tenha recebido, quando criança, uma palmada de seus pais e nem por isso sinta ter sido violentada ou apresente comportamentos sociopáticos. Propalar que uma palmada seja traumática para a criança é puro chute; equivale a acreditar que uma criancinha quando está aprendendo a andar e sofre uma daquelas inúmeras quedas nas quais cai sentada ficará por isso paraplégica. Essa crença indica extrema ingenuidade e desconhecimento dos mais elementares rudimentos do desenvolvimento infantil.
Outro erro de conteúdo ainda mais grave e mais acentuado que o anterior é a afirmativa recorrente dos defensores da lei antipalmada de que controlar a criança com uma palmada é introduzi-la no mundo da violência, é a uma forma de induzi-la a aceitar a violência como recurso legítimo no alcance dos objetivos. Assim, por imitação, a criança iria se tornar violenta. Escapa a esses ideólogos que a imitação é somente um dos componente da formação da personalidade, outros fatores aí se somam, inclusive a capacidade que o meio (os pais) tem de controlar a impulsividade e agressividade naturais da criança. Fosse somente a imitação a constituir a personalidade e pautar o comportamento da criança, bastaria um pai bom e tolerante, que nunca estapeasse o filho, para que o filho se tornasse também bom, isto é, uma pessoa pacífica e não agressiva. Mas o que se vê rotineiramente são pais desesperadamente tolerantes, que tudo permitem e fazem para seus filhos. Tolerantes com todas as suas extrapolações; em contraposição a filhos agressivos, violentos e egoístas, não raro descambando para a delinqüência. Não! Os filhos não imitam tudo de seus pais; na verdade, os filhos filtram das influências dos pais aquelas que são adequadas a seus desejos. O que inibe a impulsividade e a agressividade (naturais em toda criança) é o controle que o pai ou a mãe exercem sobre o filho. Nesse sentido, controle é mesmo o objetivo educacional.
Não há, contudo, somente uma única forma de controlar. Esta, depende muito do temperamento, cultura e recursos dos pais. Entre as formas de controle podem ser citados o controle verbal (através do sermão, diálogo, ou da instrução), os castigos físicos como surras e palmadas e os castigos de restrição da liberdade e retirada de privilégios. Alguns desses se tornaram obsoletos, como as surras, outros, sabidamente inócuos com crianças, como os sermões/assertivas verbais e, por fim, o grupo variado dos castigos que hoje são conhecidos e pesquisados e que bem empregados podem se ajustar às várias situações que exigem controle.
Para que a palmada seja completamente abandonada e o controle verbal possa lograr êxito é preciso que este seja capaz de desempenhar as funções ora ocupadas pela palmada. Uma função, em especial, fica muito prejudicada nessa substituição: o controle da desobediência. Há várias situações, cotidianas, em que a criança pequena, tentada por seus impulsos, não será contida por palavras, por mais ásperas e gritadas que sejam. Quem nunca viu uma mãe quase “louca” em um supermercado a suplicar para que o filho devolva a caixa de chocolates à gôndola? Ou crianças rolando de birra no chão ante a negativa da mãe em lhe dar o sorvete? Nessas situações de birra agressiva ou escandalosa e de recusa à obediência é necessária a contenção do comportamento da criança. Ocorre que conter uma criança em situações semelhantes (segurando-lhe os braços, por exemplo-que já é uma ação física) é extremamente cansativo e a criança tende a resistir a essa contenção (se agitando, chorando, chutando, xingando, cuspindo etc) levando os pais a afrouxarem em seu controle. Assim, a conduta de resistência da criança vai sendo aos poucos reforçada, pela exaustão a que levam os pais. Daí para frente, com o repertório de desobediência reforçado, a criança passa a ser “dona” de si e da família, submetendo os pais a seus mimos e caprichos. É preciso ficar claro para essas crianças que sua conduta lhes traz conseqüências desagradáveis, entre as quais, o “castigo da cadeirinha” e, em sua impossibilidade, a palmada pedagógica. Somente a certeza dessa punição pode controlar com eficácia os comportamentos desobedientes da criança pequena. É preciso ficar claro: a criança ser controlada por ações verbais é secundário à aprendizagem de ser controlada por ações físicas.

EQUIVOCADA EM SUA FORMA.
A intrusão do estado no íntimo da ação familiar educativa sinaliza uma direção autoritária (poderia se dizer até mesmo fascista) que visa desqualificar a família como instância autônoma e básica na formação das crianças. Onde passa um boi, passa uma boiada, diz o ditado popular. Uma vez aberto o precedente, o estado poderá se arvorar em regulador de outras situações educacionais: qual a comida devem os pais dar aos filhos?; que programas deverão os filhos ver?; que assuntos os pais poderão aventar com os filhos e quais seriam proibidos?; que castigos os pais poderiam aplicar aos filhos e quais seriam proibidos?; como os pais deveriam regular a iniciação sexual dos filhos e toda a sorte de situações para as quais haveria um jeito “certo” e prescrito por algum especialista burocrático do governo, até que chegássemos finalmente ao momento em que as relações familiares se tornariam baseadas não mais no amor, mas na adequação à lei, esvaziando a família do que tem de mais sagrado: preparação amorosa de cada novo membro da sociedade humana. Um passo nessa direção já foi dado quando se estabeleceu a norma de que o pai que não amar seu filho pode ser condenado a multas e indenizações.
Não se pense aqui que esse absurdo jamais seria alcançado. Na ficção, George Orwell nos dá uma amostra dessa situação em seu terrível, mas imprescindível, 1984. Para aqueles que não acham a ficção argumento válido, exemplifico com a história real. O Camboja revolucionário e a chamada “Revolução Cultural” da China de Mao Tzé Dong. Nesses paraísos, os filhos (ainda crianças) eram braço auxiliar da repressão estatal e não titubeavam em denunciar seus próprios pais ante a presença de qualquer sinal de atividade proibida, como, por exemplo, ler, ou recitar poesias que enfatizassem o “eu” em lugar do “nós”.

EQUIVOCADA EM SEUS OBJETIVOS
Se o objetivo da lei “antipalmada” é mesmo o de proteger a criança de maus tratos praticados por seus pais, então seus efeitos são completamente inócuos, pois já há leis penais que são aplicáveis às várias situações de aviltamento da criança, enquanto que o texto proposto não produz efeitos na justiça penal. Contudo, se o objetivo da lei é o de “conscientizar” os pais de sua responsabilidade e de seu papel, estamos diante de um governo que não sabe o que fazer para evitar que quarenta mil jovens morram por ano no Brasil em crimes decorrentes do tráfico e consumo de drogas, mas se julga competente para ensinar aos pais como devem educar seus filhos. Como são pretensiosos os nossos técnicos estatais! O governo quer proibir a palmada nos filhos, mas acha legítimo a palmada nos pais!
Na verdade, essa é mais uma ação de um grande projeto de reengenharia social que visa: 1º esvaziar o sentido da família tradicional, 2º esvaziar a sociedade dos valores cristãos, 3º implementar o projeto revolucionário marxista-gramsciano, mas este último parágrafo é tema para um próximo post.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

AS FUNDAMENTAIS VITÓRIAS CULTURAIS DO ESQUERDISMO



AS DEZ FUNDAMENTAIS VITÓRIAS CULTURAIS DO ESQUERDISMO


NOTA INTRODUTÓRIA:


Por vitória cultural, entenda-se a validação midiática de uma afirmação que não corresponde à realidade. Uma mentira, portanto, tornada verdade pela repetição insistente de ativistas midiáticos e “formadores de opinião”. Nem todos os que reproduzem essas “verdades” sabem de sua gênese fraudulenta. A rigor, sua maioria acredita piamente nesse discurso: são os fundamentais inocentes úteis, soldados e praças. Contudo, há os astuciosos, que compõem a parte formuladora da estratégia. São os generais da guerra cultural!
Os temas serão postados aos poucos, na medida de sua elaboração. Neste momento apresento as quatro primeiras "vitórias culturais do esquerdismo". As demais virão nos posts seguintes.




PRIMEIRA: O NAZISMO FOI UMA DITADURA DE DIREITA (CAPITALISTA).
A VERSÃO DIFUNDIDA: O mundo é palco de ditaduras, presentes e passadas, sendo o nazismo, a pior de todas, uma ditadura de direita, portanto, engendrada ou apoiada pelos capitalistas liberais.

A VERDADE: O nazismo nem foi a pior de todas as ditaduras e nem de longe se aproxima do liberalismo capitalista. Vejamos: o nazismo vitimou cerca de dez a doze milhões de perseguidos, em sua maioria judeus, ciganos e pentecostes. Somente no período em que a China comunista foi dominada por Mao Tze Dong, entre mortos de fome (para gerar excedente exportável de cereais) e execuções, a conta passa dos oitenta milhões de almas.
Por outro lado, nazismo é uma sigla que significa Nacional Socialismo. Esta observação já deixa claro o norte teórico que subjaz a essa triste experiência da humanidade.
O nazismo está centrado no controle pelo estado tanto da atividade econômica quanto da liberdade individual. Com efeito, o nazismo não abole a atividade empresarial, mas a submete ao controle estatal, através de toda a sorte de regulamentos, licenças e controles, o que torna o empreendimento empresarial uma atividade cartorial que nada tem em comum com o liberalismo econômico. Por outro lado, o indivíduo, como instância dinâmica da sociedade é colocado sob severa repressão. A conduta pessoal, nesse contexto, passa a ser decidida não pela individualidade, mas pelos controladores estatais.
É por demais nítida a semelhança com os princípios socialistas/comunistas: estado forte, indivíduo fraco e, sobretudo, o completo desprezo pela democracia. Nada mais distante do liberalismo capitalista!

SEGUNDA: A BANDIDAGEM É FRUTO DE UM SISTEMA ECONÔMICO INJUSTO.
A VERSÃO DIFUNDIDA: O comportamento delinqüente tem origem nas carências sócio-econômicas dos criminosos. Trata-se de um último recurso, extremo, contra um sistema concentrador da riqueza em mãos de poucos. A violência da concentração de renda produz a violência dos assaltos, seqüestros, assassinatos, tráfico de drogas etc.

A VERDADE: o comportamento delinqüente não está correlacionado com deficiências econômicas, mas a transtornos de caráter e deficiência nos controles sociais. Dados estatísticos, objetivos, portanto, além de estudos criminológicos demonstram que o comportamento criminoso é proporcionalmente igual em todas as classes sócio-econômicas. Simplesmente há mais delinqüentes oriundos das classes mais pobres porque esse seguimento é imensamente mais numeroso que os demais. Há uma ressalva a fazer, contudo. No Brasil, o comportamento delinqüente nos bolsões de pobreza (favelas, periferias etc), tem sido legitimado e, até, incentivado por intelectuais e ativistas esquerdistas. Essa justificativa, quando interiorizada, funciona como um “habeas corpus subjetivo” (aquele fluxo de pensamento, uma consciência má, que vai produzindo um estado de vitimismo interior justificador da transgressão) que poderá findar em aumento da criminalidade. A estratégia esquerdista parece ser essa mesma: quanto mais crimes e descontrole social, maior o argumento de que o sistema não presta, está falido etc. É como um médico maluco que inocula veneno no paciente e depois afirma que o paciente está doente, precisando de seus cuidados etc


TERCEIRA: O POBRE É BOM, POR SER POBRE. O RICO É MAU, POR SER RICO.

A VERSÃO DIFUNDIDA: No Brasil, a idéia de que o pobre seja essencialmente bom só por ser pobre e o rico seja essencialmente mau só por ser rico, está maciçamente entronizada em toda a nossa dramaturgia, literatura, televisão, entre outros. A partir dessa maciça carga de doutrinação, as pessoas começam a repetir a mensagem em sua forma de se comportar e fazer suas escolhas.

A VERDADE: à idéia geral de que o pobre seja essencialmente bom só por ser pobre e o rico seja essencialmente mau só por ser rico não resiste à mais simples análise. É incabível considerar que o caráter da pessoal muda conforme mudam suas posses. O caráter é uma construção que se consolida muito cedo na vida da pessoa, através de suas identificações primárias. A condição financeira sofre oscilações ao longo da vida: quem era rico, pode ter ficado pobre; quem era pobre, pode ter ficado rico. Como poderia o acidental mudar o essencial? Ademais, por verificação própria, quem nunca conheceu um pobre mau-caráter ou um rico reto? A difusão dessa idéia por meios subliminares visa criar uma falsa dicotomia: os pobres contra os ricos! Essa é, aliás, a antinomia revolucionária mais básica e estabelecida nos primórdios da teorização marxista: proletários X capitalistas.


QUARTA: O TERRORISMO SÓ PODE SER VENCIDO PELA TOLERÂNCIA (COM OS TERRORISTAS)
A VERSÃO DIFUNDIDA: O terrorismo é a única resposta possível quando o sistema legal de um país não aceita as reinvindicações de uma minoria ou de uma outra nação. Quanto mais repressão houver, maior será o ressentimento e o incremento dos atos terroristas. Assim, as nações devem lidar com o terrorismo pela via do diálogo e da negociação, nunca com a repressão, como a atual guerra anti-terror!

A VERDADE: O terrorismo consiste no uso da violência contra populações civis sem lhes possibilitar meios ou tempo para a defesa ou proteção. O ato visa mesmo aterrorizar os inocentes para que o sistema legal ceda em suas exigências. É um ato covarde pois não luta contra forças armadas, mas espalha morte e destruição entre pessoas desarmadas, desavisadas e indefesas.
Ceder ao terrorismo, dialogar com terroristas consiste no retorno à barbárie. O terrorismo visa solapar o trato civilizatório dos conflitos. Ao invés de ter a Lei por norma, a chantagem passa a ser a moeda de troca. No limite, ceder à chantagem do terrorismo levaria à uma nova era: a era das hordas primitivas com seus sistemas próprios de justiçamentos. O terrorismo só será vencido quando o mundo civilizado se convencer de que a mínima tolerância é um ato de auto-mutilação.
Mas por que a esquerda investe no diálogo com o terror? Não é somente por serem aliados estratégicos históricos. A ênfase da esquerda na defesa do terror é manter acuada a chamada civilização liberal. Ocupada em se justificar, a civilização capitalista liberal permite ser atacada por diversos flancos. Afinal, é muito mais difícil atacar uma civilização que tem consciência de ser o que de melhor a humanidade produziu do que por abaixo uma civilização que vive em conflito e sentimento de culpa por seu sucesso!
Edson Moreira