quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

PROLEGÔMENOS À COMPREENSÃO DA RELAÇÃO LIBERALISMO – VALORES MORAIS. OU: DAS LIMITAÇÕES DE VON MISES!


PROLEGÔMENOS À COMPREENSÃO DA RELAÇÃO LIBERALISMO – VALORES MORAIS. OU: DAS LIMITAÇÕES DE VON MISES!
“O liberalismo limita suas preocupações inteiramente às questões e à vida terrena”
“O liberalismo e a religião existem lado a lado, sem que suas esferas se toquem”
LUDWIG VON MISES

Pelo que vejo, o grande Mises separa o mundo entre os reinos do céu e o da terra. Por esta divisão, o liberalismo cuidaria do reino da terra e a religião do reino do céu. Seria curioso ver o que pensa o mestre dos economistas sobre como deve a Igreja cuidar do reino do céu sem uma ação aqui na terra. Será que esse grande intelectual desconhece que a ação da Igreja sempre será uma prescrição de princípios morais e comportamentais? E onde deveriam esses princípios e comportamentos ser praticados? Certamente, não seria no céu, mas aqui mesmo, nesta vida terrena. Penso que essa divisão seja puramente mental, artificial e que não existe na vida real.
Mises é um gênio da economia, como todos sabem, mas é raso e insuficiente em matéria de metafísica e transcendência.
Se o grande mestre queria dividir o mundo entre os campos da economia e da religião, poderia fazê-lo na existência mesma. O liberalismo, nesse quadro, cuidaria dos aspectos econômicos da vida humana, enquanto que a Igreja cuidaria de seus fundamentos morais. É aqui que o liberalismo cede espaço ao conservadorismo. Muitos comportamentos são regulados pelas relações econômicas. São as escolhas individuais que fazem a prosperidade econômica das nações. Mas seria viável que o critério da escolha econômica também fosse consolidado como critério moral?
Noutras palavras, o critério para a escolha de uma geladeira ou um automóvel de minha preferência é suficiente para sustentarmos o desejo, por exemplo, de usar drogas? A liberdade para o uso de drogas deve ser a mesma para o consumo de automóveis? Quantas cracolândias teríamos do dia pra noite? Ou iríamos liberar as drogas e proibir as cracolândias?  Não foi esse o critério que admitiu o “casamento gay”? Por que não poderíamos também admitir o casamento poligâmico? Ou poliândrico? Ou incestuoso? Ou mesmo o casamento pedófilo? Afinal, não são todos baseados em escolhas pessoais?

NÃO. Não existe essa divisão entre economia e religião. Somente em termos conceituais. Na vida concreta (que é a única que existe) o que temos é um ser humano que busca o progresso material, mas busca também um sentido que transcenda a vida material. É a consciência da finitude que nos aproxima dos valores morais. É através dos valores morais que nos sentimos parte da eternidade. E é a religião a única fonte de valores morais.

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

LIGAÇÕES PERIGOSAS: GLOBO APRESENTA UMA ADAPTAÇÃO DO ROMANCE HOMÔNIMO, ESCRITO PELO FRANCÊS CHORDELOS DE LACLOS QUASE UMA DÉCADA ANTES DA REVOLUÇÃO FRANCESA. POR VIAS TORTAS, É A PRODUÇÃO MAIS REVELADORA DAS TRANSFORMAÇÕES OCORRIDAS NO BRASIL NOS ÚLTIMOS 40 ANOS.

LIGAÇÕES PERIGOSAS: GLOBO APRESENTA UMA ADAPTAÇÃO DO ROMANCE HOMÔNIMO, ESCRITO PELO FRANCÊS CHORDELOS DE LACLOS QUASE UMA DÉCADA ANTES DA REVOLUÇÃO FRANCESA. POR VIAS TORTAS, É A PRODUÇÃO MAIS REVELADORA DAS TRANSFORMAÇÕES OCORRIDAS NO BRASIL NOS ÚLTIMOS 40 ANOS.
Em 1782, apenas sete anos antes da queda da Bastilha, Chordelos De Laclos publicou seu único e arrasador romance, Ligações Perigosas (Les liaisons dangereuses). Muitos são os críticos que querem concentrar a devassidão moral da França, detalhada na obra, em seus aspectos sexuais. É uma interpretação ligeira e rasa de uma obra que revelou as perturbações profundas que ocorriam na alma do povo francês, naquela época.
A nação francesa era, então, a mais rica e culta de toda a Europa e, portanto, do mundo. Também foi nessa época que os iluministas (sempre majoritariamente franceses) dominaram toda a cultura, pondo abaixo a liderança intelectual da Igreja. Como se sabe, os iluministas tinham um viés humanista, naquele sentido próprio de querer para o homem a última palavra em valores morais e espirituais. O homem, sendo o centro de todas as preocupações sociais, morais e espirituais liberava (alguns diriam: libertavam) o ser humano das amarras morais da Igreja. É claro que vivia. a Igreja, ondas de corrupção (como periodicamente ocorre), mas sua substituição, na liderança moral da sociedade, jogou as relações pessoais no raso da consciência individual. O homem deixou de ver “ seu caminhar sob o olhar Deus” e toda uma constelação de maldades, malícias e perversidades, até então incipientes, passou a dominar a alma do homem francês.
Ligações Perigosas revela, muito além da libertinagem sexual, revela o caminho e o diagrama da malícia, do cálculo e da maldade. Aquela sociedade já estava tão contaminada, de alto a baixo, pelo espírito iluminista, que a consagração da ciência e razão como sendo os guias morais, em lugar da religião, passou quase sem visibilidade nas relações cotidianas da vida comum, apesar de muito exaltada nas hostes intelectuais. Esse deslocamento do fundamento do eixo moral do pólo religioso para o pólo científico deixou várias gerações de franceses entregues a seus instintos e perversidades. A mente do homem comum, que dantes era unificada pelo sentido de um Deus que acompanhava e sabia de cada um de seus pensamentos e desejos, perdeu esse fundamento controlador e unificador, o que acabou levando à divisão do eu. O indivíduo passa a perceber, em si mesmo, suas várias facetas e desejos conflitantes, já não mais unificados em um eu. Passa a perceber em si que, ao tempo em que ama, também odeia; ao tempo em que é leal, também deseja a traição; Percebendo em si, logo começa a perceber também no outro, elevando o cálculo e a malícia ao centro decisório da personalidade.
Se se pode dizer que o iluminismo derrubou dogmas religiosos que limitavam a busca da felicidade pelo homem, igualmente, esse movimento liberou as forças individuais mais egoístas, instintivas e maldosas. É claro que a ciência NUNCA irá construir valores morais. A fonte dos valores morais sempre foi e sempre será a religião. É essa decadência moral, mostrada nas maquinações do visconde de Valmont e da marquesa de Merteuil, que revela Ligações Perigosas. Em poucas palavras, aquela sociedade deixou de acreditar na sinceridade e na verdade – tudo passou a depender da versão que se dê ao fato; ou da escolha pessoal da "verdade mais conveniente". A mente se desconectou de sua fonte Divina que lhe dá unidade e coerência e se dividiu em inúmeros interesses egoístas. O resultado foi o crescimento da barbárie em níveis nunca antes vistos. Basta lembrar aqui que a Revolução Francesa matou mais de trinta mil pessoas em menos de três anos, sendo algo inédito e jamais praticado na história do mundo ocidental: o assassinato político em massa. Muitos historiadores gostam de destacar a Revolução Francesa como origem da democracia ocidental (o que é, no mínimo, um exagero), mas se esquecem de relatar que foi também esse caótico período da França que deu origem às ideologias de massa, como NAZISMO, FASCISMO, SOCIALISMO e COMUNISMO.
O BRASIL DE HOJE E A ADAPTAÇÃO DA GLOBO
A fim de descrever a perda do sentido de humanidade nos brasileiros, começo contando uma pequena história ocorrida comigo, ainda na infância.
Era meados da década de 70, eu ainda uma criança. Havia no bairro de Campinas (a nossa conhecida Campininha) um contingente enorme de comerciantes, mascates, caixeiros-viajantes etc, que circulavam por ali, pois era um bairro que combinava residências em meio a um comércio intenso e muito desenvolvido. Entre essas pessoas, havia um mascate conhecido por Abrão, sujeito sem família, corriqueiro, que perambulava por ali, vendendo bugigangas e artigos para mulheres. Ocorreu que seu Abrão foi assassinado em seu pequeno barracão, ninguém sabe por quem; ninguém sabe porquê.
Eu, menino, não conhecia o desafortunado e as informações, que agora trago, me vieram depois de sua morte e as mantive em minha memória, não sei bem o por quê. Mas suspeito.
Me lembro bem de, em companhia de minha mãe e irmãos, termos comparecido ao velório desse homem, aparentemente solitário e sem raízes. Mas, para chegar até onde jazia o caixão com o defunto, em uma pequena sala do barracão (àquela época era muito comum velar os mortos em casa), tivemos que, pacientemente, por quase uma hora, ir seguindo na fila quilométrica que se formou para a última reverência. Na fila, as pessoas conversavam sobre os motivos da tragédia, que deveria ter sido por rixa de comércio, ou alguma mulher estaria envolvida, ou que alguém, de seu passado nebuloso e obscuro, teria voltado para um acerto de contas etc. Toda a curiosidade e toda a especulação, contudo, ficava em segundo plano. O traço que uniformizava toda aquela gente era a contenção reverente. As pessoas, visivelmente, se emocionavam, algumas até chegando às lágrimas, mas sem exageros. Havia ali uma profunda reverência para com o morto e o reconhecimento do destino inevitável da morte!
É certo que a comoção desatada pela morte do seu Abrão, foi, em parte, intensificada pela circunstância do assassinato. Um assassinato nos traz, ao primeiro plano da consciência, o quanto somos falíveis e impotentes para proteger nossa própria vida. Nele, temos a consciência aguda da morte, seu poder aterrorizante nos envolve e somos, por assim dizer, cozidos para a morte! Por isso nos identificamos com o destino trágico do morto e sofremos com ele. Tudo se traduz numa atitude de reverência, recolhimento e reflexão. Mas a reverência era comum, àquela época, a todas as formas de mortes.
Lembrei, aqui, o episódio da morte do seu Abrão, como de muitas outras que vivi na infância, para contrastá-la com a atitude geral de hoje.
O Brasil de hoje, parece estar no caminho, bem avançado, da mais completa insensibilidade com o ser humano. Vou falar no geral, mas vocês poderão encontrar, facilmente, um exemplo real específico, em suas vidas pessoais, do que afirmo. O fato é que as pessoas estão completamente frias com a morte. Talvez por causa dos 70 mil assassinatos por ano, o brasileiro médio seja capaz de se deparar com um cadáver na porta de sua casa, saltar sobre ele e seguir para o trabalho, como se nada tivesse ocorrido. Não enfatizo aqui, propriamente, a exorbitância da criminalidade: assassinatos cruéis em qualquer escala, assassinatos intrafamiliares, pessoas sendo esquartejadas e atiradas nos lixões ou córregos, cabeças cortadas e um sem-número de barbaridades. O que enfatizo aqui é a insensibilidade que se estabeleceu entre nós, primeiramente, para com a morte, e, em seguida para com a dor e sofrimento do próximo.
A distância temporal daqueles acontecimentos de meados dos anos 70, como a morte do “seu Abrão”, para os violentos assassinatos de hoje é de uns 40 anos, mas a distância em sensibilidade humana é incalculável. Aquela reverência para com a morte e os mortos (e também para com os vivos) parece coisa de uma outra civilização, perdida no fundo da memória. Percebe-se ter havido um anestesiamento, um esfriamento, para com o ser humano, em todas as áreas, sendo o crime e a morte somente sua expressão mais visível. O princípio de reação física só em último caso (base da convivência civilizada) veio sendo substituído pelo princípio sociopático (a vantagem é sempre a do mais agressivamente poderoso – seja por superioridade física, seja por estar mais bem armado, seja pela condição econômica).
Para as pessoas em estado civilizatório normal, sempre, na presença de um ser humano, há o envolvimento de certo cuidado, certo interesse, certa curiosidade cuidadosa com a pessoa. O ser humano é um universo inteiro e é esse o pano de fundo que domina as relações civilizadas. Queremos saber o original, o pessoal, o único daquele que está diante de nós. Parece haver riqueza nisso e uma grande fruição dessa riqueza é um exercício social. No final, essa disposição nos faz mais humanos e mais próximos do humano! Podemos, depois, não gostar da pessoa e criar conflitos e oposições, mas, no pano-de-fundo sempre há o bálsamo da consideração humana!
O brasileiro de hoje reserva certa dedicação aos familiares, mas, via- de- regra, com as outras pessoas, em geral, tem uma atitude de desvio e insensibilidade. O outro se torna o outro de Sartre: o inferno! Mas não o inferno da confrontação e da disputa. O inferno do distanciamento, do alheamento, da insensibilidade. O outro é apenas uma estorvo, um atrapalho; a não ser que possa ser convertido em alguma fonte de interesse.
Não há dúvida, o brasileiro decaiu na escala da civilização. Esse esfriamento, essa indiferença, contudo, não ocorreram por geração espontânea, antes, foram cuidadosamente preparados pelos engenheiros sociais revolucionários, anti-cristãos, que criaram antinomias irreconciliáveis, como: negros contra brancos; patrões contra empregados; homossexuais contra cristãos; gordos contra magros; maridos contra mulheres; filhos contra pais; crianças contra professores etc.
Tudo foi cuidadosamente preparado para que o ódio, a inveja e o confronto florescessem no País, mutação gramsciana da luta de classes marxista. Está claro que se trata de um ataque demoníaco. Daquele homem social dos anos 70, restou apenas o homem conveniente, adaptado às circunstâncias imediatas, mas carregado do mais profundo ódio social por todo aquele que, por condicionamento, aprendeu a odiar: se negro, odiar o branco e vice-versa; se gordo, odiar o magro; se pobre, odiar o rico; se gay, odiar o cristão; se mulher, odiar o homem, se empregado, odiar o patrão, se não tem casa, odiar aquele que tem, etc. Tanto ódio acumulado, ora se materializa nos 70 mil assassinatos por ano no país (uma guerra do Iraque por ano!); ora se materializa na mais profunda insensibilidade para com o ser humano.
E aqui, retomo a produção da Globo como emblemática e representativa desse quadra que nossa Nação atravessa. Enquanto a obra “Ligações Perigosas” da França do sec XVIII indicava a perda da unidade da alma humana em razão do apeamento de Deus da posição de observador universal, “Ligações Perigosas” de hoje indica o estado de letargia e desumanidade que domina a alma do brasileiro, criado pela exacerbação, até o limite do sociopático, de conflitos artificialmente criados.
. A insensibilidade com o humano é a maior vitória do diabo!

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

DA TRAGÉDIA HUMANITÁRIA DOS REFUGIADOS DO ORIENTE MÉDIO À TRAGÉDIA MORAL DOS INTELECTUAIS BRASILEIROS!

DA TRAGÉDIA HUMANITÁRIA DOS REFUGIADOS DO ORIENTE MÉDIO À TRAGÉDIA MORAL DOS INTELECTUAIS BRASILEIROS!
Amigos, como vocês devem ter percebido, a imprensa brasileira não fala de outra coisa a não ser da tragédia que consiste a busca de milhares de pessoas por refúgio na Europa (já se fala em 600 mil, neste ano). Muitos morrem, muitos adoecem, muitos ficam retidos em barreiras, campos, trens e o que mais possa servir de obstáculo à simples deportação. É realmente de cortar o coração ver aquela criança de 3 aninhos morta na praia. Ninguém pode dormir em paz com uma atrocidade dessas. Qualquer tentativa de não se compadecer ou sofrer com essa tragédia só será bem sucedida em mentes psicopáticas. A uma pessoa normal, esse é um refresco impossível.
Toda a indignação se volta contra os governos e a burocracia europeias. Afinal, são eles que impõem barreiras à recepção de tantos milhares (em pouco deverão ser milhões) de refugiados na Europa. É claro que os governos europeus tem razões sólidas para se oporem à essa invasão de migrantes vindos do oriente médio, desde questões econômicas e sociais até razões de segurança nacional.
Então a imprensa brasileira fica concentrada nessa crítica à desumanidade dos governos europeus. No Bom Dia Brasil, da rede Globo eu vi Chico Pinheiro e sua equipe, quase com olhos marejados e voz embargada, a falar em “falta de compaixão” dos governos europeus com esses pobres seres humanos, fugidos da guerra. Assim, bem lacônico.
Quer dizer, milhões de pessoas migrando e a causa dessa migração não é investigada e escancarada? Basta um “fugindo da guerra”. Que guerra? Como começou? O que pretendem os confrontadores? Qual é a base filosófica/espiritual dessa guerra? Quais são as atitudes e idéias desses guerreiros?
NENHUMA PALAVRA. COMPLETO SILÊNCIO. Por que a imprensa brasileira se concentra na crítica ao continente para onde os migrantes querem ir (e se é pra lá que querem ir, é porque é melhor que o seu lugar de origem – ora bolas!) e silenciam sobre as causas da migração? Uma única resposta é possível: COVARDIA!
Falta-lhes a coragem de falar a verdade: essas pessoas (que estão morrendo às portas da Europa) estão fugindo dos adoradores da morte, dos cortadores de pescoços, que são essa coisa demoníaca chamada Estado Islâmico. Esse grupo terrorista domina parte do Iraque e Parte da Síria e está em expansão. Cada cidade que toma, procede uma faxina contra os vencidos. As execuções são muito criativas, desde cortar o pescoço com um canivete meio cego, até atirar a pessoa do alto de um prédio de 15 andares, passando por gaiolas de afogamento. Tudo feito na praça pública com a obrigação de toda a população assistir (pausa para limpar a baba do vômito...).
A mente do intelectual brasileiro (argh!) é tão engessada pelo ódio esquerdista ao mundo ocidental, que já não consegue perceber a realidade. Num mecanismo defensivo (e já inconsciente), salta da realidade para uma interpretação antiocidental. É por isso que não consegue perceber que se a Europa abrir suas portas para os 600 mil refugiados, imediatamente 20 milhões estarão às suas portas. Afinal, que espécie de vida é possível na terra dos cortadores de pescoços? Subserviência, miséria e dor!
Tenho vergonha dos jornalistas brasileiros, viu ô CHICO PINHEIRO!

Foto de Edson Moreira Fernandes.

UMA SURPREENDENTE HISTÓRIA QUE MOSTRA O QUE HÁ DE MELHOR NO HOMEM E QUE HUMILHA TODOS AQUELES QUE ACHAM QUE O ESTADO DEVE DAR TUDO PRA MOTIVAR UMA VONTADE QUE NÃO QUER SER MOTIVADA: OS MIMADOS E OS PICARETAS!

Jessé Moreira.
UMA SURPREENDENTE HISTÓRIA QUE MOSTRA O QUE HÁ DE MELHOR NO HOMEM E QUE HUMILHA TODOS AQUELES QUE ACHAM QUE O ESTADO DEVE DAR TUDO PRA MOTIVAR UMA VONTADE QUE NÃO QUER SER MOTIVADA: OS MIMADOS E OS PICARETAS!
Amigos, já disse aqui o quanto o estado provedor é danoso para a sociedade, pois aquilo que a sociedade compra por um, custa ao estado dois. 
Mas vendo a história do jovem médico Jessé Moreira, um fator mais importante tomou relevância pra mim: a individualidade e a vontade pessoal de realizar e construir!
Uma sociedade avança quando os melhores são percebidos como melhores e mirados como modelos para todos os demais. Uma sociedade decai quando os melhores são negligenciados e desprezados para surgir como modelos os mais danosos e decadentes de seus membros.
Como pode um sujeito que trabalha como auxiliar de montagem de forros, 10 horas por dia, passar em dois vestibulares para medicina: Universidade Estadual do Pará e Universidade Federal do Pará?
Não bastasse passar no vestibular mais concorrido, Jessé teria ainda de se preocupar com a sobrevivência de si e de sua família durante os 6 anos do curso. Jessé desistiu? Não. Jessé passou a vender nos ônibus coletivos e estações os bombons que sua mulher fazia para ele. O nosso herói ficava na universidade até as 18:00h e depois ia para as estações e ônibus vender seus chocolates.
Aos passageiros contava sua história, à qual as pessoas reagiam da melhor forma possível, comprando seus bombons. E assim, bombom por bombom, Jessé foi se fazendo o Dr Jessé. O jovem Jessé se viu como um negro/indígena oprimido? Não. O jovem Jessé nunca deu bola para essa picaretagem. Queria ser médico e isso foi o suficiente. Ter pena de si mesmo é o pior veneno para a alma de um jovem.
Essa história me veio através do desagradável "Domingão do Faustão", (http://globotv.globo.com/…/superacao-ex-vendedor-d…/4447998/) para minha total surpresa, num cochilo após o jogo FLAMENGO x FLUMINENSE, neste domingo.
Quando vejo os intelectuais brasileiros (argh!) dizendo que dando tudo ao jovem (saúde, esportes, lazer, artes, teatro, camisinha, vale-motel, salário-estudante etc ) ele desistirá do crime para ser uma pessoa do bem, sou tomado da mais completa repugnância por essa gente ora tola, ora maliciosa!
Fico com o espírito do Médico Jessé Moreira: superar, superar, superar! Só espero que agora o jovem médico não seja hostilizado pelos esquerdistas, taxando-o de burguês, coxinha ou fascista!
Vejo em cada aluno meu (trabalham mais de 8 horas por dia e à noite vão para a faculdade) um Jessé: sigam, meus pupilos, em frente, sempre. Nunca deixem que os esquerdistas os façam sentir pena de si mesmos, mas orgulho de superar, superar, superar.

segunda-feira, 6 de julho de 2015

O CRESCIMENTO DA INSENSIBILIDADE COM O HUMANO NO BRASILEIRO: QUANDO A INFLUÊNCIA DEMONÍACA DOMINA TODA UMA NAÇÃO!




O CRESCIMENTO DA INSENSIBILIDADE COM O HUMANO NO BRASILEIRO: QUANDO A INFLUÊNCIA DEMONÍACA DOMINA TODA UMA NAÇÃO!
                Esse texto foi difícil de ser escrito e, acredito, não será fácil de ser lido. Não é, pois, adequado a pessoas de estômago fraco.  Trata-se de uma primeira aproximação de uma abordagem da decadência civilizatória que vem  crescendo há, já, 40 anos, no Brasil.
                Primeiramente, enfoco o crescimento da insensibilidade com o próprio ser humano entre nós; em seguida busco descrever o significado que o crescimento da desumanidade tem para nossa sociedade.
                A INSENSIBILIDADE, HOJE, É MESMO MAIOR OU TÃO SOMENTE UMA ILUSÃO?
                A fim de sustentar meu ponto-de-vista, inicio contando a seguinte história:
                Era meados da década de 70, eu ainda uma criança. Havia no bairro de Campinas (a nossa conhecida Campininha) um contingente enorme de comerciantes, mascates, caixeiros-viajantes etc, que  circulavam por ali, pois era um bairro que combinava residências em meio a um comércio intenso e muito desenvolvido. Entre essas pessoas, havia um mascate conhecido por Abrão, sujeito sem família, corriqueiro, que perambulava por ali, vendendo bugigangas e artigos para mulheres. Ocorreu que seu Abrão foi assassinado em seu pequeno barracão, ninguém sabe por quem; ninguém sabe por quê.
                Eu, menino, não conhecia o desafortunado e as informações, que agora trago, me vieram depois de sua morte e  as mantive em minha memória, não sei bem o por quê. Mas suspeito.
                Me lembro bem de, em companhia de minha mãe e irmãos, termos comparecido ao velório desse homem, aparentemente solitário e sem raízes. Mas, para chegar até onde jazia o caixão com o defunto, em uma pequena sala do barracão (àquela época era muito comum velar os mortos em casa), tivemos que, pacientemente, por quase uma hora, ir seguindo na fila quilométrica que se formou para a última reverência. Na fila, as pessoas conversavam sobre os motivos da tragédia, que deveria ter sido por rixa de comércio, ou alguma mulher estaria envolvida, ou que alguém, de seu passado nebuloso e obscuro, teria voltado para um acerto de contas etc. Toda a curiosidade e toda a especulação, contudo, ficava em segundo plano. O traço que uniformizava toda aquela gente era a contenção reverente. As pessoas, visivelmente, se emocionavam, algumas até chegando às lágrimas, mas sem exageros. Havia ali uma profunda reverência para com o morto e o reconhecimento do destino inevitável da morte!
                É certo que a comoção desatada pela morte do seu Abrão, foi, em parte, intensificada pela circunstância do assassinato. Um assassinato nos traz, ao primeiro plano da consciência, o quanto somos falíveis e impotentes para proteger nossa própria vida. Nele, temos a consciência aguda da morte, seu poder aterrorizante nos envolve e somos, por assim dizer, cozidos para a morte! Por isso nos identificamos com o destino trágico do morto e sofremos com ele. Tudo se traduz numa atitude de reverência, recolhimento e reflexão. Mas a reverência  era comum, àquela época, a todas as formas de mortes.
                Lembrei, aqui, o episódio da morte do seu Abrão, como de muitas outras que vivi na infância, para contrastá-la com a atitude geral de hoje.
                O Brasil de hoje, parece estar no caminho, bem avançado, da mais completa insensibilidade com o ser humano. Vou falar no geral, mas vocês poderão encontrar, facilmente, um exemplo real específico do que afirmo. O fato é que as pessoas estão completamente frias com a morte. Talvez por causa dos 70 mil assassinatos por ano, o brasileiro médio seja capaz de se deparar com um cadáver na porta de sua casa, saltar sobre ele e seguir para o trabalho, como se nada tivesse ocorrido. Não enfatizo aqui, propriamente, a exorbitância da criminalidade: assassinatos cruéis em qualquer escala, assassinatos intrafamiliares, pessoas sendo esquartejadas e atiradas nos lixões ou córregos, cabeças cortadas e um sem-número de barbaridades. O que enfatizo aqui é a insensibilidade que se estabeleceu entre nós, primeiramente, para com a morte, e, em seguida para com a dor e sofrimento do próximo.
                A distância temporal daqueles acontecimentos de meados dos anos 70, como a morte do “seu Abrão”, para os violentos assassinatos de hoje é de uns 40 anos, mas a distância em sensibilidade é incalculável. Aquela reverência para com a morte e os mortos (e também para com os vivos) parece coisa de uma outra civilização, perdida no fundo da memória. Percebe-se ter havido um anestesiamento, um esfriamento, para com o ser humano, em todas as áreas, sendo o crime e a morte somente sua expressão mais visível. O princípio de reação física só em último caso (base da convivência civilizada) veio sendo substituído pelo princípio sociopático (a vantagem é sempre a do mais agressivamente poderoso – seja por superioridade física, seja por estar mais bem armado, seja pela condição econômica).
                Para as pessoas em estado civilizatório normal, sempre, na presença de um ser humano, há o envolvimento de certo cuidado, certo interesse, certa curiosidade cuidadosa com a pessoa. O ser humano é um universo inteiro e é esse o pano de fundo que domina as relações civilizadas. Queremos saber o original, o pessoal, o único daquele que está diante de nós. Parece haver riqueza nisso e uma grande fruição dessa riqueza é um exercício social. No final, essa disposição nos faz mais humanos e mais próximos do humano! Podemos, depois, não gostar da pessoa e criar conflitos e oposições, mas, no pano-de-fundo sempre  há o bálsamo da consideração humana!
                O brasileiro de hoje reserva certa dedicação aos  familiares, mas, via- de- regra, com as pessoas, em geral, tem uma atitude de desvio e insensibilidade. O outro se torna o outro de Sartre: o inferno! Mas não o inferno da confrontação e da disputa. O inferno do distanciamento, do alheamento, da insensibilidade. O outro é apenas uma estorvo, um atrapalho; a não ser que possa ser convertido em alguma fonte de interesse.
                Não há dúvida, o brasileiro decaiu na escala da civilização. Esse esfriamento, essa indiferença, contudo, não ocorreram por geração espontânea, mas foram cuidadosamente preparados pelos engenheiros sociais revolucionários, anti-cristãos, que criaram antinomias irreconciliáveis, como: negros contra brancos; patrões contra empregados;  homossexuais contra cristãos; gordos contra magros; maridos contra mulheres; filhos contra pais; crianças contra professores etc.
                Tudo foi cuidadosamente preparado para que o ódio, a inveja e o confronto florescessem no País, mutação gramsciana da luta de classes marxista.  Está claro que se trata de um ataque demoníaco. Daquele homem cordial dos anos 70, restou apenas o homem conveniente, adaptado às circunstâncias imediatas, mas carregado do mais profundo ódio social por todo aquele que, por condicionamento, aprendeu a odiar: se negro, odiar o branco e vice-versa; se gordo, odiar o magro; se pobre, odiar o rico; se gay, odiar o cristão; se mulher, odiar o homem, se empregado, odiar o patrão, etc. Tanto ódio acumulado, ora se materializa nos 70 mil assassinatos por ano no país (uma guerra do Iraque por ano!); ora se materializa na mais profunda insensibilidade para com o ser humano.  Uma tragédia. É preciso que o brasileiro, um por um, faça o retorno às bases cristãs de nossa civilização, através da oração e de uma volta sincera à preocupação com a pessoa humana. Somente Deus pode interceder em nosso favor contra um ataque demoníaco desse porte.
                Para aqueles que, cientificistas, tem dificuldades em lidar com a idéia de um ataque demoníaco a toda uma nação, lembro que a Rússia em 1917; a Polônia e a Alemanha nos anos 30, entre outros, sofreram um maciço ataque demoníaco. Os milhões de mortos estão aí para demonstrá-lo.
                É importante frisar que há uma diferença fundamental entre a possessão demoníaca (que elimina a vontade e a autonomia do possuído) e a influência demoníaca (que depende do assentimento da pessoa). Está claro que, neste caso, se trata de um poderoso  ataque de INFLUÊNCIA DEMONÍACA, ou seja, o brasileiro, graciosamente, aceita o mal, a maldade, a inveja e a violência.  A insensibilidade com o humano é a maior vitória do diabo!



quarta-feira, 24 de junho de 2015





O BRASIL É UM ESTADO LAICO, MAS NÃO UM ESTADO ATEU.  A GUERRA AOS CRUCIFIXOS SERIA APENAS A PARTE IMBECIL DA MALÍCIA  OU A PARTE MALICIOSA DA IMBECILIDADE?
                É tanta informação errada que circula nas redes sobre o tema, que dá preguiça contrastá-las uma a uma. Vou aqui demonstrar o rematado ridículo de exigir o completo desaparecimento de qualquer manifestação ou símbolo religioso nas instituições do estado.
                O conceito de laicidade originou-se dos iluministas que impulsionaram a Revolução Francesa. A ideia básica era a de separar a Igreja do Estado. Mas em que sentido? No sentido de que um era o poder da Igreja e, outro, o poder do Estado, ou seja, não é por se ter o poder da Igreja que se terá o poder do Estado e, vice-versa, não é por ter o poder do Estado, que este se estenderá à Igreja. A preocupação dos enciclopedistas era a de abrir espaço no estado onde pudessem expor suas ideias cientificistas sem que houvesse uma censura ou uma barreira religiosa.
                O esquerdismo moderno, pós-marxista, gramsciano se aproveitou da deixa dos iluministas para tentar descristianizar não o estado, mas toda a sociedade. Os marxistas começaram, então, a fazer marcha batida contra todos os símbolos culturais que lembram a Igreja. Há todo um programa, escalonado, gradual, que está em plena execução.
                O primeiro passo foi a proibição do ensino religioso nas escolas públicas. Depois vem a proibição da Oração (já está em aplicação em boa parte das instituições públicas); em seguida, a proibição do Crucifixo e da Bíblia. Quando todas as instituições públicas estiverem controladas, o alvo será as instituições que atendem ao público, ou seja comércio, lojas, restaurantes e demais serviços. O golpe fatal virá com o rebatismo de todos os logradores públicos que tenham nomes de santos; o Estado de São Paulo, por exemplo, deverá ser rebatizado para Estado de Paulo, etc. Por mais que seja uma imbecilidade, é a malícia em ação. Mas por que atacar todo o simbolismo cristão? Os esquerdistas esperam dessa forma atingir e desestruturar a família, considerada por eles a grande força do conservadorismo e obstáculo severo a um mundo socialista. Essa gente não tem limites!
                Vou aqui elencar as mudanças que o programa laicista-comunista quer proceder na sociedade brasileira:
- Nomes de cidades, estados, logradouros públicos deverão perder os nomes santos ou religiosos:
                -São Sebastião do Rio de Janeiro muda para  “Rio de Janeiro”;
                -Estado de São Paulo para “estado de Paulo”;
                -Cristo Redendor para “Monte redentor”;
                -Espírito Santo para “Espírito de Luz”;
                -A cidade de Natal muda para “Boas Festas”;
                -A cidade de Aparecida do Norte muda para Deusa do Norte (restaurando aqui o politeísmo);
                -A praia de Nossa Senhora de Copacabana muda para Deusa de Copacabana (mesmo motivo);
                -A cidade de Bom Jesus da Lapa muda para Grutas da Lapa; e assim por diante, a lista é infinita.
                O que pretende o laicismo-comunista que impera no Brasil é o desejo e o programa de “lavar” a cultura e a história do Brasil de toda a influência simbólica do cristianismo. Pretendem, dessa forma, cortar os canais de transmissão, difusão e propagação do Cristo. Esperam, com isso, dar um golpe no centro motivador e unificador da família tradicional.
   As democracias mais consolidadas do ocidente, como as europeias e a americana adotaram o ideal do estado laico, no sentido da separação dos domínios do estado e da igreja, mas jamais ousaram permitir uma lavagem cultural que eliminasse os símbolos cristãos. Nos tribunais americanos, é necessário o juramento com a mão sobre a Bíblia, entre outras, muitas outras manifestações de simbolismo cristão. Não custa acrescentar que nossa própria constituição foi promulgada sob as “Proteção de Deus” ( promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL. – Preâmbulo).

                A cultura ocidental é, por excelência, judaico-cristã articulada pela filosofia grega. São mais de 4 mil anos para que essa construção chegasse ao ponto atual. Querer desaparecer com isso é coisa de mentecaptos. Não dá. Ora é coisa de imbecis maliciosos, ora de maliciosos imbecis. Conseguirão?



sábado, 13 de junho de 2015

JÔ REPRESENTOU ONTEM O SEU PIOR PERSONAGEM: UM CAPACHÃO SEM GRAÇA!




JÔ REPRESENTOU ONTEM O SEU PIOR PERSONAGEM: UM CAPACHÃO SEM GRAÇA!
                Jô apresentou ontem aquele arremedo de entrevista com a governanta DILMA. São tantas as abominações, que fica difícil enumerar. Mas vou começar pelo aspecto mais evidente: a covardia. A emissora somente anunciou a apresentação da tal entrevista já no intervalo do Jornal da Globo. A estratégia, claro, era a de pegar a população de surpresa e evitar a divulgação de um panelaço. Não sei se deu certo. Comigo não deu. É muita covardia para um presidente da República e um entrevistador com a experiência e fama do Jô. Mas a covardia explícita  não foi tudo.
                A entrevista, em si, foi recheada de “levanto a bola pra presidente chutar”. Foi assim o tempo todo. Ali pelo meio, Jô, fingindo apertar a governanta, lhe perguntou: “a oposição acusa a Sra. de não ter cumprido as promessas de campanha”. Dilma aproveitou: “só tenho 5 meses de mandato, JÔ, é muito cedo pra me cobrarem promessas que vou cumprir ao longo do mandato”. Quanta pantomima! Jô soares: não é a oposição que acusa a governanta, é o povo nos seus mais variados seguimentos. E não, Jô, ninguém está cobrando “promessas de campanha” da presidanta. O povo a está acusando de MENTIR sistematicamente durante a campanha. Pois não foi ela quem disse que o candidato AÉCIO iria privatizar e agora ela entrega toda a infraestrutura para a iniciativa privada? Não foi ela quem disse que o candidato AÉCIO iria fazer arroxo e provocar demissões? E não é ela quem está fazendo arroxo e provocando demissões? Não foi ela quem disse que o candidato AÉCIO iria subir os juros? E não é ela quem está subindo os juros a níveis estratosféricos? A lista das mentiras é imensa, chega a ser cansativo. Mas o valente Jô Soares ousou pontuar isso para a presidanta? Nada. Zero. Zero!
                É triste ver uma pessoa pública de tanta influência no Brasil dos últimos 30 anos descer tão baixo. Jô Soares, dominado pelo espírito do adulador do poder, fingindo-se  de esquerdista sensível, é patético. Não sei se o Jô está atravessando uma crise existencial, que lhe retira a orientação moral, ou se esse é o núcleo mais forte de sua personalidade que foi habilmente disfarçado ao longo dos anos e que agora se revela.
                Quem se lembra da TV COLOSSO, sabe bem: JÔ SOARES se tornou um CAPACHÃO sem graça!