quarta-feira, 9 de setembro de 2015

DA TRAGÉDIA HUMANITÁRIA DOS REFUGIADOS DO ORIENTE MÉDIO À TRAGÉDIA MORAL DOS INTELECTUAIS BRASILEIROS!

DA TRAGÉDIA HUMANITÁRIA DOS REFUGIADOS DO ORIENTE MÉDIO À TRAGÉDIA MORAL DOS INTELECTUAIS BRASILEIROS!
Amigos, como vocês devem ter percebido, a imprensa brasileira não fala de outra coisa a não ser da tragédia que consiste a busca de milhares de pessoas por refúgio na Europa (já se fala em 600 mil, neste ano). Muitos morrem, muitos adoecem, muitos ficam retidos em barreiras, campos, trens e o que mais possa servir de obstáculo à simples deportação. É realmente de cortar o coração ver aquela criança de 3 aninhos morta na praia. Ninguém pode dormir em paz com uma atrocidade dessas. Qualquer tentativa de não se compadecer ou sofrer com essa tragédia só será bem sucedida em mentes psicopáticas. A uma pessoa normal, esse é um refresco impossível.
Toda a indignação se volta contra os governos e a burocracia europeias. Afinal, são eles que impõem barreiras à recepção de tantos milhares (em pouco deverão ser milhões) de refugiados na Europa. É claro que os governos europeus tem razões sólidas para se oporem à essa invasão de migrantes vindos do oriente médio, desde questões econômicas e sociais até razões de segurança nacional.
Então a imprensa brasileira fica concentrada nessa crítica à desumanidade dos governos europeus. No Bom Dia Brasil, da rede Globo eu vi Chico Pinheiro e sua equipe, quase com olhos marejados e voz embargada, a falar em “falta de compaixão” dos governos europeus com esses pobres seres humanos, fugidos da guerra. Assim, bem lacônico.
Quer dizer, milhões de pessoas migrando e a causa dessa migração não é investigada e escancarada? Basta um “fugindo da guerra”. Que guerra? Como começou? O que pretendem os confrontadores? Qual é a base filosófica/espiritual dessa guerra? Quais são as atitudes e idéias desses guerreiros?
NENHUMA PALAVRA. COMPLETO SILÊNCIO. Por que a imprensa brasileira se concentra na crítica ao continente para onde os migrantes querem ir (e se é pra lá que querem ir, é porque é melhor que o seu lugar de origem – ora bolas!) e silenciam sobre as causas da migração? Uma única resposta é possível: COVARDIA!
Falta-lhes a coragem de falar a verdade: essas pessoas (que estão morrendo às portas da Europa) estão fugindo dos adoradores da morte, dos cortadores de pescoços, que são essa coisa demoníaca chamada Estado Islâmico. Esse grupo terrorista domina parte do Iraque e Parte da Síria e está em expansão. Cada cidade que toma, procede uma faxina contra os vencidos. As execuções são muito criativas, desde cortar o pescoço com um canivete meio cego, até atirar a pessoa do alto de um prédio de 15 andares, passando por gaiolas de afogamento. Tudo feito na praça pública com a obrigação de toda a população assistir (pausa para limpar a baba do vômito...).
A mente do intelectual brasileiro (argh!) é tão engessada pelo ódio esquerdista ao mundo ocidental, que já não consegue perceber a realidade. Num mecanismo defensivo (e já inconsciente), salta da realidade para uma interpretação antiocidental. É por isso que não consegue perceber que se a Europa abrir suas portas para os 600 mil refugiados, imediatamente 20 milhões estarão às suas portas. Afinal, que espécie de vida é possível na terra dos cortadores de pescoços? Subserviência, miséria e dor!
Tenho vergonha dos jornalistas brasileiros, viu ô CHICO PINHEIRO!

Foto de Edson Moreira Fernandes.

UMA SURPREENDENTE HISTÓRIA QUE MOSTRA O QUE HÁ DE MELHOR NO HOMEM E QUE HUMILHA TODOS AQUELES QUE ACHAM QUE O ESTADO DEVE DAR TUDO PRA MOTIVAR UMA VONTADE QUE NÃO QUER SER MOTIVADA: OS MIMADOS E OS PICARETAS!

Jessé Moreira.
UMA SURPREENDENTE HISTÓRIA QUE MOSTRA O QUE HÁ DE MELHOR NO HOMEM E QUE HUMILHA TODOS AQUELES QUE ACHAM QUE O ESTADO DEVE DAR TUDO PRA MOTIVAR UMA VONTADE QUE NÃO QUER SER MOTIVADA: OS MIMADOS E OS PICARETAS!
Amigos, já disse aqui o quanto o estado provedor é danoso para a sociedade, pois aquilo que a sociedade compra por um, custa ao estado dois. 
Mas vendo a história do jovem médico Jessé Moreira, um fator mais importante tomou relevância pra mim: a individualidade e a vontade pessoal de realizar e construir!
Uma sociedade avança quando os melhores são percebidos como melhores e mirados como modelos para todos os demais. Uma sociedade decai quando os melhores são negligenciados e desprezados para surgir como modelos os mais danosos e decadentes de seus membros.
Como pode um sujeito que trabalha como auxiliar de montagem de forros, 10 horas por dia, passar em dois vestibulares para medicina: Universidade Estadual do Pará e Universidade Federal do Pará?
Não bastasse passar no vestibular mais concorrido, Jessé teria ainda de se preocupar com a sobrevivência de si e de sua família durante os 6 anos do curso. Jessé desistiu? Não. Jessé passou a vender nos ônibus coletivos e estações os bombons que sua mulher fazia para ele. O nosso herói ficava na universidade até as 18:00h e depois ia para as estações e ônibus vender seus chocolates.
Aos passageiros contava sua história, à qual as pessoas reagiam da melhor forma possível, comprando seus bombons. E assim, bombom por bombom, Jessé foi se fazendo o Dr Jessé. O jovem Jessé se viu como um negro/indígena oprimido? Não. O jovem Jessé nunca deu bola para essa picaretagem. Queria ser médico e isso foi o suficiente. Ter pena de si mesmo é o pior veneno para a alma de um jovem.
Essa história me veio através do desagradável "Domingão do Faustão", (http://globotv.globo.com/…/superacao-ex-vendedor-d…/4447998/) para minha total surpresa, num cochilo após o jogo FLAMENGO x FLUMINENSE, neste domingo.
Quando vejo os intelectuais brasileiros (argh!) dizendo que dando tudo ao jovem (saúde, esportes, lazer, artes, teatro, camisinha, vale-motel, salário-estudante etc ) ele desistirá do crime para ser uma pessoa do bem, sou tomado da mais completa repugnância por essa gente ora tola, ora maliciosa!
Fico com o espírito do Médico Jessé Moreira: superar, superar, superar! Só espero que agora o jovem médico não seja hostilizado pelos esquerdistas, taxando-o de burguês, coxinha ou fascista!
Vejo em cada aluno meu (trabalham mais de 8 horas por dia e à noite vão para a faculdade) um Jessé: sigam, meus pupilos, em frente, sempre. Nunca deixem que os esquerdistas os façam sentir pena de si mesmos, mas orgulho de superar, superar, superar.

segunda-feira, 6 de julho de 2015

O CRESCIMENTO DA INSENSIBILIDADE COM O HUMANO NO BRASILEIRO: QUANDO A INFLUÊNCIA DEMONÍACA DOMINA TODA UMA NAÇÃO!




O CRESCIMENTO DA INSENSIBILIDADE COM O HUMANO NO BRASILEIRO: QUANDO A INFLUÊNCIA DEMONÍACA DOMINA TODA UMA NAÇÃO!
                Esse texto foi difícil de ser escrito e, acredito, não será fácil de ser lido. Não é, pois, adequado a pessoas de estômago fraco.  Trata-se de uma primeira aproximação de uma abordagem da decadência civilizatória que vem  crescendo há, já, 40 anos, no Brasil.
                Primeiramente, enfoco o crescimento da insensibilidade com o próprio ser humano entre nós; em seguida busco descrever o significado que o crescimento da desumanidade tem para nossa sociedade.
                A INSENSIBILIDADE, HOJE, É MESMO MAIOR OU TÃO SOMENTE UMA ILUSÃO?
                A fim de sustentar meu ponto-de-vista, inicio contando a seguinte história:
                Era meados da década de 70, eu ainda uma criança. Havia no bairro de Campinas (a nossa conhecida Campininha) um contingente enorme de comerciantes, mascates, caixeiros-viajantes etc, que  circulavam por ali, pois era um bairro que combinava residências em meio a um comércio intenso e muito desenvolvido. Entre essas pessoas, havia um mascate conhecido por Abrão, sujeito sem família, corriqueiro, que perambulava por ali, vendendo bugigangas e artigos para mulheres. Ocorreu que seu Abrão foi assassinado em seu pequeno barracão, ninguém sabe por quem; ninguém sabe por quê.
                Eu, menino, não conhecia o desafortunado e as informações, que agora trago, me vieram depois de sua morte e  as mantive em minha memória, não sei bem o por quê. Mas suspeito.
                Me lembro bem de, em companhia de minha mãe e irmãos, termos comparecido ao velório desse homem, aparentemente solitário e sem raízes. Mas, para chegar até onde jazia o caixão com o defunto, em uma pequena sala do barracão (àquela época era muito comum velar os mortos em casa), tivemos que, pacientemente, por quase uma hora, ir seguindo na fila quilométrica que se formou para a última reverência. Na fila, as pessoas conversavam sobre os motivos da tragédia, que deveria ter sido por rixa de comércio, ou alguma mulher estaria envolvida, ou que alguém, de seu passado nebuloso e obscuro, teria voltado para um acerto de contas etc. Toda a curiosidade e toda a especulação, contudo, ficava em segundo plano. O traço que uniformizava toda aquela gente era a contenção reverente. As pessoas, visivelmente, se emocionavam, algumas até chegando às lágrimas, mas sem exageros. Havia ali uma profunda reverência para com o morto e o reconhecimento do destino inevitável da morte!
                É certo que a comoção desatada pela morte do seu Abrão, foi, em parte, intensificada pela circunstância do assassinato. Um assassinato nos traz, ao primeiro plano da consciência, o quanto somos falíveis e impotentes para proteger nossa própria vida. Nele, temos a consciência aguda da morte, seu poder aterrorizante nos envolve e somos, por assim dizer, cozidos para a morte! Por isso nos identificamos com o destino trágico do morto e sofremos com ele. Tudo se traduz numa atitude de reverência, recolhimento e reflexão. Mas a reverência  era comum, àquela época, a todas as formas de mortes.
                Lembrei, aqui, o episódio da morte do seu Abrão, como de muitas outras que vivi na infância, para contrastá-la com a atitude geral de hoje.
                O Brasil de hoje, parece estar no caminho, bem avançado, da mais completa insensibilidade com o ser humano. Vou falar no geral, mas vocês poderão encontrar, facilmente, um exemplo real específico do que afirmo. O fato é que as pessoas estão completamente frias com a morte. Talvez por causa dos 70 mil assassinatos por ano, o brasileiro médio seja capaz de se deparar com um cadáver na porta de sua casa, saltar sobre ele e seguir para o trabalho, como se nada tivesse ocorrido. Não enfatizo aqui, propriamente, a exorbitância da criminalidade: assassinatos cruéis em qualquer escala, assassinatos intrafamiliares, pessoas sendo esquartejadas e atiradas nos lixões ou córregos, cabeças cortadas e um sem-número de barbaridades. O que enfatizo aqui é a insensibilidade que se estabeleceu entre nós, primeiramente, para com a morte, e, em seguida para com a dor e sofrimento do próximo.
                A distância temporal daqueles acontecimentos de meados dos anos 70, como a morte do “seu Abrão”, para os violentos assassinatos de hoje é de uns 40 anos, mas a distância em sensibilidade é incalculável. Aquela reverência para com a morte e os mortos (e também para com os vivos) parece coisa de uma outra civilização, perdida no fundo da memória. Percebe-se ter havido um anestesiamento, um esfriamento, para com o ser humano, em todas as áreas, sendo o crime e a morte somente sua expressão mais visível. O princípio de reação física só em último caso (base da convivência civilizada) veio sendo substituído pelo princípio sociopático (a vantagem é sempre a do mais agressivamente poderoso – seja por superioridade física, seja por estar mais bem armado, seja pela condição econômica).
                Para as pessoas em estado civilizatório normal, sempre, na presença de um ser humano, há o envolvimento de certo cuidado, certo interesse, certa curiosidade cuidadosa com a pessoa. O ser humano é um universo inteiro e é esse o pano de fundo que domina as relações civilizadas. Queremos saber o original, o pessoal, o único daquele que está diante de nós. Parece haver riqueza nisso e uma grande fruição dessa riqueza é um exercício social. No final, essa disposição nos faz mais humanos e mais próximos do humano! Podemos, depois, não gostar da pessoa e criar conflitos e oposições, mas, no pano-de-fundo sempre  há o bálsamo da consideração humana!
                O brasileiro de hoje reserva certa dedicação aos  familiares, mas, via- de- regra, com as pessoas, em geral, tem uma atitude de desvio e insensibilidade. O outro se torna o outro de Sartre: o inferno! Mas não o inferno da confrontação e da disputa. O inferno do distanciamento, do alheamento, da insensibilidade. O outro é apenas uma estorvo, um atrapalho; a não ser que possa ser convertido em alguma fonte de interesse.
                Não há dúvida, o brasileiro decaiu na escala da civilização. Esse esfriamento, essa indiferença, contudo, não ocorreram por geração espontânea, mas foram cuidadosamente preparados pelos engenheiros sociais revolucionários, anti-cristãos, que criaram antinomias irreconciliáveis, como: negros contra brancos; patrões contra empregados;  homossexuais contra cristãos; gordos contra magros; maridos contra mulheres; filhos contra pais; crianças contra professores etc.
                Tudo foi cuidadosamente preparado para que o ódio, a inveja e o confronto florescessem no País, mutação gramsciana da luta de classes marxista.  Está claro que se trata de um ataque demoníaco. Daquele homem cordial dos anos 70, restou apenas o homem conveniente, adaptado às circunstâncias imediatas, mas carregado do mais profundo ódio social por todo aquele que, por condicionamento, aprendeu a odiar: se negro, odiar o branco e vice-versa; se gordo, odiar o magro; se pobre, odiar o rico; se gay, odiar o cristão; se mulher, odiar o homem, se empregado, odiar o patrão, etc. Tanto ódio acumulado, ora se materializa nos 70 mil assassinatos por ano no país (uma guerra do Iraque por ano!); ora se materializa na mais profunda insensibilidade para com o ser humano.  Uma tragédia. É preciso que o brasileiro, um por um, faça o retorno às bases cristãs de nossa civilização, através da oração e de uma volta sincera à preocupação com a pessoa humana. Somente Deus pode interceder em nosso favor contra um ataque demoníaco desse porte.
                Para aqueles que, cientificistas, tem dificuldades em lidar com a idéia de um ataque demoníaco a toda uma nação, lembro que a Rússia em 1917; a Polônia e a Alemanha nos anos 30, entre outros, sofreram um maciço ataque demoníaco. Os milhões de mortos estão aí para demonstrá-lo.
                É importante frisar que há uma diferença fundamental entre a possessão demoníaca (que elimina a vontade e a autonomia do possuído) e a influência demoníaca (que depende do assentimento da pessoa). Está claro que, neste caso, se trata de um poderoso  ataque de INFLUÊNCIA DEMONÍACA, ou seja, o brasileiro, graciosamente, aceita o mal, a maldade, a inveja e a violência.  A insensibilidade com o humano é a maior vitória do diabo!



quarta-feira, 24 de junho de 2015





O BRASIL É UM ESTADO LAICO, MAS NÃO UM ESTADO ATEU.  A GUERRA AOS CRUCIFIXOS SERIA APENAS A PARTE IMBECIL DA MALÍCIA  OU A PARTE MALICIOSA DA IMBECILIDADE?
                É tanta informação errada que circula nas redes sobre o tema, que dá preguiça contrastá-las uma a uma. Vou aqui demonstrar o rematado ridículo de exigir o completo desaparecimento de qualquer manifestação ou símbolo religioso nas instituições do estado.
                O conceito de laicidade originou-se dos iluministas que impulsionaram a Revolução Francesa. A ideia básica era a de separar a Igreja do Estado. Mas em que sentido? No sentido de que um era o poder da Igreja e, outro, o poder do Estado, ou seja, não é por se ter o poder da Igreja que se terá o poder do Estado e, vice-versa, não é por ter o poder do Estado, que este se estenderá à Igreja. A preocupação dos enciclopedistas era a de abrir espaço no estado onde pudessem expor suas ideias cientificistas sem que houvesse uma censura ou uma barreira religiosa.
                O esquerdismo moderno, pós-marxista, gramsciano se aproveitou da deixa dos iluministas para tentar descristianizar não o estado, mas toda a sociedade. Os marxistas começaram, então, a fazer marcha batida contra todos os símbolos culturais que lembram a Igreja. Há todo um programa, escalonado, gradual, que está em plena execução.
                O primeiro passo foi a proibição do ensino religioso nas escolas públicas. Depois vem a proibição da Oração (já está em aplicação em boa parte das instituições públicas); em seguida, a proibição do Crucifixo e da Bíblia. Quando todas as instituições públicas estiverem controladas, o alvo será as instituições que atendem ao público, ou seja comércio, lojas, restaurantes e demais serviços. O golpe fatal virá com o rebatismo de todos os logradores públicos que tenham nomes de santos; o Estado de São Paulo, por exemplo, deverá ser rebatizado para Estado de Paulo, etc. Por mais que seja uma imbecilidade, é a malícia em ação. Mas por que atacar todo o simbolismo cristão? Os esquerdistas esperam dessa forma atingir e desestruturar a família, considerada por eles a grande força do conservadorismo e obstáculo severo a um mundo socialista. Essa gente não tem limites!
                Vou aqui elencar as mudanças que o programa laicista-comunista quer proceder na sociedade brasileira:
- Nomes de cidades, estados, logradouros públicos deverão perder os nomes santos ou religiosos:
                -São Sebastião do Rio de Janeiro muda para  “Rio de Janeiro”;
                -Estado de São Paulo para “estado de Paulo”;
                -Cristo Redendor para “Monte redentor”;
                -Espírito Santo para “Espírito de Luz”;
                -A cidade de Natal muda para “Boas Festas”;
                -A cidade de Aparecida do Norte muda para Deusa do Norte (restaurando aqui o politeísmo);
                -A praia de Nossa Senhora de Copacabana muda para Deusa de Copacabana (mesmo motivo);
                -A cidade de Bom Jesus da Lapa muda para Grutas da Lapa; e assim por diante, a lista é infinita.
                O que pretende o laicismo-comunista que impera no Brasil é o desejo e o programa de “lavar” a cultura e a história do Brasil de toda a influência simbólica do cristianismo. Pretendem, dessa forma, cortar os canais de transmissão, difusão e propagação do Cristo. Esperam, com isso, dar um golpe no centro motivador e unificador da família tradicional.
   As democracias mais consolidadas do ocidente, como as europeias e a americana adotaram o ideal do estado laico, no sentido da separação dos domínios do estado e da igreja, mas jamais ousaram permitir uma lavagem cultural que eliminasse os símbolos cristãos. Nos tribunais americanos, é necessário o juramento com a mão sobre a Bíblia, entre outras, muitas outras manifestações de simbolismo cristão. Não custa acrescentar que nossa própria constituição foi promulgada sob as “Proteção de Deus” ( promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL. – Preâmbulo).

                A cultura ocidental é, por excelência, judaico-cristã articulada pela filosofia grega. São mais de 4 mil anos para que essa construção chegasse ao ponto atual. Querer desaparecer com isso é coisa de mentecaptos. Não dá. Ora é coisa de imbecis maliciosos, ora de maliciosos imbecis. Conseguirão?



sábado, 13 de junho de 2015

JÔ REPRESENTOU ONTEM O SEU PIOR PERSONAGEM: UM CAPACHÃO SEM GRAÇA!




JÔ REPRESENTOU ONTEM O SEU PIOR PERSONAGEM: UM CAPACHÃO SEM GRAÇA!
                Jô apresentou ontem aquele arremedo de entrevista com a governanta DILMA. São tantas as abominações, que fica difícil enumerar. Mas vou começar pelo aspecto mais evidente: a covardia. A emissora somente anunciou a apresentação da tal entrevista já no intervalo do Jornal da Globo. A estratégia, claro, era a de pegar a população de surpresa e evitar a divulgação de um panelaço. Não sei se deu certo. Comigo não deu. É muita covardia para um presidente da República e um entrevistador com a experiência e fama do Jô. Mas a covardia explícita  não foi tudo.
                A entrevista, em si, foi recheada de “levanto a bola pra presidente chutar”. Foi assim o tempo todo. Ali pelo meio, Jô, fingindo apertar a governanta, lhe perguntou: “a oposição acusa a Sra. de não ter cumprido as promessas de campanha”. Dilma aproveitou: “só tenho 5 meses de mandato, JÔ, é muito cedo pra me cobrarem promessas que vou cumprir ao longo do mandato”. Quanta pantomima! Jô soares: não é a oposição que acusa a governanta, é o povo nos seus mais variados seguimentos. E não, Jô, ninguém está cobrando “promessas de campanha” da presidanta. O povo a está acusando de MENTIR sistematicamente durante a campanha. Pois não foi ela quem disse que o candidato AÉCIO iria privatizar e agora ela entrega toda a infraestrutura para a iniciativa privada? Não foi ela quem disse que o candidato AÉCIO iria fazer arroxo e provocar demissões? E não é ela quem está fazendo arroxo e provocando demissões? Não foi ela quem disse que o candidato AÉCIO iria subir os juros? E não é ela quem está subindo os juros a níveis estratosféricos? A lista das mentiras é imensa, chega a ser cansativo. Mas o valente Jô Soares ousou pontuar isso para a presidanta? Nada. Zero. Zero!
                É triste ver uma pessoa pública de tanta influência no Brasil dos últimos 30 anos descer tão baixo. Jô Soares, dominado pelo espírito do adulador do poder, fingindo-se  de esquerdista sensível, é patético. Não sei se o Jô está atravessando uma crise existencial, que lhe retira a orientação moral, ou se esse é o núcleo mais forte de sua personalidade que foi habilmente disfarçado ao longo dos anos e que agora se revela.
                Quem se lembra da TV COLOSSO, sabe bem: JÔ SOARES se tornou um CAPACHÃO sem graça!

                

quinta-feira, 4 de junho de 2015

O SENTIDO DO “CORPUS CHRISTI”


O SENTIDO DO “CORPUS CHRISTI”
“É dogma de fé para os cristãos que o pão se converte na carne e o vinho no sangue do Salvador.
O que não compreendes nem vês, diz-to a fé viva; porque isto se opera fora das leis naturais.” (Louva, Sião. Santo Tomaz de Aquino)
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Para além do feriado e da pintura das ruas, o Corpus Christi é a reafirmação comemorativa da presença do Senhor Jesus na Eucarístia. É, portanto, uma festa católica. Mas o que é mesmo a Eucarístia?
Para o católico, a Eucarístia é a experiência da Santa Ceia, pela qual Jesus se torna o pão e o vinho da Salvação. E é esse mesmo Jesus, que é comido e bebido, de forma concreta (pois aqui não se faz um apelo ao pensamento ou à razão, mas ao ato físico de tomar e comer) que purifica o corpo e a alma do penitente. Pela transubstanciação o pão e vinho mantém a aparência, enquanto  ocorre a mudança de sua substância na Carne e no Sangue de Jesus.
É essa experiência de comunhão concreta com Cristo, que a freira agostiniana Juliana de Mont Cornillon (no sec. XIII) desejou, após ter tido visões de Jesus Cristo, que o mistério da Eucaristia fosse celebrado com destaque e santificado. Não havia, contudo, consenso sobre a santificação da Eucarístia até que ocorresse o Milagre de Bolsena, pelo qual um sacerdote ministrando a Santa Missa, ao partir a Hóstia Sagrada, observou dela sair tanto sangue que empanou todo o corporal (pano de apoio ao cálice).
Sabendo do milagre, o papa Urbano IV mandou vir de Bolsena até Orvieto, em procissão todos os objetos envolvidos no milagre, dando, assim, origem à procissão do Corpus Christi.
Muito mais que um ato simbólico, a Eucaristia é, permanentemente, um milagre que purifica e une, aquele que comunga, ao Cristo Salvador. É, como afirmou o papa João Paulo II, um pedacinho do Céu na Terra. É com esses espírito de comunhão com Nosso Senhor Jesus Cristo que desejo a todos um feliz dia de Corpus Christi.



quinta-feira, 21 de maio de 2015

DE QUANDO O DIREITO DA VÍTIMA É O DE MORRER CALADO!






MÉDICO CICLISTA FOI MORTO POR MENOR DE IDADE – AFIRMA A POLÍCIA. QUEM IRÁ CHORAR POR ELE? OU: DE QUANDO O DIREITO DA VÍTIMA É O DE MORRER CALADO!
A polícia do Rio prendeu o menor (16 anos) que esfaqueou o médico Jaime Gold para furtar-lhe a bicicleta. A “criança’ contabiliza 15 passagens por roubos e furtos e uma internação total de 3 meses. Do roubo não punido, chegou ao assassinato. Destino óbvio, mas só para 90% da população – os idiotas. Para outros 10% (compostos por “intelectuais” -argh) os culpados pelos assassinatos são suas vítimas.
“Os Direitos Humanos  vão fazer  uma sessão solene. Pra defender o assassino!
Os artistas globais vão fazer uma manifestação. Pra defender o assassino!
Os jornalistas moderninhos vão fazer uma petição. Pra defender o assassino!
Os padres da pastoral da criança vão fazer uma vigília. Para proteger o assassino!
Os militantes Black Blocs e Mídia Ninja prometem quebrar muitos caixas eletrônicos. Em nome do assassino!
 Os “Jeans Willys” as “Marias do Rosário” vão requerer uma sessão solene. Em homenagem ao assassino!
Os homens “bons de coração” vão fazer uma corrente fraterna. Para dar forças ao assassino!
Os advogados e desembargadores, que morrem de pena das crianças delinquentes, vão formar um grupo de estudos. Para inocentar o assassino!
Os especialistas no sofrimento de bandidos vão recomendar terapia de apoio. Para melhorar a auto-estima do assassino!”
ATÉ QUANDO...
ATÉ QUANDO A MAIORIA SILENCIOSA...
ATÉ QUANDO A MAIORIA SILENCIOSA VAI TER TOLERÂNCIA...
ATÉ QUANDO A MAIORIA SILENCIOSA VAI TER TOLERÂNCIA COM OS INTOLERANTES?





sexta-feira, 8 de maio de 2015

QUANDO FOI QUE O ESTATISMO PROMOVEU O CRESCIMENTO DO BRASIL? OU: PROLEGÔMENOS À ESTUPIDEZ FINGIDA DE BONS SENTIMENTOS.

QUANDO FOI QUE O ESTATISMO PROMOVEU O CRESCIMENTO DO BRASIL? OU: PROLEGÔMENOS À ESTUPIDEZ FINGIDA DE BONS SENTIMENTOS.
                Sabe-se que o Brasil sempre foi atrasado em relação à EUROPA, EUA e outros rincões menos notórios. É angustiante ter plena consciência de nosso atraso ancestral e visceral. Essa  consciência nos gera aquele sentimento invasivo de vergonha oceânica de nós mesmos e de nossos parentes, afinal, o subdesenvolvimento foi “construído” pelos próprios brasileiros, não é mesmo?
                Em vão, tentamos atribuir a fatores alienígenas essa nossa desdita. Já esteve na moda acusar os ingleses, depois os franceses e atualmente os americanos de serem nossos espoliadores (curiosamente, é omitido que nosso principal parceiro comercial, hoje, é a China que nos compra commodities minerais e agrícolas e nos vende manufaturas industriais: filminho repetido com nossos outros principais parceiros comerciais acima citados), mas quando nos livramos das defesas projetivas, a verdade se abre na nossa cara e nos diz: “vocês são os principais responsáveis por seu triste destino” (me vem aqui, de passagem, a obra de Claude Lévi-Strauss: “ Tristes Trópicos”, mas por motivo certamente o inverso ).
                Além das defesas projetivas (acusar os outros por nossos problemas), outras defesas são tentadas como atribuirmos a nós mesmos uma índole preguiçosa ou excessivamente festeira. Também a ganância dos ricos brasileiros foi apontada como causa de nosso subdesenvolvimento. Uma ideia tola, pois propõe que a pobreza existe porque existem os ricos. Os Estados Unidos concentram 70% dos milionários do mundo (segundo a FORBES) e é a nação mais rica entre todas. Pelo raciocínio torto, deveria ser a mais pobre, pois. Alguns já afirmaram ser o calor. Não cola, pois a Flórida tem clima semelhante ao brasileiro e está entre os mais ricos estados da nação americana. Também entram na conta das tentativas de explicar as causas de nosso atávico atraso a nossa origem lusitana ou nossa miscigenação. Para mim, tudo isso são fugas. Mais uma vez a verdade se apresenta na nossa cara e nos diz: ”vocês são mesmo os principais responsáveis por seu triste destino!”. Parodiando aquele quadro humorístico em que o pai constata que o filho se tornara gay, pergunto: “onde foi que erramos?”.
UMA ESTRATÉGIA HISTÓRICA  ERRADA, OS APROVEITADORES E OS ESTÚPIDOS!
                A estratégia de colonização e exploração das riquezas de suas várias colônias adotadas por Portugal pressupunha o máximo de retorno pelo capital investido. O governo central buscava o máximo retorno e, para isso, deveria ter o máximo controle. De tal forma o controle estatal se fez ostensivo, que todas as atividades econômicas da Colônia deveriam passar pelo controlador estatal, que obviamente via aí a oportunidade de enriquecer e fortalecer o estado e enfraquecer a sociedade. É claro que impondo toda uma série de dificuldades, o estado (neste caso, a Coroa Portuguesa) também se tornava o instrumento de solução para os problemas por ele criados. A partir de certo momento, a ideia de que o estado seria um resolvedor de problemas das pessoas se firmou omitindo da memória prática que os problemas foram por ele (o estado) criados. Mas como o estado é pródigo em criar dificuldades, o sistema todo se tornou asqueroso para aqueles que desejavam se fixar aqui.  Todo o ódio e rejeição a esse modelo despertados na colônia  levaram as lideranças libertárias locais a rejeitarem o beneficiário do modelo (Portugal), mas preservando o método (concentração do poder no estado).
                É desta forma que o estatismo se vai forjando e se legitimando na colônia, no império e na república brasileiros. O estado se consolida como “o agente do desenvolvimento nacional”.
                A partir dos anos 30 do século passado, na era Vargas, o estado  se torna “o principal agente do desenvolvimento nacional”. E um vício se cria na população: toda demanda, todo desejo, toda aspiração pessoal devem ser dirigidas ao estado. E é assim que chegamos ao Brasil de hoje: uma economia atrasada, uma educação péssima, um monte de problemas na saúde e na segurança, além de um nível de civilização já próximo da barbárie. Tudo isso ocorre com um estado que já retira da sociedade 38% de toda a riqueza produzida.
O TRAÇO CONSTANTE EM TODA A HISTÓRIA DO BRASIL É A PRESENÇA DO ESTADO GIGANTE OPRIMINDO O CIDADÃO.
                Voltando à nossa pergunta inicial sobre as causas do histórico atraso do Brasil, encontramos uma única resposta: o gigantismo estatal, que sempre esteve presente entre nós. Mesmo os antigos coronéis, passando pelos grandes fazendeiros, chegando aos industriais de hoje não compõem uma verdadeira classe liberal, mas um capitalismo atrelado aos recursos estatais.  O brasileiro foi condicionado a pensar no estado como solução dos nossos problemas. Pensamos assim nas questões econômicas, pensamos assim nas questões educacionais, nas questões de saúde, de infraestrutura etc. Prova cabal disso é o fato de que nunca tivemos um partido verdadeiramente liberal, enquanto que partidos estatizantes se revezam no poder. Somos vítimas dessa visão estatizante, que está presente em todos os nossos partidos políticos. Observe a profusão de partidos contra-liberais foram estabelecidos no Brasil, sejam comunistas, socialistas, trotskystas, nazistas, fascistas, e tuti quanti partidos sociais-democratas. Será que esses adoradores do estatismo não sabem que 1 comprimido que é fornecido pelo CAIS custa R$-1,00 na farmácia e que o governo gasta 5 para dispensá-lo no CAS? Será que desconhece que uma ponte que o particular faz por R$-100.000,00. O governo gastará 500.000,00? Como é que se pode acreditar que canalizar mais dinheiro da sociedade para seu agente mais incompetente pode fazer uma sociedade mais desenvolvida? Isso só ocorre porque existem duas classes obtusas que o defendem: os aproveitadores e os estúpidos!
OS APROVEITADORES
                Neste grupo, há os tradicionalistas e os modernos.
Tradicionalistas. Desde há muito, as elites brasileiras aprenderam que o estado é um meio eficiente para se ganhar muito dinheiro sem fazer força ou correr riscos: basta dominar seu centro político. Nesse pacote entram as antigas oligarquias, os coronéis, os grandes fazendeiros, os grandes comerciantes, industriais e, mais recentemente, os empreiteiros e concessionários de serviços públicos. As maioria das grandes fortunas brasileiras foram construídas nas relações com o estado, isso não é difícil de ser verificado.
Modernos.  Ao longo do século XX outros grupos perceberam as vantagens da proximidade com o governo e controle da verba pública. Inicialmente, os altos funcionários do estado, que eram extravasados das elites tradicionalistas, começaram a adquirir status próprio e separar seus interesses daquele outro grupo. Entre os primeiros modernos, encontram-se os funcionários da justiça e polícia, os professores, os funcionários da saúde, os primeiros sindicalistas, entre outros. Hoje, há uma massa compacta e numerosa de funcionários e sindicalistas extremamente bem remunerados (em comparação com a população em geral) que esgotam 70 ou 80 por cento da receita do ente público, tornando seu objetivo unicamente pagar serviços e funcionários.
Eis aí, os cerca de 25% da população que dragam a verba pública para seus interesses. São árduos defensores do estatismo, mas não o fazem por amor (ainda que mimetizem sentimentos nobres), mas por interesse em abocanhar a riqueza da sociedade que foi transferida ao estado. São os APROVEITADORES.
OS ESTÚPIDOS
                Nascidos dentro do grupo dos aproveitadores, especialmente entre os professores universitários, surgem os estúpidos. Esse grupo é formado a partir de uma base ideológica centrada no estatismo. Na origem, ideólogos e ativistas marxistas, (comunistas e socialistas), fascistas e nazistas. Estado forte, indivíduo fraco. Trata-se de pessoas que sonham com um mundo estatizado; muitos deles acreditam mesmo que esse mundo seria melhor que o mundo liberal/capitalista, outros sabem que é somente uma luta pra substituir uma elite liberal por uma outra muito mais centralizadora e opressiva. Capciosos, pregam a obrigação do estado de prover toda a sorte de necessidades, demandas e desejos das pessoas e, por isso, se auto intitulam  humanistas, mas espertamente, omitem a realidade de que o estado nada produz e tudo que provê, foi antes retirado da sociedade. Mantém, assim, as pessoas numa espécie de delírio no qual o estado entra e satisfaz todos sem se perguntar por quem irá pagar a conta. O truque é simplório, mas confunde facilmente os incautos (a imensa maioria das pessoas). Sua estratégia é criar mais e mais obrigações para o estado, levando este a retirar mais recursos da sociedade, até o ponto em que o sistema todo implode e a estatização geral da economia possa vir por meio revolucionário. Quando vejo uma categoria profissional, como professores do ensino fundamental, com escopo salarial de R$-12.000,00 a fazer greve por aumento do salário ou quando vejo a imprensa fazendo campanhas para que o estado pague uma cirurgia ou um exame nos Estados Unidos, no valor de um milhão de dólares, para uma criança doente, me parece patente que o objetivo é retirar mais dinheiro da sociedade, amentando o conflito: é a estratégia dos estúpidos em ação!
                Posso agora concluir que o estatismo (de qualquer viés ideológico) nunca criou e nem criará riqueza ou desenvolvimento, mas castas, que levarão uma boa vida enquanto a sociedade é escravizada. O atraso constante e persistente do Brasil se deve ao fato de que um liberalismo econômico, que restringisse a expropriação que o estado impõe à sociedade NUNCA houve no Brasil. O Brasil permanece sendo a pátria do estatismo, seja qual for seu colorido ideológico. É isso que explica o Brasil ser o que é. É isso que explica os Estados Unidos serem o que são!
               





             

                

sábado, 18 de abril de 2015

TROTSKY, CELSO DANIEL, O PETISMO E OS DIABÓLICOS!


                                                            Stalin - Lenin - Trotsky

                                                               Trotsky no leito de morte
                                                           
                                                  Ramón Mercader - o assassino de Trotsky

                O horror é, por natureza, algo que não se gosta de ver. Assusta, entristece,retrai e degrada, no momento mesmo, quem dele se toma conhecimento. Quando tomamos conhecimento do horror, simultaneamente, nos vem todo o sentido da maldade humana. De uma só tacada, ficamos horrorizados do que pode fazer o ser humano e desnorteados porque humanos também somos.
                Há muito tenho estudado as loucuras sangrentas que os totalitarismos COMUNO-FASCISTAS fizeram ao longo do séc. XX. Na União Soviética, durante o período stalinista, 20 milhões de almas foram sacrificadas na pira do movimento que queria criar um novo homem, um novo espírito. No comunismo chinês, o que menos importava era o ser humano e, por isso, 80 milhões perderam a vida para que o ditador MAO avançasse em seu projeto humanizador.
                Contudo, vendo os comunistas brasileiros, alguns bem próximos a mim, abria-se uma lacuna emocional e cognitiva que os separava de todas essas torpezas lá do outro lado do mundo. Não encaixava em meu espírito que aqui, por essas bandas, pessoas que se arriscaram contra o regime militar seriam capazes de praticar o assassinato premeditado. Talvez, por essa razão, mais emocional que racional, eu sempre lidei com a morte do Celso Daniel (ex-prefeito de Campinas-SP) como coisa de bandidos, sem nenhuma vinculação política. Quando a família do morto veio a público denunciar que Celso havia sido assassinado porque discordara das operações de uma certa “máfia do lixo”, que canalizava recursos para o PT, eu me assustei, mas ainda assim me mantive em dúvida se aquela história toda não passava mesmo de uma formidável “teoria da conspiração”.
                A solução me veio com a maior clareza em razão da leitura de uma obra que narra a trama para o assassinato de Trotsky pelo ex amigo e companheiro Stalin. “O homem que amava os cachorros” é o título em português  da magistral obra do cubano Leonardo Padura (Boitempo, 2015).
                Essa obra, humana no limite do humano, esclareceu para meu espírito, de uma vez por todas, como ocorre a transmutação de um homem comum em uma criatura fria insensível e assassina. Trata-se do jovem Ramón Gadamer. Oriundo das classes abastadas da Espanha, Ramón tinha a graça e a inteligência dos jovens da sua idade (embora meio solitário na infância) até que conflitos  familiares  o levaram a seguir sua mãe em uma vida de pobreza. Revoltado contra o “sistema”, Ramón, mais uma vez acompanha sua mãe e se inscreve para lutar na guerra civil espanhola, ao lado dos comunistas. Até ser recrutado por sua própria mãe para aquela que seria a mais importante missão de sua vida de comunista: assassinar o dissidente Trotsky! Para isso deveria partir para o exílio, não só de sua pátria, mas um exílio completo de seu nome, sua nacionalidade, seu passado. Tudo que pudesse identificá-lo deveria ser retirado de sua nova vida de agente secreto de Stalin.
                E, assim, nessa dinâmica de transmutação, a única coisa que deveria permanecer estável em sua alma era o sentimento do mais profundo amor e a mais completa devoção à causa revolucionária. É nesse processo de esvaziar-se de si mesmo, de qualquer vestígio de seu eu, e preencher-se pelo ódio e dever revolucionários que o homem comum se torna uma máquina revolucionária. Não importam as dores de milhares ou milhões, não importam a fome e o frio de milhares ou milhões,  não importa a morte de milhares ou milhões. O que importa, o que verdadeiramente tem importância é a revolução.  E é sob esse novo paradigma que sua história deve ser reescrita: cada pensamento, cada significado, cada sentimento, cada emoção teriam agora um novo sentido dado pelo objetivo revolucionário. Toda a moral se torna serva do objetivo revolucionário: moral é o que contribui com a revolução; imoral é tudo o que se opõe à revolução, ainda que seja o próprio amor de mãe, ou o amor de Deus!
                E é assim, transmutado, que o jovem Ramón Gadamer vai em frente, faz amizade com sua vítima e acaba por matá-lo com golpes de picareta. Arrependimento? Nenhum até o final de sua vida. Somente comunica um vazio que a vida lhe transmitiu: “algo que poderia ter sido e não foi”. Talvez esse vazio fosse mesmo resquícios de sua alma destruída, apeada e esvaziada de sua própria identidade a denunciar a mutilação.
                Agora compreendo como o diabólico pode agir, agora compreendo Celso Daniel, agora compreendo o PT!

quarta-feira, 15 de abril de 2015

DATAFOLHA: 87% QUEREM A REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL

DATAFOLHA: 87% QUEREM A REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL



                Ai, ai, ai. E aí, amigos, essa pesquisa foi divulgada ainda hoje. Nada menos que, praticamente 9 em cada 10 brasileiros aprovam (diria anseiam) a redução da maioridade penal para 16 anos. Mas não se vê essa preferência ser expressa nos meios de comunicação e nos meios intelectuais (intelectuais de merda, pois só conhecem a cartilha do esquerdismo – não sabem nada da realidade das pessoas). Sobre essa minoria ativista contrária ao povo,  eu pergunto:
Quem são esses autoritários que querem nos privar de nossa segurança?
Quem são esses que querem saber de nós mais do que nós mesmos?
Quem são esses que, em nome de uma ideologia, não dão a mínima para as 70 mil famílias enlutadas por ano?
Quem são esses que adoram bandidos e detestam as vítimas?
Quem são esses que adoram bandidos e detestam os policiais?
Quem são esses que choram por um assassino cruel, mas não tem uma palavra para a mãe que perdeu seu filho?
Quem são esses que pensam que dar consequência aos atos praticados pelo bandido é punição intolerável?
Quem são esses que sonham poder nos determinar o quê falar, pensar, comer, vestir, sentir?
Eu digo quem são esses:
São os COMUNO-FASCISTAS de sempre, uma raça de psicopatas, que tempos em tempos retornam do Hades para assombrar esse mundo.
Eles tentaram com a Revolução Francesa: cem mil cabeças guilhotinadas;
Eles tentaram com o NAZISMO: 8 milhões de assassinatos;
Eles tentaram com  o COMUNISMO SOVIÉTICO: 20 milhões de patrícios assassinados pela dupla LENIN/STALIN;
Eles tentaram com o COMUNISMO CHINÊS: 80 milhões de patrícios assassinados pelo tarado MAO TSÉ TUNG;
Eles estão conseguindo com a tirania de CUBA: 150 mil cubanos assassinados pelos tiranos CASTRO;
Eles estão às nossas portas, na VENEZUELA, dominada por loucos, ávidos pelo poder!
Esse tarados psicopatas só querem uma coisa: CONTROLAR A SOCIEDADE!
É hora da MAIORIA SILENCIOSA FALAR!
É hora de pôr essa MINORIA TAGARELA pra correr da vida pública!

(na foto, minha homenagem a liana friedenbach e Felipe Caffé, dois jovens na aurora da vida assassinados cruelmente  pelo menor “Champinha”)






sexta-feira, 3 de abril de 2015





"ONDE ESTÁ, Ó MORTE, A TUA VITÓRIA? ONDE ESTÁ, Ó MORTE, O TEU AGUILHÃO?” (Coríntios 15:55)

Vou falar do óbvio, mas não é verdade que o óbvio muitas vezes passa despercebido? E onde está escrito que o óbvio é menos importante que o oculto?
Vou falar um pouco de como percebo a Ressureição de Nosso Senhor Jesus Cristo. Adianto que não há, em nenhuma outra religião a experiência de um Deus Ressuscitado. Em nenhuma religião há a experiência de um Deus Encarnado. Somente o Senhor Jesus morreu e, do túmulo, ressuscitou. Isso tem uma importância crucial para o cristão!
Sabemos da existência da morte, mas não temos, por óbvio, a experiência direta dela. Me parece ter sido o próprio Freud quem avisou que não temos a simbolização perfeita da morte, porque não formamos o símbolo para nossa própria morte. Tudo é finitude e tudo o que é vivo morre! Desde criancinhas, vemos o espetáculo do nascimento e morte transcorrer na nossa frente. Desde os animais até os entes queridos. Mas não temos essa experiência voltada para nós mesmos. E, por isso, não temos o símbolo de nossa própria morte. Aquilo que não pode ser simbolizado é percebido com a força arrasadora do concreto, do real. E é aí, bem cedo, que começamos a temer, como coisa concreta, portanto, aterrorizante, a nossa própria morte.
O que é a morte, melhor dizendo, o que é a minha morte? Sempre um obscuro misterioso ronda essa questão. Às vezes a questão se desdobra em “o que virá após a morte?”. Haverá uma permanência ou virá o nada! Para o existencialista materialista, virá o nada. Daí sua visão trágica, sua busca alucinante por algum sentido para a vida e seu desespero final de nada encontrar no fundo escuro de seu espírito. Essa impotência, esse nada final, sempre foram companheiros alucinantes e inseparáveis do homem.
Foi para romper, definitivamente, com o nada existencial final, que Deus nos enviou seu Filho. É através do Cristo que aprendemos a superar o espectro da morte, da finitude (e aqui reside sua riqueza). A morte é uma transposição, um renascimento (não me refiro aqui à simples condição de ter sido batizado, mas ao estado de espírito de completa entrega a Deus, que vem e vai, a cada momento, ao longo da vida da pessoa). Na ressureição do Cristo, o homem já não mais se desespera com a morte, pelo contrário: sabe que depois da morte se encontrará com Ele.

Eis aí a fundamentalidade da Ressurreição de Jesus: a garantia de que a alma é imortal! Dada a vida por Deus, nunca mais voltaremos a ser nada, pois em parte somos como Deus. Enviando Seu filho para a morte na cruz e o ressuscitando no terceiro dia, Deus nos comunica o que nos espera e nos completa de esperança e aí podemos conhecer a plenitude, ainda que imperfeita, ainda que humana, ainda nesta vida. E o sentimento da mais profunda gratidão a Deus nos invade e penetra em nossa alma e espírito nos trazendo a paz e a serenidade. E aí podemos dizer com o apóstolo Paulo: “ONDE ESTÁ, Ó MORTE, A TUA VITÓRIA? ONDE ESTÁ, Ó MORTE, O TEU AGUILHÃO?”. Uma Feliz Páscoa aos amigos e familiares, no espírito da RESSURREIÇÃO DO CRISTO!

sábado, 21 de março de 2015

AFINAL, SÓ PODEMOS EXIGIR DE NOSSOS GOVERNANTES AS QUALIDADES QUE TEMOS? OU: DE COMO ISENTAR A CORRUPÇÃO DO GOVERNANTE EM RAZÃO DA FRAQUEZA DO GOVERNADO!


Ai, ai, ai. Me chegou às mãos um texto supostamente de João Ubaldo Ribeiro (talvez, o maior escritor brasileiro surgido na segunda metade do século XX) no qual o romancista de “Viva o Povo Brasileiro” desenrola um carretel de censuras às pessoas (no texto, cada um dos brasileiros) que desejam o impeachment da presidente DILMA, por não antes corrigirem seus próprios pequenos pecados e espertezas da vida cotidiana (aumentar o valor da diária na nota fiscal pra roubar o patrão; “molhar a mão” do policial para não pagar a multa; fazer “gato” de tv a cabo; colar na prova etc). No texto, João Ubaldo faz um chamamento à responsabilidade que cada um deve ter e assumir no seu relacionamento com a sociedade. O texto não deixa dúvidas: cada um é responsável por uma parte do “desmoronamento moral da nação”.
Nisso, João Ubaldo está correto, corretíssimo. Não acredito que possa haver crescimento pessoal e desenvolvimento de uma nação sem que haja a ampliação da consciência e responsabilidade individuais.
Contudo, é preciso avaliar em que medida a responsabilidade do cidadão comum difere da responsabilidade do governante, pois é certo que iguais não são, caso contrário, qualquer pessoa poderia ser o presidente da república, mas só uma, apenas uma, é.
Inicio pela diferença mais visível e abrangente: o fator quantitativo! É evidente que uma mentira trivial de um homem comum afeta alguns poucos que o cercam, mas a mentira de um Presidente da República afeta toda uma nação. Daí, a evidente maior gravidade, do ponto-de-vista político, da mentira do presidente em relação à mentira do homem comum. Tem-se, portanto, que qualquer desvio do governante é de gravidade elevada à decima potência em relação aos desvios do homem comum. Talvez seja essa a razão de nas nações mais desenvolvidas e de maior tradição democrática, (EUA, Europa, Japão, entre outras) terem as pessoas um cuidado muito seletivo com a vida privada do candidato. Eles querem, para governá-los, pessoas melhores que eles mesmos; mais capazes, sobretudo, de resistir às tentações da transgressão. Aqui já se observa um desnível nas exigências morais do governante e das pessoas comuns. Já se vê o prenúncio da busca de uma elite, não econômica, mas moral para gerir as coisas do estado.
Um outro aspecto a diferir a responsabilidade do homem comum da responsabilidade do governante, ainda mais importante é o fator qualitativo. Sempre, na história universal, foram as elites políticas que guiaram os rumos das nações. O homem comum enquadra suas condutas no panorama moral construído por suas elites, ainda que de modo inconsciente. Há, no homem comum, uma complexa dinâmica de justificações morais internas, de si pra si, cuja régua objetiva é o imaginário construído pela elite governante. Quanto mais elástica e frouxa for essa régua imaginária, maior será a tendência à justificação e repetição das transgressões individuais. Nesse ponto já se percebe o abismo que separa a gravidade dos desvios do homem comum daqueles cometidos pelo governante.
É por razões dessa ordem que os povos sempre buscaram os melhores para exercerem esse papel político. Mesmo nas tribos indígenas, onde não há estado, mas há política, os líderes são sempre escolhidos entre os mais fortes, bravos, corajosos e mais capazes. Buscar os melhores para ocupar o poder político sempre foi a norma das civilizações.
Ocorrem, contudo, exceções. Há situações anormais em que a sociedade, de tão adoecida, passa a buscar não mais os melhores, não mais os mais capazes de enfrentar os problemas, mas aqueles que melhor camuflam a realidade, aqueles que melhor passam uma ideia de segurança passiva (“ele vai resolver nossos problemas”). No final, o que se tem é uma elite de segunda classe, mais preparada para a dissimulação e disfarce do que para o enfrentamento dos problemas reais. Nem é preciso dizer que, nessas situações, os problemas só aumentam levando ao aumento do disfarce até que a pantomima do governante não mais se sustente e o modelo todo venha abaixo e seja substituído por uma nova elite, dessa vez mais preparada que a anterior. O processo todo, não é rápido e pode levar duas, três, quatro gerações até que a patologia social que lhe deu origem seja debelada.
É essa mesma a situação pela qual passa o Brasil na presente quadra. Temos uma patologia social, o esquerdismo, profundamente introduzido no funcionamento mental das pessoas; e temos uma elite esquerdista despreparada para o enfrentamento dos problemas reais, moral e tecnicamente, mas adestrada no embuste, engodo e dissimulação. Agora, estamos diante de uma crise moral e econômica e a pantomima do governante já não mais se sustenta. Uma nova elite, mais decente e mais competente deverá assumir o protagonismo político, caso a patologia social do esquerdismo já tenha sido debelada, ou no caso contrário, vamos continuar com governantes despreparados para o enfrentamento dos problemas reais, concretos. Quando o povo elege o Tiririca o deputado federal mais bem votado do país está já revelando sua incapacidade de buscar os melhores, aí passa a buscar o que melhor se identifique com suas fraquezas e limitações.
Concluo dizendo que não é verdade que “todo povo tem o governo que merece”, mas que todo povo busca governantes melhores que o próprio povo e que o povo que busca governantes de seu mesmo calibre moral já é um povo doente! As causas da patologia social que acometeu o Brasil é tema para um próximo post.
Foto de Moreira Fernandes.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

A JUVENTUDE E O MOVIMENTO REVOLUCIONÁRIO



Fotos: juventude comunista ontem e hoje. Na terceira foto, a juventude hitlerista. A mesma disposição para criar um "novo mundo"


A JUVENTUDE E O MOVIMENTO REVOLUCIONÁRIO
                É de conhecimento elementar o quanto a ideologia revolucionária, representada principalmente pelo comunismo, foi trágica para a humanidade. Nenhum país matou mais opositores internos que China, União Soviética, Camboja entre outros potentados comunistas. Realmente, algo que as tiranias comunistas não admitem é alguém pensar diferentemente dentro do país. Ressalte-se aqui o quanto comunismo e nazismo são similares: controle da sociedade pelo estado, controle da economia, controle da imprensa. Onde quer que tenha imperado o credo revolucionário houve, como consequência, a miséria e a tirania em níveis sesquipedais.
                Contudo, apesar de promotor de tanta desgraça reunida, o movimento revolucionário continua a atrair militantes e simpatizantes, sobretudo entre os jovens. Estes são, via de regra, a massa humana mais utilizada em todo e qualquer movimento revolucionário. Basta uma olhada nas estatísticas do nazismo, comunismo soviético, chinês, no Camboja e aqui mesmo na Améria Latina,  em Cuba, Venezuela e Brasil para perceber o contingente de jovens recrutados (diria, aliciados). Uma pergunta salta os olhos, por quê? Por que os jovens continuam a ser atraídos por uma ideologia que foi e é fonte de morte, dor, miséria e sofrimento?
A criança é completamente dependente, mas gosta e busca por essa dependência
                Para responder a essa intrigante questão, devemos recuar aos primórdios do desenvolvimento ontogenético (ao longo da vida do indivíduo humano). Desde já, contudo, é necessário adiantar que não são todos os jovens que são atraídos pelo movimento revolucionário. A bem da verdade, somente uma pequena minoria cai nas malhas desse fenomenal engodo. Mas se trata de uma minoria ativista, barulhenta e que, por vezes, parece ser imensamente maior que a maioria silenciosa.
                O bebê humano é, talvez, o mais completamente dependente mamífero no início de sua vida. Realmente, é a mãe que define as circunstâncias, o momento e os cuidados a serem aplicados à criança pequena. Higiene, alimentação, aquecimento, cuidados gerais com a saúde, hora de dormir e uma infinidade de ações que a criança precisa que a mãe faça para ela, do contrário ou perece ou terá graves consequências para sua saúde.
                A criança, na medida em que vai crescendo, crescendo também irá sua autonomia pessoal. Quando começa a andar, a falar, a criança vai ampliar seu campo pessoal de ação e vai tentar, por todos os meios, desbravar os mistérios circundantes à sua curiosidade.
                Nesse processo evolutivo, por vezes, a criança se verá em situações de insegurança e incapacidade e buscará retornar aos braços da mãe para recuperar a segurança momentaneamente perdida. E aí, nesse processo de fluxo e refluxo, a criança vai alegremente seguindo seu caminho. A existência da mãe, que o protege e limita sua autonomia, não é percebida como hostil, mas como fonte protetiva à qual se apega com grande afetividade. A dependência nesse momento é percebida como correta e desejável.



O jovem continua  dependente, mas detesta essa condição e anseia por autonomia
                Contudo, ali pela pré-adolescência (10, 11 ou 12 anos) , a dependência começa a ser sentida como um valor negativo, um fardo,  e o jovem vai tentar, ao máximo, afastar-se da autoridade dos pais, sobretudo quando está na companhia de outros jovens. Há situações extremas em que o jovem, sequer aceita ser visto ao lado da mãe; beijar a mãe em público se torna um verdadeiro suplício.
                Nesse momento,  ocorre uma contradição, que leva a um conflito: o jovem deseja uma autonomia para a qual não está equipado e capacitado. Invariavelmente, quando a fivela aperta, é para os pais que  corre e neles busca  amparo e socorro.
                Mais e mais o jovem percebe sua fragilidade e incapacidade e mais e mais aumenta sua ânsia por tornar-se autônomo. Contudo, autonomia não é algo que se conquista da noite para o dia. Demanda tempo, muito esforço, trabalho e humilhação. E é aqui que a rebeldia juvenil se assenta: o sujeito se sente prejudicado e injustiçado pelo mundo, assim como o mundo é. Essa impotência é a semente do espírito revolucionário!
O sentimento de impotência e o deslocamento para a busca por um mundo perfeito, onde o jovem  será, enfim, poderoso
                Na maioria dos jovens (mais resistentes às frustrações) essa semente não germina, mas em uma minoria, frágil e carente da afirmação imediata de um poder que sente não ter, a coisa não passa, a planta germina (normalmente recebendo o adubo da intelectualidade ou de outros ativistas) e cresce forte, dominando a personalidade e predispondo o sujeito a querer destruir o mundo como é para construir um outro mundo, perfeito, onde terá o poder completo que sempre almejou, mas perdeu a esperança de alcançá-lo, por esforço próprio, no mundo de seus pais.
                Uma mente rebelde é predisposta a acatar toda doutrina mudancista, desde as mais elaboradas até as mais vigaristas. O importante é ver o quanto o mundo é errado, o quanto as tradições são tolas, o quanto a autoridade é tendente aos privilégios; enfim, todo o esforço deve ser feito para destruir o mundo como é para, em seguida, criar um mundo novo justo, bom, onde o homem seja um outro também melhor e mais bondoso. Não é difícil perceber nessa mentalidade um delírio megalômano, como se o sujeito fosse um novo deus!
                Com a chegada da maturidade, o ímpeto revolucionário se torna mais burilado e afiado, mas jamais deixa de ser o componente mais fundamental dessa personalidade. A pessoa, quanto mais percebe a fragilidade de suas idéias e propostas, mais ataca a realidade. Aceitar a realidade como ela é representaria um risco enorme para sua segurança emocional, seria lançar-se no precipício da dúvida e é aqui que uma curva errada no desenvolvimento da criança desemboca num adulto revolucionário neurótico. Mas isso é assunto para um próximo artigo.





segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

MARTA SUPLICY ESPINAFRA O PT, DILMA E LULA




MARTA SUPLICY ESPINAFRA O PT, DILMA E LULA (SOBROU ATÉ PARA O MERCADANTE, AQUELE HOMEM BONZINHO!)
                Há um ditado que diz: “quando o navio está afundando, os ratos são os primeiros a abandonar o barco”. Uma referência aos oportunistas, covardes e levianos. Não. Eu não estou dizendo que dona Marta seja covarde. De forma alguma. Dona Marta é uma esquerdista chique, que já cometeu muitos desatinos, como o kit gay, proibição do dia das mães etc, mas sempre foi uma mulher corajosa. Mas o ditado é útil para acentuar que esse navio enorme, esse transatlântico chamado PT está todo enferrujado, os motores já não funcionam e o leme se quebrou. Enfim, a barcaça está indo a pique! E por que? Queda na credibilidade. De fato, foram tantas mentiras que o PT usou para sustentar o BRASIL havia se tornado a nação do progresso e da honestidade, que, agora, realmente ninguém acredita no que seus integrantes dizem. Só para dar um exemplo: o ex-ministro Guido Mantega afirmou no início de 2014 que o Brasil cresceria 4,5% no ano que passado. O tempo foi passando, a verdade foi se impondo e ele foi diminuindo, gradativamente, o número da mentira, chegando a afirmar 2% , por volta de setembro. Resultado: o Brasil teve um crescimento do PIB por volta de 0%, com encolhimento de 5,4% da indústria. Ou seja, enquanto a verdade não se impõe absolutamente, os petistas vão convivendo alegremente com a mentira. Isso é um fato e o caso da PETROBRÁS, que perdeu 75% de seu valor em 4 anos está aí para demonstrá-lo.
                Mas não deixa de ser engraçada a dona Marta, toda chorosa, abandonando o barco do PT. Lembra a canção sofrida do cantor PABLO. E, para aquecer o coração dos meus amigos petistas desiludidos, coloco o link da canção: http://www.cifraclub.com.br/pablo/o-homem-nao-chora/