terça-feira, 19 de novembro de 2013







É PURO BRASIL!

MINISTRO DO STF JUSTIFICA  MENSALEIRO FUJÃO!

Ministro Marco Aurélio de Melo se compadece da dor do mensaleiro foragido da justiça. O detalhe é que o Ministro foi um dos que votaram por sua condenação. Em especial, o Ministro enfatiza a tristeza de viver em nossas cadeias. Por coerência, o Ministro deveria estender seus cuidados aos outros detentos ou suas preocupações seriam somente com presidiários de pedigree? De qualquer forma, é inédito um Ministro afirmar ser a pena por ele aplicada uma afronta aos direitos humanos. Alguém deveria dizer ao Ministro que compreender atos ilícitos é tarefa de terapeutas (ou padres e pastores). A tarefa do Ministro é cumprir a Lei e fazê-la ser cumprida. Um Ministro meloso, arrependido e condescendente é uma desonra para o STF.


Abaixo as palavras do Ministro:
"Precisamos compreender a angústia de quem está condenado. É ínsito (natural) à pessoa tentar escapar, principalmente conhecendo as condições desumanas das nossas penitenciárias. Então, como ele tinha dupla nacionalidade, ele saiu do Brasil para se ver livre do que seria o recolhimento a uma das penitenciárias. Isso nós precisamos compreender.”


Como diria o saudoso Paulo Francis: “É puro Brasil!”.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

A FALSA DIGNIDADE FERIDA. OU DE RATOS QUE COMEM O QUEIJO, MAS NÃO LIMPAM O BIGODE.






Os petistas estão nervosos. Acreditavam estar acima da Lei, pois se pretendem pessoas boas e justas. Há duas MENTIRAS nessa crença petista que precisam ser devidamente denunciadas. Começo pela PRIMEIRA MENTIRA. Numa república ninguém está acima da Lei. Numa república não há soberanos: todos estão submetidos à Lei. Do Presidente da República ao barnabé mais humilde, todos devem prestar contas de suas  ações que infrinjam  a Lei. Por mais que o sujeito acredite estar cometendo o crime por um motivo justo, humano, popular ou  amoroso, o crime não deixa de ser crime e o autor deve ser responsabilizado. Então, mesmo que, na mais fantasiosa das hipóteses,  os mensaleiros tenham roubado por amor ao povo brasileiro (há gente, de tão perturbada, que acredita nessa tolice!), ainda assim deveriam pagar pelos crimes cometidos. Contudo, essa hipótese amorosa é somente mais um engodo que vai merecer, a seguir,  um detalhamento mais aprofundado.
            A SEGUNDA MEDIDA: os petistas, socialistas que são, são pessoas boas e justas. O socialismo, em todas as suas variações, STALINSTA, MAOÍSTA, de LINHA ALBANESA, nos moldes CUBANOS ou na CHINA de economia de mercado de hoje, SEMPRE, repito SEMPRE produziram o ASSALTO, o ROUBO e o ASSASSINATO em massa. Nunca houve  máquinas de assassinato em massa mais eficientes que a da UNIÃO SOVIÉTICA (20 milhões de cadáveres somente no período stalinista) ou da CHINA MAOÍSTA (70 milhões de mortos em nome da Revolução Proletária). Há um caso que ilustra bem o poder letal das máquinas revolucionárias socialistas. No sudeste asiático há um pequeno país chamado Cambodja. Pois bem, esse país foi varrido nos anos 70 por uma revolução socialista comandada por um grupo denominado Kmer vermelho. A matança era seu norte moral: matavam todos que não aderissem imediatamente sob juramento choroso ao líder do grupo, um pigmeu chamado POL POT. Resultado, em quatro anos, 2/3 (dois terços) da população adulta masculina foi dizimada, só sobreviveram os homens leais ao líder assassino. Isso já é história, mas é sempre necessário lembrar (especialmente aos mais jovens) para evitar que a barbaridade e a truculência se repita.
            Contudo, alguém poderá dizer que esses dados não correspondem à verdade, que eu estou desinformado ou os estou inventando. Não há antídoto para essa desconfiança e a pessoa deverá buscar fontes seguras sobre esses números. De minha parte, eu apresento “O Livro Negro do Comunismo”, editado por Stéphane Courtois. Essa obra é uma coletânea de informações colhidas a partir de dados primários, oficiais das respectivas revoluções, elaborada por um seleto grupo de acadêmicos europeus e publicada nos anos 80.
            Mas para não ficar só nos números, elenco abaixo algumas afirmações dos principais líderes do movimento socialista, que mostram bem sua índole “pacífica, honesta e humana”. (extraídas do artigo de Heitor de Paola, citadas por Olavo de Carvalho).
- “Precisamos odiar. O ódio é a base do comunismo. As crianças devem odiar seus pais se os pais não são comunistas” (Lenin);
- “Somos favoráveis ao terrorismo organizado” (Lenin);
- “O comunismo não é amor. É o martelo com que esmagamos nossos inimigos (Mao);
- “Até agora os camponeses não foram mobilizados, mas através do terrorismo e da intimidação nós os conquistaremos (Che Guevara).
            Portanto, meus caros amigos, sempre que os socialistas assumiram o poder e implementaram seu projeto revolucionário, a expropriação, o roubo, o assassinato e a miséria se tornaram um norte moral.
            Quando agora os PETISTAS MENSALEIROS são pegos com as mãos lambuzadas com o melado da corrupção e após 8 anos são julgados, condenados e, devidamente,  encarcerados vem expor sua falsa dignidade ferida trata-se de mais uma especialidade dos socialistas: o logro e a dissimulação!



quarta-feira, 6 de novembro de 2013

MINISTÉRIO PÚBLICO DE SÃO PAULO EXIGE, EM NOME DOS DIREITOS HUMANOS, QUE O EX “DE MENOR” CHAMPINHA SEJA POSTO EM LIBERDADE, PORQUE ELE JÁ PAGOU PELO CRIME COMETIDO E DEVE VOLTAR À CONVIVÊNCIA SADIA COM A SOCIEDADE.


MINISTÉRIO PÚBLICO DE SÃO PAULO EXIGE, EM NOME DOS DIREITOS HUMANOS, QUE O EX “DE MENOR” CHAMPINHA SEJA POSTO EM LIBERDADE, PORQUE ELE JÁ PAGOU PELO CRIME COMETIDO E DEVE VOLTAR À  CONVIVÊNCIA SADIA COM A SOCIEDADE.







Roberto Aparecido Alves Cardoso, mais conhecido por CHAMPINHA, é aquela besta-fera que em 2003 matou com um tiro na nuca, Felipe Dias Caffé, 19 anos,  e manteve em cárcere privado, sob tortura, além de estupros seguidos, por 5 dias, antes de  matá-la com 15 facadas, a jovem LIANA FRIEDENBACH, 16 anos. Pois bem,  perícias PSICOLÓGICO-PSIQUIÁTRICAS com cluíram que o RECLUSO, hoje com 26 anos, não pode voltar ao convívio social, pois o risco de voltar a matar é enorme.  Perguntado por que havia feito um gesto de tão indizível maldade, o assassino respondeu enfático:  “matei porque deu vontade”.

Pois bem o PROCURADOR do Ministério Público para Cidadania e Direitos Humanos (eu não sabia para servia essa estrovenga, agora sei), Pedro Antônio de Oliveira Machado, se compadeceu da dor e sofrimento do jovem  e  oprimido CHAMPINHA e entrou com uma ação para que esse cidadão de primeira classe seja imediatamente posto em liberdade. Diz esse herói da justiça:

“Os jovens deveriam ser tratados em instituições de saúde adequadas, segundo os preceitos que norteiam o tratamento de suas moléstias e não em uma instituição que se encontra num ‘limbo jurídico’”, alega a ação subscrita pela Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão de São Paulo, pelo Conectas Direitos Humanos, pela Associação Nacional dos Centros de Defesa da Criança e do Adolescente, pelo Instituto de Defesa dos Direitos de Defesa e pelo Conselho Regional de Psicologia da 6ª Região.

Só posso somar com o colunista AUGUSTO NUNES  de VEJA que se dispôs a pagar o salário para que o CHAMPINHA seja motorista do PROCURADOR. Se for aceito também como motorista da família do PROCURARDOR (esposa e filhos) o salário deve ser dobrado. Acredito, que dessa forma, o promotor estará, de fato, contribuindo para a socialização e humanização do CHAMPINHA.

 

 

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

AFINAL, UM OUTRO MUNDO É MESMO POSSÍVEL?

AFINAL, UM OUTRO MUNDO É MESMO POSSÍVEL?
OU SERIA PURA EMBROMAÇÃO?







                        Vemos disseminada, por toda a parte, a expressão “um outro mundo possível”. Embora tenha se tornado um slogan de modas políticas mudancistas, o fato é que as pessoas, de modo geral, parecem mesmo acreditar em “um outro mundo possível”. É necessário lembrar que é esse o princípio de todo movimento revolucionário, embora nem sempre explícito.
                        Busco neste breve post rastrear a origem do movimento revolucionário, suas idéias fundamentais e a real possibilidade de uma transformação que crie “um outro mundo possível”.
                        O traço essencial de todo movimento revolucionário é a mudança não somente da estrutura social e política do mundo e de suas instituições, mas a criação de um novo homem, mais humano, mais moral, mais perfeito!
                        De antemão, é preciso dizer que criar um novo homem é competir com a Criação tal qual consta das Escrituras. Nelas, o homem é criação de Deus, feito à sua imagem e semelhança e que, em razão da queda no pecado, foi expulso do paraíso e lançado na condição da aflição, do erro, do sofrimento  e do pecado.
                        A ideia revolucionária da criação de um outro mundo (e um novo homem) é relativamente recente na história humana. Parece terem sido as revoltas hussitas-taboritas do final do sec XIV e início do sec XV, na Tchcoeslováquia. Embora a justificação de estar a Igreja mergulhada em corrupção fosse plausível, o fato é que o credo milenarista dos hussitas taboritas estabeleceu como meta a execução de todo pecador sobre a face da terra. Esperavam os adeptos, dessa heresia,  limpar o mundo para a segunda vinda de Cristo. Mas retirar o pecado do mundo não é atribuição do "Cordeiro de Deus"? 
                     Dessa ideia inicial de “limpar o mundo do pecado, matando os pecadores” derivou a promessa revolucionária de uma “transformação do homeml” por meios violentos, que garantisse a felicidade das pessoas. Esse “outro mundo possível” é o que viria após as transformações sociais revolucionárias.
                        Aqui cabe a pergunta: pode alguma transformação social livrar o ser humano da dor, do sofrimento e da morte? A resposta, óbvia, é não! Tento novamente: a felicidade das pessoas têm aumentado no curso da história humana? O homem hoje é mais feliz que o homem de cincoenta ou cem anos atrás? É claro que vivemos mais e em melhores condições hoje do que o homem médio de um século atrás, mas sofremos menos? Estamos mais livres da angústia e do desespero? Por acaso ficamos livres de perder os entes queridos para a morte? Ou livres da própria morte? A resposta é não, não e não.
                        Mas poderia uma revolução, criando um novo mundo, nos livrar da tragédia existencial? Um novo homem criado não seria o mesmo egoísta? Não teria desejos? Ninguém magoaria ninguém? E ninguém lutaria pelo poder? A resposta, mais uma vez é não e não. Esse homem perfeito jamais existiria, porque o homem já foi criado com essa estrutura de imperfeição. Acreditar que o homem, com suas revoluções, poderia criar um novo homem é, antes de tudo, uma concepção ateísta, pois criado por Deus o homem já foi. O homem, pois, é criatura de Deus e não o criador do próprio homem.
                        Então estamos fadados à mesmice, séculos afora? Como estrutura humana, sim. Jamais alcançaremos um mundo de felicidade plena. Contudo, a felicidade pessoal é um desafio que se refaz a cada bebê que nasce. O caminho para a felicidade é INDIVIDUAL. Jamais virá do MUNDO ou  de “UM OUTRO MUNDO POSSÍVEL”.
                       

            

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

HIPOCRISIA, IGNORÂNCIA E MÁ-FÉ CONTRA AS PESQUISAS MÉDICAS COM ANIMAIS





                Vivemos uma época em que as pessoas querem parecer boas. É uma epidemia (ou seria uma legião)! O sujeito acorda um belo dia e se descobre bom e que precisa operacionalizar toda essa sua bondade: escolhe uma causa. Escolhe uma causa muito humana e que aperte os corações sensíveis. Escolhe uma causa e dá uma banana para o direito dos outros. Que importa o direito dos outros se minha causa é bacana, humana e sensível.
                Vejamos o caso desse grupo que invadiu e depredou o Instituto Royal, de pesquisas médicas. O que querem aquelas cem pessoas? A libertação dos cachorrinhos de seu cativeiro e a proibição de pesquisas médicas com animais. E o que pensam ou desejam os demais duzentos milhões de brasileiros sobre a consequência desse humanitário gesto? Isso não importa, não é? Mesmo porque a maioria nunca tem voz.
                Então, vou aqui tentar lembrar um pouco as razões das pesquisas com animais e as consequências de sua eliminação.
                As pesquisas estão na base do desenvolvimento de toda sorte de medicamentos, remédios e vacinas. As pessoas, em geral, ignoram os detalhes do desenvolvimento dos princípios ativos medicamentosos. Primeiramente é formulada uma hipótese, que deve ser confirmada, rejeitada ou confirmada parcialmente. Desses resultados iniciais decorrem novas hipóteses que serão propostas e novamente testadas, enfim, o processo vai refinando os resultados até se chegar à formula definitiva. Pois bem, todos esses movimentos preliminares de teste e reteste  são feitos com o uso de animais.  Muitos morrem, muitos são mutilados, muitos adoecem de forma definitiva e precisam ser sacrificados. Mas a verdade é que se esses animais não passassem por esses sacrifícios, milhares de seres humanos deveriam tomar seu lugar na pesquisa, ou seja, a pesquisa com animais poupa vidas humanas. A alternativa seria a paralisia de todas as pesquisas médicas que envolvem animais. O prejuízo para o desenvolvimento de novos medicamentos, nesse caso, seria completo.
                Acho bom pessoas gostarem de cães. Eu mesmo tenho um Shar-pei que demonstra para mim uma afetividade genuinamente humana. Mas não posso, de forma alguma, equiparar um cãozinho a uma pessoa humana. O nome disso é delírio! Usamos o cuidado e o carinho com os bichos (especialmente os cães, para mim) para mais nos humanizarmos, mas se a vida humana perde a dignidade e é colocada abaixo dos cães, há aí um grave problema de distorção da realidade.
                COERÊNCIA E HIPOCRISIA. As pessoas são livres para fazerem suas escolhas, mas não podem ter a  liberdade de impor suas escolhas aos outros, afinal, esses “outros” também devem ser livres, oras. Se essas pessoas são mesmo contra o uso de animais em pesquisas médicas, deveriam se abster de usar antibióticos, anestésicos, vacinas para seus filhos e toda a sorte de medicamentos que usaram animais em sua pesquisa. Assim fazendo, seriam mais coerentes e eu acreditaria mais nelas. Mas se estas pessoas, que querem a abolição do uso de animais em pesquisas médicas, tomam paracetamol quando a cabeça dói, tomam diazepan para controlar a ansiedade, vacinam regularmente seus filhos, fazem fertilização in vitro e muitos outros usos de medicamentos, então, não são ingênuas: são HIPÓCRITAS!




sábado, 5 de outubro de 2013

TÁ FÁCIL DEMAIS!

TÁ FÁCIL DEMAIS!



A imagem acima é de um paraplégico, ou, como se diz, quando em seu instrumento de locomoção, um  “cadeirante”. Cadeirantes sempre despertam certa simpatia e solidariedade das pessoas em geral. São pessoas que buscam superar limitações que a vida impôs e, só por isso, já carregam uma aura de modelo de heroísmo.
Mas o cadeirante da imagem não se encontra aí por motivo de louvor ou solidariedade. Trata-se de um assaltante. Como? Um cadeirante assaltante? Sim senhores. A insólita situação, até há pouco impensável, vem se avolumando nos últimos anos com um grande incremento nos últimos meses. Em São Paulo, só este ano, já se contaram mais de vinte ocorrências. Em Goiânia, também já não é fato inédito os crimes cometidos por cadeirantes: assalto, roubo, furto, formação de quadrilha etc.
A pergunta que não quer calar: Por que? Por que (e como) uma pessoa com capacidade física tão reduzida se presta a uma atividade em que a capacidade física é instrumento fundamental para o, digamos, sucesso?
A resposta, antes de qualquer teoria que algum sociólogo de plantão ponha em circulação é uma só: tá fácil demais!
A legislação branda, a autoridade judiciária permissiva, a incapacidade do aparato repressivo, tudo isso somados, cria uma irresistível expectativa de impunidade. A impunidade é a vitamina do comportamento transgressivo!
Normalmente, a imensa maioria das pessoas é conduzida por valores morais que as contêm a partir de dentro mesmo. Buscam fazer o certo independentemente do cerceamento policial/judiciário. Contudo, uma minoria não tem os valores morais solidamente estabelecidos. São pessoas que são controladas pelo temor de, ao transgredir, serem pegas. Essas pessoas necessitam da expectativa da punição para se controlarem.
É aí nesse nicho minoritário que a criminalidade cresce. E cresce assustadoramente porque, cada vez mais, a expectativa da punição está sendo substituída pela expectativa da impunidade.
A esse lastimável estado de impunidade, soma-se o agravante da disseminação da regra da não reação. Sempre há nos meios de comunicação um especialista a afirmar que o cidadão não deve de forma nenhuma reagir ao agressor, ou seja, deve facilitar ao máximo a conclusão do crime ( a propósito, sempre que vejo a mídia convocar um “especialista” para palpitar, saco logo um rolo de papel higiênico). Penso que a regra deve ser, justamente, o contrário: a reação deve ser o comportamento legítimo e constante, ficando a não reação para situações de excepcional risco. Por outro lado, não reagindo, o cidadão vai ficando cada vez mais frágil e o bandido, cada vez mais à vontade. Ora, ora, então vamos, bovinamente, vencer a alcatéia? Chegamos ao atual estágio porque a bandidagem não encontra resistência no ato e não recebe punição na consequência. E a coisa pode piorar ainda muito, pois, no Brasil, o crime compensa. Tá fácil demais!



terça-feira, 1 de outubro de 2013

LOBÃO: UMA EXPRESSÃO INTELIGENTE!






UMA EXPRESSÃO INTELIGENTE.
             Sempre tive uma certa admiração pelo LOBÃO, apesar de seguirmos em trilhas diferentes. Sabe como é, o LOBÃO é roqueiro e eu, roceiro. Agora, esse mestre contestador do estabilishment  POP-ROCK apresenta, para meu deleite (e acredito que muitos outros) sua nova composição intitulada "EU NÃO VOU DEIXAR”. Trata-se de um rocão de entonações meio panks, cuja letra confronta a covardia da chamada Mídia Ninja (que se apossa do trabalho de artistas iniciantes) e seu braço político, os BLACK BLOCS, cuja atuação mais visível socialmente é, usando máscaras, saírem, em meio a manifestações, a por terror na sociedade, com depredações, vandalismos, badernas e agressões, como se fossem os donos da URBI e, os demais, mera massa de manobra.
             A letra é toda saborosa, mas as partes verdadeiramente deliciosas dizem:

“Mané querendo mudar o mundo
Engenheiro social”, ou
“Rebelde chapa-branca quer que eu cale”

              Realmente, a profusão de rebeldes “chapa-branca”  (aqueles que recebem dinheiro do governo para defendê-lo) é uma epidemia. Não há nenhuma rebeldia em ganhar dinheiro do governo para bater nos opositores. O nome disso é mercenarismo envergonhado!
Abaixo, a letra da canção e para ouvir clique no link: http://www.youtube.com/watch?v=uRWp63iFsNg

Por todos esses anos
Por tudo que eu passei
Por tudo o que eu faço
E ainda o que eu farei,
Não vem com esse papo de hiponga
Que eu não vou deixar

A palavra é minha arma
Minha bala é minha canção
Nem vem mexer com aquilo
Que você não tem noção
Não adianta insistir, meu irmão,
Que eu não vou deixar

Cadê a sua lábia?
Seu tempo se esgotou
Quem foge da conversa
Já perdeu de W.O.
Te aviso companheiro, não se esconda
Que eu não vou deixar

E agora? Aonde está
A banca que você botava?
E agora? De quem é mesmo
O pesadelo que você armava?
E agora? Eu estou aqui e é você
Que foi embora…
E agora ,você deu o fora,
Mas que papelão!

Mané querendo mudar o mundo
Engenheiro social
Tungando a grana de artista
Inventando edital
Direito autoral ele também não quer,
Mas eu não vou deixar
Patrulha e desespero,
Evangelho coletivo
Doutrina de carola estatizado e vendido
Rebelde chapa-branca quer que eu cale
Mas eu não vou deixar

De bem intencionados
Eu não aguento mais
Tem otário se achando valente
Mas quando me vê, mija pra trás

Acabou sua pilantragem, sabe por quê?
Porque eu não vou deixar


terça-feira, 24 de setembro de 2013

ESTATISMO: LEVIATÃ, O MONSTRO DO CAOS, E A GREVE DOS BANCOS



O filósofo Thomas Hobbes (sec XVII) publicou um libelo contra o estado de natural barbárie entre os homens (“todos contra todos”), que deveria ser domado por um acordo, um “contrato social”, no qual cada um cederia uma parcela de seu poder pessoal para a instauração de poder maior e capaz de impor o respeito às regras contratadas. Esse agente supremo seria o estado, a personificação do próprio Leviatã. Parece ter escapado a Hobbes que um estado poderoso iria, necessariamente, criar uma casta de funcionários que teria de ter o poder de fazer valerem as imposições vindas do estado, criando um desequilíbrio na distribuição do poder ainda maior que o encontrado no estado de natureza. Os perigos de um estado forte e guloso só foram desvelados ao longo dos séculos posteriores.
A experiência concreta que tive hoje me trouxe de volta essa leitura que fiz do Leviatã, há mais de vinte anos.
Sucedeu o seguinte. Comprei, de um particular, um carro para meu filho e hoje fomos ao cartório para o reconhecimento das firmas e, em seguida, aos bancos para efetuar o pagamento e receber os documentos e as chaves do carro, dando por finalizada a transação.
                Uma parte do dinheiro estava no  Itaú  e, a outra, na CAIXA. Fomos, primeiro, ao ITAÚ, ag da praça da Nova Suíça (Goiânia-go). Estava fechada em razão da greve. Falei com um e outro,  e logo me apareceu um gerente, atencioso, que me informou não ser possível o saque do numerário, mas colocou à minha disposição a transferência ON-LINE, via TED (transferência eletrônica de créditos). Aceitei e, prontamente, foi feita a transferência do valor para a conta do vendedor do automóvel.
                Em seguida, fomos à CAIXA, ag. Marista (Goiânia – Go), que também se encontrava fechada em razão da greve. Aqui começaram os meus problemas. Havia apenas os vigilantes e um estagiário naquele ambiente anterior à porta-giratória. O estagiário recusou de forma até grosseira a minha entrada para falar com algum dos gerentes e explicar minha situação. Também não aceitou, ele próprio, chamar o gerente para falar comigo. Depois de muito insistir, me passou o telefone do gerente.
                Liguei para o tal gerente, expus a grave situação em que me encontrava (afinal, já havia pago a metade do valor do carro, com a transferência feita através do ITAÚ  e precisava completar o pagamento para pegar as chaves e a documentação do veículo). Qual nada! O dito gerente, sempre com a voz de quem está dando ordens a um subalterno, declarou enfático: “não vou fazer nenhuma transferência, a greve está muito fechada aqui na ag Marista”. Voltei a explicar-lhe o quão delicada era a situação, com possibilidade, inclusive do prejuízo dos valores já pagos, mas o “gerente” manteve-se irredutível e sempre com aquele jeito repugnante de quem faz ares de estar recusando um pedido de favor.
                Moral da história: tivemos de fazer, eu e o vendedor, um acordo. Levamos o carro para a garagem de sua casa e as chaves e os documentos ficaram comigo. Essa patética situação irá perdurar até que a greve da CAIXA seja suspensa. É mole! Eu fio com as chaves e o documento do veículo e o carro fica trancado na garagem do vendedor.
                A diferença de tratamento entre os dois bancos, ambos em greve, é reveladora dos dois modos de perceber a relação estado/sociedade. Pelo primeiro, a sociedade é vista como cliente, que tem poder decisório e, por isso, deve ser atendida e satisfeita. O segundo modo revela uma relação de subordinação da sociedade ao estado. Ou seja, o estado manda e a sociedade obedece.
                É claro que isso é uma horrível, autoritária e distorcida  visão, pois “o estado nada dá que antes não tenha tirado da sociedade”. Talvez seja por isso que meu espírito libertário nunca tenha se adaptado a trabalhar  em um banco estatal, apesar dos dezoito anos que ali permaneci.
                O estatismo é uma doença da alma, pois acredita que a sociedade deve servir ao governo e não o contrário.

                É esse o vírus que infecta o serviço público no Brasil, desde as capitanias hereditária. O desinfetante é a consciência e a crítica permanentes. A luta contra o estado-tirânico é a verdadeira lula pela liberdade e democracia! Quanto maior o estado, maior o despotismo

terça-feira, 6 de agosto de 2013

AFINAL, O PROBLEMA DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA É A FALTA DE VERBAS OU MÁ GESTÃO?




AFINAL, O PROBLEMA DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA É A FALTA DE VERBAS OU MÁ GESTÃO?
                Sempre se vê, por toda a parte, a defesa de mais verbas para a educação. Parece, mesmo, que com mais verbas, poderíamos equipar melhor as escolas e pagar melhor os professores, melhorando, ao cabo, os resultados da educação brasileira. Há, no Congresso Nacional, uma lei que determina a destinação de 10% do PIB para a educação, uma outra, determina que o dinheiro do pré-sal seja inteiramente destinado à educação.
                Contudo, uma pergunta deve ser feita: SE O PROBLEMA DA EDUCAÇÃO NÃO FOR FALTA DE VERBAS, O AUMENTO DA VERBA NÃO IRÁ PIORAR O SISTEMA TODO? Não é verdade que mais dinheiro para um sistema corrupto aumenta a corrupção? Da mesma forma, não seria também verdade que mais dinheiro para um sistema ineficiente aumenta sua ineficiência?
                Por tudo isso, antes de se falar em AUMENTO DA VERBA PARA A EDUCAÇÃO, devemos nos ocupar das CAUSAS DA INEFICIÊNCIA DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA.
                Em um primeiro ataque à questão, é importante fazer um comparativo entre o gasto do Brasil com educação e o gasto de  nações que experimentaram rápido desenvolvimento educacional em tempos recentes. Veja o gráfico abaixo:

Investimento em educação – percentual do PIB – média de 1970 -2012


Fonte: UNESCO

COMENTANDO OS DADOS DO GRÁFICO:
1 – O Brasil já gasta NO PRESENTE mais em educação que a maioria dos países desenvolvidos. Efetivamente, só fica um pouco atrás da Inglaterra (também dos EUA e EU);
2- Duplicar o gasto em educação (meta visada pela legislação emergente), passando dos atuais 5% do PIB para os 10 % do PIB tornará o BRASIL o primeiro do mundo em gastos com educação;
3- Mas se o Brasil já gasta hoje mais que os países desenvolvidos, então não parece ser mesmo a verba o problema da educação brasileira;
4- Compare, por exemplo,  o gasto da Coréia do Sul (3,8% do PIB). É muito inferior ao brasileiro (5% do PIB) e a qualidade de sua educação é infinitamente superior;

CONCLUINDO:
Os dados acima apresentados são da UNESCO e parecem não deixar dúvida: a baixa qualidade da educação brasileira não é uma questão de falta de VERBA, pois países com investimentos educacionais nitidamente inferiores têm uma qualidade educacional muito superior à brasileira.
Não sendo, pois, o problema da educação brasileira uma questão de insuficiência de verba, duas questões se apresentam: primeiro,  aumentar a verba, vai aumentar a ineficiência, pois os indivíduos que se beneficiam do atual quadro, terão aumentado seu poder para impor a manutenção do atual sistema. Segundo, a pergunta que não cala: não sendo a carência de recursos, qual seria, então, a principal causa da nossa ineficiência educacional? Arrisco-me, sem muito medo de erro, a apontar as três principais causas de nossa indigência educacional:
1 – FALTA DE MERITOCRACIA: sistema de promoção do aluno avesso a testes conclusivos;
2 – FALTA DE DISCIPLINA: a escola e o professor perderam a capacidade de determinar as condutas aceitáveis;
3 – FALTA DE PREPARAÇÃO DO DOCENTE: o docente raramente é avaliado, testado e estimulado a melhorar de suas capacitações.

Cada um desses fatores será objeto de um post futuro, onde detalharei como travam o desempenho da educação brasileira.










domingo, 28 de julho de 2013

UM POUCO SOBRE CIVILIZAÇÃO E BARBÁRIE



UM POUCO SOBRE CIVILIZAÇÃO E BARBÁRIE









Não há nenhuma novidade no que vou dizer, mas é importante lembrar. No ser humano concorrem dois princípios básicos: o princípio civilizatório, que busca a realização dos valores mais elevados, como respeito, cuidado, amor, dignidade, harmonia e paz. O outro princípio busca as realizações mais egoístas e animais, como a sexualidade, a agressividade, a beligerância e, no extremo, o desejo de exterminar o outro.
Porque trago isso aqui para este meu blog?
Veja essas imagens acima? Observe as duas fotos de cima? Observe as duas fotos de baixo? As primeiras são de uma “manifestação” autodenominada “Marcha das Vadias”. As últimas, fotografias da Jornada Mundial da Juventude encerrada neste domingo, no Rio de Janeiro.
Mas o que pretende  mesmo a “Marcha das Vadias”? Fui a seu site oficial marcha das vadias.org buscar informações. Lá pude constatar que seu objetivo principal é a legalização do aborto indiscriminado. Sou contra a legalização do aborto, mas ninguém precisa concordar comigo se é questão de opinião e por isso não vou discutir aqui e agora a questão do aborto. O ponto aqui é outro: como lutar por suas crenças?
As autodenominadas “vadias” podem lutar pelo que bem quiserem (de resto, previsto na Constituição), mas será que nenhum limite deve ser respeitado? Não é uma afronta mulheres peladas com frases acintosas a santos católicos e à Nossa Senhora se meterem em uma celebração católica? Houve, também,  “vadios” quebrando crucifixos e pisoteando imagens de Nossa Senhora Aparecida. Pense você: fosse o contrário, católicos se metendo em “marchas de abortistas” ou “paradas de orgulho gay” e afrontando os abortistas e o gays exibicionistas (a imensa maioria dos gays não é exibicionista) seria aceitável? Então porque o contrário deve ser? Aqui, demonstro e denuncio os “dois pesos, uma medida” da imprensa brasileira, totalmente submetida às chamadas minorias influentes. Calam-se quando o afrontado é uma religião ou um grupo conservador, mas esguelam a mais não poder quando os ativistas recebem qualquer tipo de contrariedade.
Mais uma reflexão. Havia 3 milhões de católicos na praia de Copacabana e mil (isso mesmo, 1 milzinho)  “vadias”. Nenhuma delas recebeu sequer um beliscão. Ficaram ali afrontando e sendo solenemente desprezadas. Pergunto a você: fosse o contrário, o que ocorreria a mil católicos em meio a 3 milhões de ativistas abortistas/etc? Seriam xingados? Seriam maltratados? Seriam espancados? Seriam linchados? Ou seriam tudo isso?
Aqui cabe a pergunta: quem são mesmos os intolerantes? Quando você, seja qual for seu credo, ouvir dizer que “os católicos são intolerantes” ou “os evangélicos são intolerantes” pense na cena relatada: três milhões de católicos  protegendo, de verdade,  mil “democratas” de mentira. Quem está com a civilização? Quem está com a barbárie?


quinta-feira, 18 de julho de 2013

AFINAL, O NAZISMO É OPOSTO AO COMUNISMO OU SEU IRMÃO GÊMEO? – UMA QUESTÃO HISTÓRICA MUITO MAL CONTADA!



NAZISMO: 12 milhões de assassinatos (judeus, ciganos e outras religiões)
COMUNISMO:  chinês: 70 milhões de mortos
                               Soviético: 20 milhões de mortos             
                                Cambodjano: 2/3 da população masculina adulta
As torpezas do nazismo (nacional-socialismo) são por demais conhecidas, mas nunca é demais reforçar a repugnância que nos causam os horrores da guerra e o extermínio de 8 milhões de judeus em câmaras de gás ou mortos de doença ou fome nos campos de concentração. Contudo, não se dá o mesmo destaque aos crimes cometidos pelas ditaduras comunistas, como a soviética, contando 20 milhões de mortos, a chinesa, com  cerca de 70 milhões de mortos, principalmente pelo sequestro dos cereais das vilas para serem trocados por armas. Um pequeno país do sudeste asiático é exemplo acabado de quão sanguinário é o comunismo. Esse pequeno país, chamado Cambodja sofreu uma revolução comunista nos anos 70, dirigida por um pigmeu chamado POL POT. Pois bem, esse assassino que se queria humanista eliminou 2/3 (dois terços) da população adulta masculina do país em menos de 5 anos. O país se tornou uma nação de mulheres, velhos e crianças. Homem adulto, só no exército.
Até aí, nenhuma novidade. É simples ocultação estratégica esquerdista, facilmente desmascarada. Entretanto, uma visão por demais generalizada, cuja penetração e domínio na forma de pensar do brasileiro mediano, muito mais grave e difícil de ser desmentida é a propaganda que coloca em lados opostos NAZISTAS e COMUNISTAS. Aqueles, seriam de direita, com uma orientação pró-capitalismo liberal, enquanto os comunistas seriam anticapitalistas. Portanto, visões políticas opostas.
Neste artigo, vou evidenciar que ambos os modelos de ditadura são extremamente próximos um do outro e severamente distantes da democracia liberal/conservadora. Para esse fim, vou elencar  alguns elementos dos “25 pontos de fundação do partido nazista, de 1923 (Nationalsozialistische Deutsche Arbeiterpartei  NSDAP)” e analisá-los, comparando-os com os princípios e práticas comunistas. Também faço algumas observações pertinentes ao Brasil de hoje:
a.      “Nós combatemos a prática parlamentar, origem da corrupção, de atribuição de lugares por relações de Partido sem importar o caráter ou a capacidade”
Já aqui vem uma declaração clara de oposição à democracia representativa, tornando-a sinônimo de corrupção. Todos sabemos sobre a corrupção do Parlamento, mas não é ela também presente em igual medida ou até mesmo mais intensa no executivo? Estaria o Judiciário completamente livre da corrupção? A resposta, óbvia, é NÃO e NÃO. A qualidade da democracia decorre do sistema de pesos e contra-pesos dados pelo equilíbrio entre os poderes, gerando uma fiscalização mútua. A eliminação da corrupção é trabalho para várias gerações de aperfeiçoamento democrático e NUNCA será alcançada de um só golpe.
SEMELHANÇA AO COMUNISMO: como se sabe, os regimes comunistas aboliram as práticas parlamentares, substituindo-as por comitês locais de trabalhadores (na União Soviética, chamados soviets) que encaminham posicionamentos conforme as decisões do Partido Comunista, ou seja, há um controle completo do processo legislativo por parte do Partido.
BRASIL, HOJE: é perceptível um movimento no Brasil atual contrário ao Parlamento, com a mesma alegação de corrupção feita por NAZISTAS e COMUNISTAS, em sua época. O que, obviamente, os opositores ao Parlamento não dizem é que, na sua ausência, alguém irá tomar seu lugar no processo legislativo e aí, sim, será um escolhido “de cima” e não pelo povo.

b.     “O primeiro dever do cidadão é trabalhar, física ou intelectualmente. A atividade do indivíduo não deve prejudicar os interesses do coletivo, mas integrar-se dentro dessa e para o bem de todos”.
Aqui há a introdução de um elemento exclusivo de ambas as ditaduras NAZISTAS e COMUNISTAS: O COLETIVISMO. Aliás,  a característica definidora das ditaduras atuais é o apelo ao coletivismo. É claro que essa consideração basta para escancarar a irmandade dos dois regimes ditatoriais. A rigor, a diferença entre os dois modelos de coletivismo é que para o NAZISMO, o coletivo supremo é o Estado, enquanto que para o COMUNISMO é o Partido o coletivo supremo. É claro que nos regimes coletivistas ocorre o desaparecimento da consciência individual e o ser humano desce à pior degradação moral, pois tudo o que faz estará correto, desde que não se oponha ao coletivo. É  abertura máxima para assassinatos, estupros, encarceramentos, mutilações, proibições, censuras etc etc.
BRASIL, HOJE: vivemos hoje o triste crescimento dos coletivismos em detrimento da consciência individual. As pessoas estão perdidas e buscam se agarram a alguma razão determinada por algum “coletivo”, tais como: gays, negros, usuários de drogas, índios, feministas, ecologistas, excluídos, moradores de rua, de religiões afro  etc etc. Basicamente se você tiver algo a dizer fora das “verdades” ditadas por esses coletivos, simplesmente, será ignorado, quando não  estigmatizado. Recentemente, bastou um certo deputado afirmar, seguindo sua religião, ser contra o “casamento gay” para ser tachado de  monstro ignóbil, pior que os piores assassinos.

c.      “A supressão do rendimento dos ociosos e dos que levam uma vida fácil, a supressão da escravidão do juro”
A oposição (ao menos no discurso) ao chamado “capitalismo financeiro” está consistentemente presente nas duas ideologias. Seus ideólogos  alardeiam que os bancos são movidos por ganância, que sugam da sociedade e que em nada contribuem para o desenvolvimento nacional, devendo, pois, serem severamente controlados. Ocorre que é muito bem sabido por economistas e financistas que os bancos exercem uma irrigação de recursos no sistema econômico que permitem investimentos de longo prazo (10, 15, 20 ou 30 anos) fazendo com que a economia flua com estabilidade e crescimento.
BRASIL, HOJE:  a campanha contra os bancos é diuturnamente empreendida pelos esquerdistas, embora os banqueiros brasileiros sejam os maiores financiadores dos esquerdistas que estão no poder. Ironia do destino?

d.     “Pedimos a nacionalização de todas as empresas que atualmente pertencem a trusts (multinacionais)”.
Ora, ora. Quantas vezes ouvimos os partidos esquerdistas bradarem contra as multinacionais? Ouço isso desde criancinha. Como afirmar que um programa que afirma algo assim seja capitalista ou neoliberal?
BRASIL, HOJE:  os comunistas do Brasil aprenderam as doçuras do grande capital, desde que sigam financiando suas campanhas e suas ONGs. O inimigo mais abertamente declarado é o grande capital financeiro e o agronegócio.

e.      “Pedimos a criação e proteção de uma classe média sã, a entrega imediata das grandes lojas à administração comunal e o seu aluguel aos pequenos comerciantes a baixo preço. Deve ser dada prioridade aos pequenos comerciantes e industriais nos fornecimentos ao Estado, aos L”ander (distritos) ou municípios”.
Aqui, o NAZISMO mostra sua vocação insofismável para o socialismo. É a repetição da estratégia COMUNISTA de dividir as empresas e entregar suas partes a corporações sindicais. Foi feito na União Soviética, através dos soviets. Nesse ponto as duas ideologias não se parecem: são absolutamente a mesma e única!
BRASIL, HOJE: o movimento comunista se concentra em sabotar o direito de propriedade. É uma estratégia velada, pois não vão se expor prematuramente. Dou como exemplo as invasões de propriedades rurais e urbanas, os movimentos de desapropriação, como o Movimento Passe Livre (estatização do transporte público e tarifa zero). Há, inclusive, um projeto de emenda constitucional  determinando que os conflitos de posse imobiliária deverão primeiramente ser mediados pela “sociedade civil” antes de qualquer judicialização. Ou seja, o sujeito invade sua propriedade e pronto: está criado o conflito. Aí, você vai esperar alguma “sociedade civil” mediar o conflito (e isso pode demorar anos) para só depois requerer a desapropriação judicial.

f.      “Pedimos uma reforma agrária adaptada às nossas necessidades nacionais, a promulgação de uma lei que permite a expropriação, sem indenização, de terrenos para fins de utilidade pública – a supressão de impostos sobre os terrenos e a extinção da especulação fundiária.”
Outro ponto de insofismável unidade entre NAZISTAS E COMUNISTAS: uma reforma agrária baseada na expropriação. Foi feito em praticamente todos os regimes comunistas: União Soviética, China, Vietnã, Cuba etc etc.
BRASIL, HOJE: talvez seja esse o ponto mais visível do programa COMUNISTA. Tudo se faz para desorganizar o campo e aplicar uma reforma agrária. Invasões, destruição de propriedades, matança de animais, sabotagem do direito de reintegração de posse entre tantos outros. A ironia é que o AGRONEGÓCIO se tornou a âncora do governo esquerdista, pois possibilitou comida barata e superávit comercial.

g.     “Pedimos que o Direito Romano seja substituído por um direito público alemão, pois o primeiro é servidor de uma concepção materialista do mundo.”
A estratégia de criar um “Direito Nacional”, desvinculado da tradição do Direito Romano é um passo fundamental no caminho da revolução, seja do NAZISMO, seja do COMUNISMO. O Direito Romano é baseado na noção de AUTORIA SUBJETIVA: a pessoa humana é responsável integral por seus atos e detentora de direitos subjetivos. A cultura revolucionária criou o “direito coletivo” tensionando o “direito individual”. Assim, quando é útil, aciona-se o “direito coletivo” (estado, nação, povo, grupos de operários etc) para esmagar o indivíduo. Não foi isso que fizeram os bolcheviques? Não foi isso que fez a “Juventude Hitlerista”?
BRASIL, HOJE: há tantos “direitos coletivos” vilipendiando a individualidade que se pode dizer que há uma epidemia. É o MST invadindo e expropriando o proprietário, é o Movimento Sem Teto invadindo casas e apartamentos. É o Movimento Gay (nunca confundir com a homossexualidade) ditando como as famílias devem ser constituídas e como educar seus filhos. É o movimento indígena querendo separar 1/3 da área nacional para si (500 mil indígenas). É o movimento negro querendo sobrepor a cor da pele como fonte de direitos especiais  etc etc.

h.      “Pedimos a luta pela lei contra a mentira política consciente e sua propagação por meio da Imprensa. Para que se torne possível a criação de uma imprensa alemã, pedimos que... Os jornais que forem contra o interesse público devem ser proibidos. Pedimos que se combata pela lei um ensino literário e artístico gerador da desagregação da nossa vida nacional; e o encerramento das organizações que contrariem as medidas anteriores”.
Aqui, dois temas caros aos DITADORES, tanto NAZISTAS quanto COMUNISTAS, o controle da imprensa e da produção artística. O argumento é que o jornal publicou alguma coisa “contra o interesse público”; ai, ai, ai. Eles sempre foram caras-de-pau: quem é que vai determinar se o jornal é contra o interesse público, o governo??!!  Vamos relembrar que na UNIÃO SOVIÉTICA só havia jornal estatal, sendo o principal deles o PRAVDA. Até hoje em CUBA só há um único jornal: o GRANMA. Sempre foi assim, em todas as experiências comunistas: imprensa, só estatal! A diferença que se pode identificar entre os dois modelos é que no NAZISMO, a imprensa não precisava ser estatal, bastava seguir o governo; já no COMUNISMO, não há espaço para essa firula: toda a imprensa é estatal.
BRASIL, HOJE: quando a esquerda  era oposição, louvava dia-e-noite a liberdade de imprensa e foi por esta muito ajudado em seu projeto de poder. Quando se tornou governo, começou a defender o “controle da mídia”. Hoje, está no PROGRAMA DO PARTIDO, em espaço de destaque: “LUTAR PELA DEMOCRATIZAÇÃO DA MÍDIA”. Democratização da mídia é eufemismo para controlá-la. Dizem que é o povo e a sociedade civil quem irá compor as “CÂMARAS DELIBERATIVAS SOBRE A MÍDIA”. Vou aqui passar uma senha, sem medo de erro: quando o partido esquerdista fala em “sociedade civil” ele está se referindo a ONGs, CONSELHOS, GRUPOS todos compostos, financiados e montados por seus companheiros.

i.       “Pedimos a liberdade no seio do Estado para todas as confissões religiosas, na medida em que não ponham em perigo a existência do Estado ou não o ofendam o sentimento moral da raça germânica.”
Como não perceber aqui a perfeita correspondência NAZISTA/COMUNISTA na questão religiosa. A Igreja sempre foi muito perseguida tanto em um quanto n’outro REGIME. Diz a premissa: “as confissões religiosas serão permitidas desde que não representem risco para o estado”. Ora, em uma tal condição, qualquer coisa serve como pretexto para intervenção nessa ou naquela religião. É o esmagamento da liberdade religiosa.
BRASIL, HOJE:  o partido esquerdista ainda não avançou o que gostaria, mas já caminhou alguma coisa rumo ao amordaçamento religioso. A pressão midiática imposta a um crente ou católico faz com que tudo o que o sujeito defenda, com base na sua fé e nas Escrituras é apresentado como carregado de ranço, de atraso, de obscurantismo. Parece que o único comportamento adequado a um homem de Fé Cristã é isolar toda a sua moral religiosa da vida prática.

j.       “Para levar tudo isso a bom termo, pedimos a criação de um poder central forte, a autoridade absoluta do gabinete político sobre a totalidade do Reich e suas organizações, a criação de câmaras profissionais e de organismos municipais encarregados da realização dos diferentes L”ander, de leis e bases promulgadas pelo Reich.”
Se havia alguma dúvida sobre a origem comum do NAZISMO e do COMUNISMO, agora ela se desfaz completamente. PODER CENTRAL FORTE, BASEADO EM CORPORAÇÕES DE OFÍCIO (SINDICATOS), portanto, longe de um Congresso Representativo, é o eixo central de distribuição do poder político dos DITADORES, tanto os COMUNISTAS, quanto os NAZISTAS.
BRASIL, HOJE: a estratégia está clara. O governo esquerdista corrompe ao máximo o Parlamento com cargos, verbas, ministérios para que a opinião pública passe a considera-lo nocivo e dispensável. Assim,  no  momento oportuno, será apresentada a proposta de sua eliminação ou subordinação ao executivo. O quê foi o chamado MENSALÃO senão uma tentativa de corrupção maciça do CONGRESSO?
Procurei resumir de modo simplificado a UNIDADE FUNCIONAL entre os modelos NAZISTA e COMUNISTA para resgate de uma realidade histórica que vem  sendo muito manipulada por ardilosos ENGENHEIROS COMPORTAMENTAIS COMUNISTAS. O objetivo dos estrategistas é colocar em pólos opostos os regimes NAZISTA e COMUNISTA, quando, na verdade, são irmãos gêmeos univitelinos; opostos , sim, à DEMOCRACIA REPRESENTATIVA E LIBERAL! Alguém disse e aqui repito: “O preço da liberdade é a eterna vigilância!”



quarta-feira, 10 de julho de 2013

A CRISE NO BRASIL: A VERDADE DO PROBLEMA OU O PROBLEMA DA VERDADE!



o que há em comum com essas três imagens?



A CRISE NO BRASIL: A VERDADE DO PROBLEMA OU O PROBLEMA DA VERDADE!
As manifestações recentes no Brasil expressam sentimentos e percepções das pessoas sobre o Brasil que não parecem ter sido devidamente compreendidos em toda sua extensão. Procuro aqui, a partir dos sinais observáveis, rastrear suas motivações mais centrais no seio da população brasileira.
            Começando pelo começo. Ali, no início, temos um grupo esquerdista radical chamado “Movimento Passe Livre”. O que queriam eles (como em geral todos os movimentos esquerdistas querem): em um primeiro momento atacar o governo Alckmin (São Paulo); visavam fomentar o descontentamento popular que viria a facilitar a conquista do governo nessa eleição de 2014 (isso está inteiramente documentado). A longo prazo, o movimento trabalha pela “socialização” do transporte público, ou seja, estatizar as empresas de ônibus e tornar o serviço gratuito.
            Contudo, as manifestações cresceram, a agenda ampliou-se e esse grupo iniciante – Movimento Passe Livre – perdeu o controle da convocação e gerenciamento de novas manifestações. De certa forma, as pessoas passaram a se autodeterminar, encontrar seu próprio tema e investir em manifestações plurais. Assim, a agenda que era exclusiva do valor das passagens passou a incluir o péssimo serviço do transporte, avançou na questão da saúde pública (de resto, um  sumidouro do dinheiro público para um atendimento precaríssimo), concentrou-se na qualidade (falta) da escola pública (hoje, nada mais que fábrica da “cidadania analfabeta”) e aferrou-se ao tema da corrupção que assola a Nação de norte a sul e desse tema não mais saiu.
            O tema da corrupção pegou os políticos em cheio. A classe toda foi questionada, embora alguns tenham catalisado a contestação maior (Dilma, Cabral, Renan e Haddad, entre outros). O fato é que nosso país se tornou o império do faz-de-conta que a realidade, como sempre faz, acabaria por restaurar a verdade. Vejamos. Não é verdade que a publicidade do governo nos passa uma imagem de um Brasil maravilhoso, com uma educação primorosa, estradas excelentes,  saúde pública “à beira da perfeição”, combate “incansável” à corrupção, entre outras belezas, como sediar a COPA de 2014 e as OLIMPÍADAS de 2016? Eta Brasil vigoroso, haja progresso! É muito difícil à pessoa mediana não ser traída por esse clima criado pela propaganda oficial e embarcar na ilusão do BRASIL PERFEIÇÃO, BRASIL POTÊNCIA!
            A REALIDADE SEMPRE SE IMPÕE. Por mais que uma pessoa queira viver em uma ilusão, a realidade não cessa de existir. Essa condição dada pelo real implica, por parte do sujeito, um enorme esforço de “fuga-esquiva” para não “bater de frente” com a realidade. Como no caso de um amigo falso e interesseiro que vai aprontando e o sujeito faz um enorme esforço para não perceber os sinais e ações que denotam a inadequação daquela amizade. Por mais que se esforce e queira manter a amizade, chegará ao momento em que toda a ilusão será diretamente confrontada com a realidade e a amizade explodirá (observe o exemplo do genial artista pop Michael Jackson e sua vida fantasiosa na Terra do Nunca). Mutatus mutandi, quando o ilusionista é o governo e o iludido é a população, não é o povo quem empreende o esforço de luta-esquiva, mas o sistema governo é quem o faz. E o faz filtrando tudo aquilo que toma corpo no ambiente de comunicação de massa (rádio, tvs, jornais e net). Para isso, usa, por um lado, o controle (por meio do assédio financeiro) dos agentes de mídia e, por outro, a produção e difusão de uma “boa notícia” oposta aos fatos. Para ilustrar o que afirmo, dou os seguintes exemplos. Entre 2005 e 2006, o governo do Presidente Lula passou por uma crise de confiança avassaladora desencadeada pelo chamado “escândalo do Mensalão”. Muito bem, o que fez o governo, logo após o “esfriamento” midiático do tema? Contratou uma “boa nova”: a autossuficiência brasileira em petróleo. Fotos do Presidente sujando as mãos com o “ouro negro” saiu em todas as televisões, jornais, revistas, blogs da internet em uma ação coordenada e maciça. Tática: as notícias ruins começaram a ser barradas enquanto que a “boa nova” sobre o petróleo foi difundida exaustivamente em todos os quadrantes e mídias nacionais. A consequência, todos sabem, foi a elevação às alturas da popularidade do Presidente Lula. É claro que foi tudo uma ação ilusionista pois somente nos três primeiros meses deste ano, o Brasil gastou quase quatro bilhões de dólares para pagar o petróleo importado. A autossuficiência jamais fora alcançada! Detalho outro exemplo desse mecanismo. Nesse mesmo 2006, o Brasil vivia, como sempre, mergulhado em denúncias de deficiências na área da saúde. O Presidente Lula, durante a inauguração de um serviço de pronto-socorro em um hospital público de Porto Alegre, declarou taxativamente “Eu acho que não está longe da gente a atingir a perfeição no tratamento de saúde neste país". Consequência: as matérias críticas foram para a geladeira enquanto que o tom ufanista de perfeição do sistema público de saúde dominou toda a agenda dos vários veículos de mídia. Falar das deficiências do SUS passou a ser quase um ato de traição à pátria. Contudo, sempre se soube que a saúde no Brasil era péssima, somente não havia um mecanismo de simbolizar isso ao grande público.
            O mesmo mecanismo foi adotado em amplas áreas do serviço público. Saúde, educação, justiça, estradas, combate aos danos da seca, saneamento básico etc etc. Ao final, criou-se um paralelismo entre dois mundos: o mundo da ilusão (onde o Brasil é róseo) e o mundo real (a dureza do dia-dia na saúde, estradas, transportes, educação etc). O sistema de fuga-esquiva foi se intensificando na mesma medida em que as precariedades foram se tornando mais sensíveis e perceptíveis, até o ponto em que a realidade, como sempre acontece, se impôs e as pessoas começaram enxergar a realidade crua e nua. Foi uma operação de desilusão e revolta dessa natureza o fator motivador mais profundo das presentes manifestações de rua.
            Podemos agora, com mais profundidade, entender a situação de revolta atual como uma crise da verdade. No Brasil, o amor pela verdade foi atirado no lixo; tudo passou a um mero jogo de versões: quem pode mais se impor aos meios de comunicação se sagra vitorioso, sendo ou não verdadeiro. É a revolta  contra o beco-sem-saída de não ter a verdade como referência do REAL a motivação de base do quadro atual.
            O desprezo pela verdade nos leva a duas considerações: uma lógica e outra de cunho moral. No campo da lógica, um sistema em que alguns mentem pode funcionar, pois a maioria que não mente vai, por assim dizer, reciclando a informação, eliminando o desvio e repondo a adequação ao real. É isso que ocorre nas democracias mais consistentes e perenes do mundo. Por outro lado, um sistema em que todo o conjunto político mente, o afastamento da verdade vai se tornando tão intenso e extenso que acaba construindo uma realidade paralela (pseudo-realidade), que será destruída pelo choque com o REAL. É o que ocorreu em regimes despóticos, como o fascismo, o comunismo soviético, o nacional socialismo de Hitler e o ocorre, hoje, em “paraísos” como a Venezuela, Bolívia e Cuba, entre tantos outros. Do ponto-de-vista moral, o amor à verdade é o elemento que faz com que a pessoa não desintegre seu “eu” em várias versões e acabe por não saber, ao final, quem realmente é, resultando em uma das várias patologias de despersonalização. Também é o amor à verdade que faz com que homens confiem uns nos outros e que o que se disse hoje não será negado amanhã. Sem um mínimo de confiança mútua, a civilização, simplesmente, seria impossível.
            Do ponto-de-vista filosófico, a verdade se tornou o patinho feio desde o início da modernidade. Descartes colocou o REAL em dúvida, os empiristas ingleses reduziram o REAL aos sentidos, Kant decretou o REAL incognoscível. Mais recentemente, Wittgenstein reduziu o REAL a jogos de linguagem. É incontável o número de filósofos modernos, de grande importância na história da filosofia, cujo escopo de suas obras foi o desaparecimento da REALIDADE, enquanto SER independente do sujeito. Toda essa decadência do pensamento levou o mundo ocidental ao relativismo; primeiro, o epistemológico, depois, o moral. As tragédias representadas pelas duas grandes guerras ocorridas no século passado e os milhões de vítimas dos regimes totalitários estão aí para demonstrar que ideias filosóficas não são brincadeiras ingênuas.
            Tudo o que é ruim no mundo, é pior no Brasil. O relativismo moral contra o qual Europa e Estados Unidos conseguiram reagir (ao menos, parcialmente), no Brasil cresceu assustadoramente. As pessoas já não sabem discernir quem é o bandido entre o assassino, a polícia e a vítima. Na imensa maioria das vezes, o bandido é a polícia, quando não, a própria vítima. Outro exemplo ainda mais avassalador do relativismo moral que dominou toda a nossa intelectualidade (argh!), mídia e escolas é a proposição imoral de tornar o crime de corrupção hediondo e não dizer uma só palavra sobre os 55.000 assassinatos que ocorrem anualmente no País. Quer dizer: o crime contra o patrimônio se tornou mais importante e visível que matar um ser humano. Já virou piada macabra, mas é importante lembrar: se você mata alguém e tem um bom advogado, jamais irá para a cadeia; mas se você mata um mico-leão dourado, pode ter certeza, vai pegar cana certa.
            O Brasil precisa recuperar o caminho para a verdade como norte moral da Nação. É claro que a responsabilidade maior cabe (como historicamente sempre coube) às nossas elites intelectuais, políticas e religiosas, por seu poder de se fazerem imitadas.  Contudo, o cidadão comum pode sair da posição imitativa, passar para a posição ativa e se tornar polo de resistência. Para isso, é preciso que cada um de nós exija dos nossos políticos a palavra verdadeira. Temos que abolir de uma vez por todas os jeitinhos. O sujeito deve falar aquilo que realmente pensa ou deseja: é o ponto fundamental. Se o sujeito é favorável ao casamento gay, ele deve deixar isso claro; se é a favor do aborto, que o diga, oras; se é a favor de que os menores tenham autorização para o assassinato, que mostre suas razões e fale; se é a favor do modelo educacional que permite aos alunos avançarem de uma série para outra sem nada saberem, que o diga; se é a favor de separar áreas maiores para os indígenas, que fale; se acha que o crime é coisa de gente pobre e não uma consequência da impunidade que fale. Não existe solução milagrosa para tantos problemas, mas qualquer que seja a solução, sempre passará pelo reencontro da Nação com a Verdade. O Brasil não pode mais ser a Terra da Mentira!