domingo, 9 de novembro de 2014

AFINAL, A DOENÇA DO COMUNISMO ACABOU?



AFINAL, A DOENÇA DO COMUNISMO ACABOU,


COM A DERRUBADA DO MURO DE BERLIM, HÁ 25 ANOS,  OU SOMENTE FICOU ENCUBADA PARA RESSURGIR AINDA MAIS FORTE NESSA POBRE AMÉRICA LATINA?

É amigos, 25 anos se passaram desde que aquelas pessoas investissem contra toda a estrutura do comunismo e cada um, pessoalmente, colocando-se na linha de fogo, avançou  contra aquele muro que cercara, por muitos anos,  os alemães orientais, fazendo destes ora prisioneiros, ora escravos da mais perversa e maligna experiência política havida em toda a história da humanidade: o COMUNISMO!
O comunismo em sua longa noite de terrores matou mais compatriotas (tiranos adoram assassinar compatriotas, que pensam diferente) do que a soma de todos os mortos  nas duas guerras mundiais, multiplicada por três.  Ao final dessa longa noite tenebrosa, deixou uma UNIÃO SOVIÉTICA aos escombros, completamente quebrada, atrasada, destruída , faminta e um povo completamente desiludido (50% da população tornou-se alcoólatra).  Nem vou falar aqui da experiência chinesa ou cambojana ou cubana. Seria muito tormento reunir tanta desgraça em um só texto.
O que os comunistas aprenderam com a derrota da UNIÃO SOVIÉTICA? Nada!
Eles estão aqui entre nós articulando cada passo do movimento revolucionário até a tomada completa do poder. Mas como, aqui? No Brasil? Aqui ninguém se diz comunista, oras? – há de perguntar um observador desatento. Para sustentar essa afirmação, é preciso, primeiramente, lançar luzes sobre as estratégias  camaleônicas do movimento revolucionário.
A meta  do movimento revolucionário não é a construção de uma civilização de paz e harmonia, como eles gostam de dizer. Isto são apenas slogans propagandísticos. O objetivo central do movimento revolucionário é a destruição da sociedade liberal-cristã-ocidental. Sua estratégia, pois, é a estratégia do negativo: o mundo liberal não presta e cada uma de suas partes constitutivas devem ser denunciadas como nocivas. Aí vem as campanhas contra os empresários  (são egoístas e gananciosos);  contra a Igreja (fomentadora da alienação; o ópio do povo);  contra o estado de direito (são normas burguesas que só favorecem aos donos do capital); contra a moral (os valores morais são mantenedores da orientação burguesa); ridicularizam o desejo de vencer pelo trabalho, como sendo alienante etc etc.
Mas o que virá quando o socialismo se instalar? A experiência histórica nos diz que o que vem com o socialismo é a miséria e a tirania. Mas como uma coisa tão ruim e perversa pode se manter no poder e no desejo das pessoas? Por um complexo manejo de promessas. Quanto mais a sociedade comunista se afasta da vida propagandeada, mais há o reforço de uma promessa de um futuro de ouro. Essas  promessas  vão sendo renovadas até o infinito, até o último dia de todos os tempos. Tanto que é verdade que, após 60 anos de duração da tragédia soviética, os comunistas afirmam que aquele não era ainda o comunismo. O comunismo ainda virá. O capitalismo é criticado por suas mazelas concretas, de hoje. O comunismo só pode ser comparado com um ideal hipotético e futuro. Está claro que é um raciocínio trapaceiro, mas muitas pessoas, especialmente jovens,  em sua ingenuidade, são levadas a acreditar nesse eden  do devir.
A QUESTÃO DA NOMENCLATURA. Os comunistas, especialmente entre nós, no Brasil, não gostam de se dizerem comunistas, mas socialistas, ou esquerdistas, ou humanistas, ou ecologistas etc. Contudo, todos eles têm apenas pequenas diferenças de matizes. Essencialmente são todos peças do movimento revolucionário, cujo objetivo é  negativo: destruir a civilização ocidental como a conhecemos.
E agora, podemos afirmar sem meias palavras: o movimento comunista  é a força política mais organizada, forte e articulada de toda a América Latina, especialmente no Brasil. Eles já tem o governo federal, há 12  anos, vários estados e várias prefeituras. Dominam 70%, 80% das redações de jornais (o que jornalista mais teme é ser chamado de conservador ou de direita). Dominam praticamente todo o mundo universitário (procure entre os professores aqueles que se declaram direitistas ou conservadores e verá a realidade estampada na sua frente). Já tem controle sobre  o STF (e ainda a presidente não nomeou os quatro novos membros para aquela Corte). Dominam todos os chamados “movimentos sociais”. Ainda lhes falta completar o controle sobre o Congresso e a Televisão, que são os últimos baluartes na defesa da democracia no Brasil.
Mas por que o comunismo tem que dar em miséria e tirania? Ele não pode ser aperfeiçoado e, baseado no sentimento de solidariedade e desejo de igualdade, tornar uma sociedade mais perfeita? A resposta para isso é não, pois vai contra a natureza humana. Vou exemplificar com um experimento  conhecido elaborado por um professor de psicologia da Universidade Texas Tech, o qual transcrevo abaixo:
Um professor de economia na universidade Texas Tech disse que ele nunca reprovou um só aluno antes, mas tinha, uma vez, reprovado uma classe inteira.
Esta classe em particular tinha insistido que o socialismo realmente funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e 'justo'.
O professor então disse, "Ok, vamos fazer um experimento socialista nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos suas notas nas provas." Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe, e portanto seriam 'justas'. Isso quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o que significou que ninguém seria reprovado. Isso também quis dizer, claro, que ninguém receberia um "A"...
Depois que a média das primeiras provas foram tiradas, todos receberam "B". Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado.
Quando a segunda prova foi aplicada, os preguiçosos estudaram ainda menos - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também se aproveitariam do trem da alegria das notas. Portanto, agindo contra suas tendências, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos. Como um resultado, a segunda média das provas foi "D". Ninguém gostou.
Depois da terceira prova, a média geral foi um "F". As notas não voltaram a patamares mais altos mas as desavenças entre os alunos, buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela classe. A busca por 'justiça' dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma. No final das contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto da sala. Portanto, todos os alunos repetiram o ano... Para sua total surpresa.”
 
Dois ensinamentos vieram com esse experimento: 1- é da natureza do ser humano buscar conhecer suas potencialidades e suas limitações. 2 – é da natureza do ser humano buscar proteger o fruto do seu trabalho e esforço individuais, desanimando do trabalho quando isso não é possível.






quinta-feira, 6 de novembro de 2014

O MÉDICO E O MONSTRO




O MÉDICO E O MONSTRO. PROVÁVEL MINISTRO DE DILMA AVISA QUE DEVERÁ REDUZIR A DESPESA COM O BOLSA-FAMÍLIA.
Ai, ai, ai. Quanto mais eu conheço, mais desconheço, mais reconheço! Vejam vocês se é ou não é caso de um ESTELIONATO ELEITORAL. A DILMA não disse, na campanha, que o AÉCIO iria acabar com o BOLSA-FAMÍLIA e, dessa forma, botou terror nos coitadinhos que amedrontados votaram no PT? Pois é, as urnas ainda estão quentes e o provável MINISTRO DA FAZENDA de DILMA vem a público dizer que no próximo governo os programas de transferência de renda (LEIA-SE BOLSA-FAMÍLIA  e MINHA CASA MINHA VIDA) deverão ser reduzidos (reportagem aqui: http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2014-11-06/cotado-para-ser-novo-ministro-da-fazenda-defende-freio-no-bolsa-familia.html)  Que tipo de gente é essa, que acusa o outro daquilo que ela mesma faz? A mesma coisa ocorreu com os juros: DILMA acusou AÉCIO de ser amigo dos banqueiros e que iria aumentar os juros etc; mal abertas as urnas, correu a aumentar os juros, levando o cheque especial à estratosférica cifra de 183% ao ano (a maior desde o ano 1999). O mesmo se pode dizer do aumento dos combustíveis (16%) para salvar a quebrada e roubada PETROBRÁS. E também da elevação da tarifa de energia, que terá aumentos de até 40%. Que tipo de gente é essa, que acusa o outro daquilo que ela mesma faz?
            Por um momento cheguei a pensar que DILMA seria mais um caso do clássico “O Médico e o Monstro” ( Dr. Henry Jekyll / Mr. Hyde) de Robert Louis Stevenson. No romance, o médico Dr Jekyll elabora uma fórmula para provar que todos trazem em si um ser maldoso e perverso. Ele próprio toma a fórmula e nele surge o Monstro que se diz Mr. Hyde, capaz de todo o tipo de torpezas e maldades. Contudo, para ser viável a comparação com DILMA, seria necessário que a presidente ficasse bipartida entre duas personalidades, uma não se comunicando com a outra, e está claro que a DILMA, de antes das eleições, sabia muito bem que a DILMA, de depois das eleições, iria fazer aquilo mesmo de que acusava o candidato AÉCIO. Que tipo de gente é essa, que acusa o outro daquilo que ela mesma faz?
            Não, a comparação com os personagens de Stevenson não é a melhor.
            Mais razoável seria comparar a presidente com Lênin, o tirano comunista. Lênin que, como todo comunista, cultua a  mentira como deusa, cunhou um lema:  “ACUSE OS ADVERSÁRIOS DO QUE VOCÊ FAZ, XINGUE-OS DAQUILO QUE VOCÊ É”. Lenin morreu há 80 anos, do outro lado do mundo, mas seu amor pela mentira continua a fazer seguidores por aqui. Eis aí o tipo de gente que acusa os outros daquilo que ela própria irá fazer.

            É, logo vi que DILMA não daria  uma literatura ao nível de um Stevenson. A literatura da presidente não passa de um panfleto de agitação comunista, rabiscado por um tirano asqueroso! 

domingo, 28 de setembro de 2014






CARTA ABERTA AOS MEUS AMIGOS QUE QUEREM TIRAR O PT DO PODER!
Esse post é endereçado a todos aqueles que querem apear o PT do poder. Aos meus amigos que votam no PT, que são bem poucos,  advirto que essa mensagem não será de seu agrado e que devem se dispensar de sua leitura.
Meus amigos, que querem tirar o PT do poder,
É fundamental votarmos no AÉCIO, não porque MARINA não seja digna, não porque MARINA não seja capaz, mas  porque  MARINA NÃO SUPORTARÁ A GUERRA SUJA DO PT-DILMA CONTRA ELA EM UM SEGUNDO TURNO. Marina tem suas contradições e a MÁQUINA DE MOER CARNE DO PT irá triturá-la em um segundo turno. Algum amigo poderá questionar: “é puro chute, o EDSON MOREIRA é AECISTA”. Vou, sim, votar no AÉCIO, mas dormiria sorrindo caso a MARINA viesse a apear a DILMA. Ocorre que isso não vai acontecer e não sei isso por exercício de futurologia. Sei isso baseado em FATOS.
FATO NÚMERO 1 – MARINA não tem estrutura partidária nos estados para acompanhá-la em comícios, passeatas e no corpo-a-corpo com eleitores. Em uma eleição polarizada como é a de segundo AÉCIO terá a imensa estrutura de um partido forte como o PSDB para apoiá-lo em suas incursões. Se é MARINA, quem vai acompanhá-la, apoiá-la, apresentá-la aos goianos? Um candidato a senador chamado Ademar. Quem é Ademar, quem já ouviu falar em Ademar?!!!!
FATO NÚMERO 2 – O PT e a rede de espionagem e desinformação infiltrada na imprensa, escolas, especialmente  universidades, órgãos públicos e até na POLÍCIA FEDERAL vão produzir uma enxurrada de dossiês sobre cada passo de MARINA no passado e no presente. MARINA nunca passou por isso, sempre foi muito paparicada, vai ter seu nome jogado na lama e não terá meios de defesa compatíveis com o tamanho do ataque. Vai chorar e torcer para a campanha acabar logo.
FATO NÚMERO 3 – logo após a morte de Eduardo Campos, no momento em que MARINA  assumiu a candidatura à presidência, as primeiras pesquisas a colocavam 05 pontos acima de DILMA, hoje está 10 pontos atrás. Em pouco mais de um mês, perdeu 15 pontos. É curva descendente constante. Corre o risco de chegar ao final do segundo turno com menos votos que teve no primeiro.
FATO NÚMERO 4 – Trinta por cento do eleitorado vota com a perspectiva de ganhar e MARINA passa a mensagem clara de que perderá; com isso, perde entre os indecisos, na hora da decisão do voto.
Enfim, um AÉCIO crescendo, como vem nas últimas duas semanas, vai chegar no final do primeiro turno forte e preparado para o embate do segundo turno, que será duríssimo e exigirá do candidato experiência em vencer o PT. Só o AÉCIO tem essa experiência de vencer o PT, e já há quatro eleições, em seu estado.
PORQUE DEVEMOS TIRAR O PT DO PODER?
- O PT é um partido de tradição stalinista (comunista) e, tendo força, acabará com a liberdade de imprensa, independência do Congresso e independência do judiciário, além da liberdade econômica;
- O PT na economia é um descalabro. Estamos vivendo uma fase de inflação alta, juros altos e crescimento econômico baixíssimo, além de uma dívida pública que nos tira mais de 220 bilhões de juros por ano; isso é mais que o orçamento das pastas da EDUCAÇÃO e da SAÚDE;
- O PT é o partido da mentira. O PT é um péssimo exemplo, deseduca os nossos jovens e crianças, incutindo na juventude que MENTIR é bom; ENGANAR é necessário; ROUBAR O ERÁRIO é certo quando por causas  humanitária. Os valores passados por nossos pais e avós, como verdade, solidariedade, respeito à lei estão se perdendo em meio a tanto desrespeito praticado por essa camarilha que usa o estado como se fosse seu!
Vamos juntos tirar o Brasil do vermelho,
Vamos juntos tirar o Brasil dos vermelhos!


sexta-feira, 5 de setembro de 2014

A ESTRATÉGIA ANTIGA DE SE DIZER “DO NOVO”, PRA NÃO TER DE EXPLICAR NADA! OU DE COMO O VELHO SEMPRE ARRANJA UMA FORMA DE PARECER NOVO.







                MARINA SILVA, como se sabe, se apresenta como o “novo na política”. Ela se diz representante de “uma nova forma de fazer política” e “contra tudo que está aí”. Vamos conferir, portanto, o que há de verdade e o que há de embromação nessa sua auto-apresentação.
                Antes, contudo, é importante registrar, que slogans novidadeiros são já muito antigos e presentes em todo o movimento revolucionário. Os revolucionários (de todos os tons e matizes) sempre se apresentam como “o novo”, “por uma nova sociedade”, “uma nova forma de fazer política”etc, embora muitas de suas propostas sejam multicentenárias. Só para acentuar esse ponto, lembro aqui Karl Marx, em sua obra “Crítica da filosofia do direito de Hegel”, de 1843, quando afirma uma “uma crítica impiedosa de tudo o que existe”. Quer dizer, todos os avanços culturais, desde os hebreus, gregos, latinos e europeus de nada valiam e seus pilares deveriam ser postos abaixo. É claro que Marx sabia ser isso impossível, mas pareceu uma frase sedutora e seduzir é fundamental ao movimento revolucionário.
                Ainda no século passado, temos a ascensão nazista sinalizando para  “UM NOVO MUNDO” e a revolução comunista a prometer “UM NOVO HOMEM”. O resultado desses experimentos com “o novo” se conta em MILHÕES DE CADÁVERES.
                Fica patente, então, que sinalizar com O NOVO, UM NOVO MUNDO, UMA NOVA VIDA ou UM NOVO HOMEM é estratégia revolucionária clássica de sedução, manipulação e controle das massas.
                Mas até que ponto MARINA SILVA, além desse NOVO muito velho revolucionário, é realmente um NOVO na política brasileira. Elenco abaixo alguns dados:
1 – MARINA SILVA foi militante petista durante 35 anos – é tempo demais pra se dizer   uma  NOVIDADE na política;
2 – MARINA SILVA, em 1994, já um “capa-preta” do PT apoiou a campanha do partido contra o PLANO REAL, esse sim, um verdadeiro divisor de águas na economia e sociedade brasileiras. Trabalhou contra o Brasil, por mero politiquismo. Isso não é muito novo, não é?;
3 – MARINA SILVA apoiou a campanha contra a “Lei de Responsabilidade Fiscal”, marco regulatório que impediu que o gasto público  avançasse acima da capacidade de pagamento do ente. Foi essa lei que evitou que o estado brasileiro se tornasse um caos generalizado. Foi contra por um politiquismo nada novo;
4 – MARINA SILVA faz parte do grupo político dos VIANA, PT do ACRE, que está no poder há 16 anos. Marina é um anfíbio! Seu marido foi secretário do Governo do Acre até 20 dias atrás. Esse fisiologismo de falar mal de um partido, mas aceitar cargos e benesses em sua administração é muito velho;
5 – MARINA SILVA trabalhou incansavelmente contra o agronegócio, exigindo a redução de 20% da área plantada para aprovar o novo código florestal. Foi derrotada por 86% do congresso e saiu acusando a todos de “elite atrasada”, quer dizer, se quisessem ser “modernos”, os deputados deveriam fazer o que MARINA queria: aumentar o preço da comida. Nesse ponto MARINA é realmente muito moderna, pois é coisa muito nova preocupar-se mais com as matas do que com a fome de brasileiros;
6 – MARINA SILVA, se dependesse dela, as usinas hidrelétricas de JIRAU e BELO MONTE jamais teriam saído do papel. É moderno querer as cidades em apagão para preservar a alegria dos bagres.
                Não MARINA SILVA, você não é NOVA, você não representa o NOVO. Você adota as mais antigas práticas MESSIÂNICAS e REVOLUCIONÁRIAS. No Brasil, o NOVO é respeitar as leis, as instituições, a liberdade  e reduzir a influência do estado na vida das pessoas. No Brasil, o NOVO é respeitar a realidade e combater as aventuras e fantasias que sempre acabam maltratando o povo mais humilde.

               


“uma crítica impiedosa de tudo o que existe”, no ano de 1843
Crítica da filosofia do direito de Hegel


terça-feira, 26 de agosto de 2014

CAMPANHA ESTÉTICA: CHEGA DE TANTA GENTE FEIA NA POLÍTICA. GENTE BONITA E ELEGANTE NA PRESIDÊNCIA, JÁ!





CAMPANHA ESTÉTICA: CHEGA DE TANTA GENTE FEIA NA POLÍTICA.  GENTE BONITA E ELEGANTE NA PRESIDÊNCIA, JÁ!
                O poeta Vinícius de Moraes, chamado de “poetinha” por aqueles que querem demonstrar admiração e intimidade, nunca foi o meu modelo de intelectual,  era, contudo, inteligente e bem humorado. É sua a famosa sentença: “me desculpem as feias, mas beleza é fundamental”. Certa vez, em um programa de televisão, foi indagado sobre se realmente havia cunhado a famosa frase, ao que respondeu: “eu não disse ‘as feias’; eu disse: ‘as muito feias’”.
                É claro que se trata de uma afirmação politicamente incorreta que causa certo constrangimento, mas não diz mais que o óbvio. É claro que é melhor ser bonito que ser feio, ou alguém pode afirmar o contrário?
                O Brasil, contudo, nos últimos anos, tem sido o palco das pessoas feias, sobretudo na política, especialmente na presidência da república. Dá vergonha  ver nossos últimos presidentes se comunicarem pela televisão.
                Começando pelo Lula. O Lula mente muito como revelam os dois vídeos em que afirma no primeiro que as bolsas são esmolas com objetivos eleitoreiros e no segundo acusa os adversários de terem dito a pérola (veja aqui a prova: https://www.youtube.com/watch?v=yl7ryYu0CBc ). Joga o pobre contra o rico, o preto contra o branco, homossexual contra a Igreja e vai por aí, plantando a discórdia. É muito feio, é horroroso!
                Depois veio a Dilma. Primeiro a gente não consegue entender aquelas frases estranhas, vindas de um cérebro confuso. Mas quando entendemos, só vemos coisas feias como os escândalos de seu governo, Petrobrás, Min agricultura, DENIT, TURISMO, SUPERFATURAMENTO DA COPA, entre tantos outros. É muito feia, é horrorosa!
                Agora, desponta essa que parece uma tartaruga triste e sem casca. A midiática figura gosta de mimetizar as santas da Igreja Católica, embora seja evangélica da Assembléia de Deus. Pois bem essa aí queria, porque queria, reduzir 20% da área de agricultura no Brasil. Ficou sozinha contra 86% do Congresso Nacional e aí chamou a todos de “senhores do atraso”. Moderna é ela que queria se impor sobre toda a sociedade brasileira, moderno é seu autoritarismo. Essa figura feia e desagradável detesta o agronegócio, mas é irmã siamesa da Neca Setúbal, herdeira do Banco Itaú, e faz desta sua porta-voz. Entendo, Marina Silva detesta o agronegócio, que produz alimentos, mas ama os banqueiros que produzem juros (são mais limpinhos, né)! Agora anda às voltas de ter de explicar quem pagava o aluguel do jato em que viajavam ela e Eduardo Campos e que caiu em São Paulo. O aparelho custa vinte milhões de reais e só o seu aluguel não fica por menos de 1 milhão por mês. Alguém pagou e por isso, mas quem? Há uma óbvia possibilidade de ser o famoso caixa 2, portanto, crime eleitoral, passível de impugnação de candidatura. Logo a Marina, que cinco dias antes havia aterrissado em Minas para dizer que a questão do aeroporto da cidade de Cláudio deveria ser esclarecida e aplicada “punição exemplar”, no caso de crime. Seria ela tão severa contra sua própria candidatura? A saber.
Como são feias essas pessoas feias! Chega delas! Agora vou parafrasear o “poetinha” (ha, ha, ha): me perdoem esses muito feios, mas para ser presidente, beleza é fundamental.


















sexta-feira, 15 de agosto de 2014

MARCELO RUBENS PAIVA ACUSA AS POSIÇÕES CONSERVADORAS DE ROGER PARA ACHINCALAR O CANTOR E TAXÁ-LO DE INCONSCIENTE E ALIENADO. MAS LEVA UM SENHOR TOCO: “SEU BOSTA!” Ai, ai, ai. Da série “É PURO BRASIL”.


O Brasil é, realmente, um país muito esquisito! Inventa uma COMISSÃO DA VERDADE para esclarecer os crimes do regime militar, mas não vai dizer uma só e miserável palavra sobre os crimes (assassinatos, assaltos a bancos, sequestros, justiçamentos etc) praticados pelos esquerdistas armados. Melhor seria mudar o nome para COMISSÃO DA MEIA VERDADE!
Mas a curiosidade de hoje é o arranca-rabo ocorrido semana passada entre o escritor MARCELO RUBENS PAIVA (“Feliz Ano Velho”, eu me lembro. Escreveu algo mais?) e o cantor ROGER (Ultraje a Rigor).
Marcelo, como de resto a mídia e a intelectualidade acadêmica (argh!), com as poucas exceções de sempre, acredita e repete a MENTIRA ESFARRAPADA de que todo aquele que combateu a ditadura militar lutava pela democracia. Dou exemplos documentados dessa mentira muito conveniente: todos os grupos revolucionários armados (TODOS, SEM NENHUMA EXCEÇÃO) tinham a orientação marxista e queriam para o Brasil uma DITADURA COMUNISTA, ora aos moldes cubanos, ora maoístas, ora soviéticos. Basta esta informação para demonstrar que todo esse conversê da COMISSÃO DA MEIA VERDADE não passa de pura propaganda esquerdista (PT, PSTU, PSOL, BLACK BLOCS etc). Pois bem, esse Marcelo, amiguinho da Dilma e filopetista entendeu de usar as posições de ROGER quando denunciam os usos, abusos e roubos do PT, para acusa-lo de conservador e alienado quanto à ditadura militar. Disse o escritor na FLIP (Feira Literária de Paraty- esse ajuntamento de gente que ama a “vida literária”, sem jamais amar a literatura):
“Ele (Roger) vai até ficar bravo. É meu amigo, escreveu músicas ícones da minha geração e de combate à ditadura, hinos do movimento das Diretas Já. Hoje, tem reações completamente opostas, e acusa a Dilma (Rousseff) de terrorista”.------------------------------------------------     

Como acho linda essa gente que, ao meter o pau no cara, inicia dizendo “ele é meu amigo”. Amigo é o orifício corrugado situado entre as nádegas! Por acaso o Roger mentiu quando disse que a DILMA havia sido terrorista? Basta uma googleada nos verbetes “COLINA”  e “VAR-PALMARES” para encontrar ali todos os atos desses grupos santos e seu ilustre membro.
O que os esquerdistas não suportam é que se divulgue que eles combateram a ditadura militar para implantar a ditadura comunista. E perderam! Gostam de ser lembrados como mártires na luta pela democracia. Esse gente não suporta um minuto de psicanálise: saem correndo do consultório do analista a gritar “não sou compreendido, não sou compreendido”. Não suportam a verdade (para lembrar um bordão do Zorra Total).
É claro que o ROGER deu a devida resposta:
“É compreensível que você considere o comunismo legal. Mas daí a me usar de exemplo na Flip foi canalha de sua parte. E errado”;
“Lula é um canalha e você sabe muito bem disso”;
“Sinto muito seu pai ter morrido defendendo o comunismo, mas isso não é motivo pra eu ser agora perseguido por esquerdistas”;
“E tem mais, seu bosta: minha família não foi perseguida pela ditadura. Porque não estava fazendo merda”, concluiu.
O que eu posso dizer da pronta resposta do ROGER? Maravilhosa. O Brasil precisa deixar de ser o império das mentiras convenientes. E o primeiro passo é humilhar essa gente burra e safada!

Um serviço a Marcelo Rubens Paiva: o comunismo e suas derivações, em 50 anos, matou mais compatriotas que todas as guerras de que se tem notícia. Somente a China de Mao Tze Dong matou 80 milhões de chineses e não foi em guerra contra outras nações. Foram mortos por discordarem da tirania!

quinta-feira, 31 de julho de 2014

O BRASIL DE HOJE: A CONFUSÃO, A MALÍCIA E A BARBÁRIE!






O BRASIL DE HOJE:  A CONFUSÃO, A MALÍCIA E A BARBÁRIE!

O Brasil passa, nos dias de hoje,  por um momento extremamente difícil de sua história. Não me refiro à economia, que, apesar de poder melhorar ( e muito ), não constitui nenhuma tragédia. Os ganhos econômicos nos últimos 20 anos são apreciáveis. A moeda se estabilizou com o fim da inflação,  as pessoas comem carne quase todos os dias e praticamente não há mais a fome sistêmica. Há mais crianças e adolescentes nas escolas (se bem que hoje as escolas, principalmente as públicas, sejam uma tragédia educacional, mas isto é outra discussão); a possibilidade de adquirir uma casa e um carro já está no horizonte de quase todas as famílias e ter uma casa equipada com todos os eletromóveis se tornou comum. Mas o que nos falta,  se, do ponto-de-vista material,  as coisas estão encaminhadas?
É assustador o quanto a sociedade brasileira declinou moralmente e aqui não me refiro especificamente à moral sexual, mas aos valores, que garantem uma convivência harmoniosa e colaborativa entre as pessoas, uma sociedade na qual  prevalece o respeito de  cada um pela história, dificuldades, fracassos e sucessos do outro.  A sociedade brasileira está esfacelada! Tornou-se uma praça-de-guerra de todos contra todos. E o efeito disso se vê todos os dias nos noticiários:
1 – 70 mil assassinatos por ano;
2 – 45 mil mortos no trânsito por ano;
3 – quantidade crescente de crimes intrafamiliares: pais matando filhos; filhos matando pais; marido matando a mulher; mulher matando o marido e muitos matando, ora por motivos banais (pequenas querelas),  ora por motivos os mais abjetos (herança, pensão de aposentado etc);
4 – amizades que se rompem por nada;  a inveja não reconhecida, mas sempre atuante; a tendência crescente ao isolamento e dele saindo somente para uma perfórmance;
5 – a crescente perda de respeito pelo sagrado, pelo espiritual e pela morte.
Quanto de maldade é necessário para se matar alguém (excluindo-se o motivo da defesa)? E para um pai matar um filho?
Todas essas atrocidades sempre existiram, mas o que choca é que o que antes era excepcionalíssimo tornou-se corriqueiro, ao ponto de nem mais chamar a atenção. A pessoa depara com um cadáver na rua, pula por sobre ele e segue em frente, sem sequer olhar para trás. Estamos nos acostumando à barbárie!
O mais preocupante é que essa tendência des-civilizatória está em processo crescente e nada indica que irá parar por aqui. O Brasil poderá retroceder a frangalhos de civilização! Há exemplos históricos desse fenômeno de regressão des-civilizatória.
Mas como e porque chegamos a Isso?
A CONFUSÃO
O Brasil, enquanto Nação, perdeu a orientação, o sentido do CERTO e do ERRADO. Esta confusão pode ser observada em inúmeras situações do dia-a-dia. Dou um exemplo. Foi preciso que houvesse MORTE e muita destruição para que as pessoas percebessem que sair por aí quebrando o patrimônio público ou privado é ERRADO e deve ser prontamente punido. A bem da verdade, os chamados “formadores de opinião” (jornalistas, artistas, professores, agentes da justiça, políticos etc) são mais confusos que o pai-de-família mediano. Observem o esforço desses profissionais na defesa dos arruaceiros, afirmando, repetidamente o mote de que “não se pode criminalizar os movimentos sociais”. É como se nessas cabeças, ativista fosse alguém que, acima da Lei, pudesse todo tipo de transgressão, pois o fazem em nome de uma causa. A idéia de que a Lei também se aplica aos ativistas lhes soa estranha e inapreensível. Outro exemplo. Uma minha colega, aqui mesmo da Faculdade, ao tomar conhecimento do roubo de dois automóveis, aqui na porta, exprimiu essa pérola: “é a pobreza, a desigualdade que tá insuportável”. Ora,  justificar assaltantes armados com base em pobreza é sintoma de uma desorientação profunda. Crime causado pela pobreza é apenas um jargão que visa produzir a adesão de mentes confusas. Ninguém jamais rouba por ser pobre. A pessoa rouba porque deseja o produto do roubo e decide tomá-lo à força. É uma decisão. Como também o é trabalhar para conseguir o que se deseja. Tudo isso é óbvio, mas no Brasil parece elucubração impenetrável. Os exemplos dessa confusão são muitos: o professor que não sabe se é certo reprovar um aluno que não apresentou desempenho; pais que não sabem se é certo castigar o filho que lhes desobedece; intelectuais que têm dificuldade em achar correta a punição de um adolescente assassino (“muito novo, não sabe o que faz”). O Brasil precisa, urgentemente, recuperar a noção de CERTO e ERRADO trazê-la de volta ao seu dia-a-dia prático e não como conceito filosófico. A relativização das noções de CERTO e ERRADO é sintoma de uma sociedade doente e quase sempre desemboca em tiranias. Mas como e por que nos afastamos de uma noção que já esteve tão presente na vida do brasileiro?

A MALÍCIA  - MONTAGEM DO JOGO DOS CONTRÁRIOS
Em nosso País, há cerca de pouco mais de 40 anos começou a se desenvolver uma nova estratégia revolucionária de cunho marxista. Tão logo o movimento esquerdista armado foi derrotado pelo regime militar, a estratégia do confronto violento ao regime foi substituída pela estratégia gramsciana de criar uma nova mentalidade nacional, servil ao movimento revolucionário. Para isso, seria necessário conquistar toda a intelectualidade e torná-la agente do processo. Professores, estudantes, profissionais liberais, psicólogos, religiosos, funcionários públicos etc deveriam ser convertidos às ideias revolucionárias, sem necessariamente sabê-lo, e passar a agir como centros irradiadores dessas mesmas ideias: socialismo, anarquismo, globalismo, ecologismo etc. Mas, como disse logo atrás, os intelectuais não precisariam ter o completo conhecimento de toda a estratégia (mesmo porque muitos, de pronto, rejeitariam fazer parte de um movimento comunista/ revolucionário) apenas difundiriam as ideias convenientes. Exemplo de uma ideia conveniente ao movimento revolucionário de fácil atração às pessoas: a luta por cidadania. É claro que cidadania compõe-se de um conjunto de direitos e deveres. É assim no mundo todo. Contudo, aqui, seguindo a tática revolucionária, cidadania é somente direitos, criando, assim, uma avalanche de pressões sobre o poder público para o seu atendimento e criando tensão do outro lado, na ponta de quem tem de arcar com os deveres. A "luta por cidadania" é apenas um  exemplo entre tantos.
Somente depois que a sociedade estivesse absolutamente dominada e prenhe dessas ideias é que seria acenada a mudança para o socialismo. O objetivo do estratagema revolucionário seria levar a sociedade ao máximo de desarticulação possível, de forma que as partes já não mais se comunicassem, apenas se opusessem mutuamente, pois aí, o movimento revolucionário poderia se apresentar como “a solução” para tanto descalabro. E disso cuidou com esmero todo o contingente de intelectuais e ativistas revolucionários. Promover a desagregação de todo tecido social é uma arte de engenharia comportamental: acirrar as disputas sociais violentas, radicalizar posições e opor todos contra todos.  É com essa finalidade que foram criadas as chamadas CAUSAS que deveriam funcionar como forças de atração, produção e acirramento de conflitos, como, por exemplo:
1 - oposição de negros a brancos em torno de cotas raciais discriminatórias. É claro que quem perde uma importante vaga em razão de ser branco nutrirá uma dose de ressentimento. Na outra ponta, a expectativa das quotas intensifica no negro o sentimento de ter direito natural às coisas, de ser vítima do branco, só por ser negro. Amplia-se  aí o fenômeno da divisão da sociedade. A restauração, pela esquerda, do termo “raça”, abolido nos anos 1960 pela própria esquerda, veio a calhar;
2 - oposição de homossexuais a heterossexuais em torno de leis discriminatórias como a lei anti-homofobia. Reduzir, por exemplo,  um simples “não gostar de ver homens se beijando” a crime de cadeia é claro que não tem finalidade alguma de melhorar a vida dos homossexuais, mas colocar na mente do homossexual um ressentimento de vítima e manipulá-lo para confrontar toda a estrutura social;
3 – oposição da mulher ao homem em torno de temas propalados por feministas profissionais. Buscar feminilizar o homem e masculinizar a mulher (afinal, o que se buscou não foi igualar os sexos?) é um projeto produtor de enormes tensões nos relacionamentos. Está claro que isto não melhora a vida da mulher ou do homem, mas aumenta muito a divisão social, afinal, muitos conflitos que naturalmente poderiam ser resolvidos pelo casal com base no amor que um tem pelo outro e na aceitação da diferença, passa a ser objeto de ação de agentes estranhos ao relacionamento. É o fim da intimidade e o começo do império do “contrato de amor”.
4 – oposição entre Igreja e Estado em torno da completa retirada de todos os símbolos religiosos e  de princípios bíblicos adotados pelo Estado Brasileiro. É claro que é um projeto impossível, pois implicaria não somente na retirada de cruzes  dos prédios públicos, mas na mudança dos nomes de cidades, estados, no texto constitucional, na moeda e, no limite, na simples leitura bíblica em cerimônias etc. Embora o objetivo seja impossível, pois necessita um apagamento da história, é fonte de enormes conflitos entre os agentes sociais. E é esse acirramento que conta para o projeto revolucionário.
5 – oposição entre pais e filhos em torno da direção educacional. Desde tempos imemoriais, as crianças são educadas por seus pais, isso implica controle, direcionamento, disciplina e respeito. Contudo, o movimento revolucionário colocou na pauta temas como: “a criança é um ser completo, portanto, ativo, implicando que deve ser ouvida e não cerceada em sua liberdade”; “liberdade e igualdade de direitos para as crianças”; “educação sem castigos”, etc. É claro que é um programa impossível: a criança nasce... criança e é por isso que a natureza lhe deu pais: para conduzi-la até a vida adulta. Uma sociedade em que as crianças sejam proeminentes terá curta duração antropológica. Como terapeuta, posso afirmar que já há muitas famílias, cujo ritmo e “clima doméstico” são determinados pelas crianças. Os engenheiros sociais da revolução não querem mesmo essa sociedade controlada pelas crianças e jovens. O que almejam (e já avançaram muito nesse quesito) é o conflito intrafamiliar e a desorientação social dos pais.
6 – oposição entre ricos e pobres. No mundo civilizado, ao longo de toda a história, o rico, que se fez honestamente, sempre foi modelo do aprimoramento de qualidades humanas. O rico sempre foi  modelo de esmero, dedicação e esforço pessoal no alcance de metas profissionais ou empresariais. E é por isso que a pessoa rica sempre foi admirada. Contudo, no Brasil de hoje, a engenharia social revolucionária nos condicionou a detestar ou ver com suspeita a pessoa rica, só por ser rica! Como pode, aquele que é modelo de sucesso, ser percebido socialmente como usurpador? É o acirramento ao nível máximo do sentimento da inveja, que acabará por desembocar em ressentimento e violência.

A BARBÁRIE
Enfim, são muitos os conflitos acirrados pela engenharia social revolucionária. E seu objetivo está sendo alcançado dia após dia. Veja a que ponto a sociedade brasileira chegou no campo da simples maldade. O brasileiro já foi tido como o homem mais cordial do planeta. Observe hoje! A maldade está desabrida e fazendo vítimas a todo instante. Observe o quanto de coisas maldosas vem sendo feitas no Brasil de hoje? Assassinatos em família, assassinatos no trânsito, assassinatos sem a menor motivação, estupros, sequestros, esquartejamentos (todos os dias se ouve notícia de alguém que foi esquartejado), destruição de lojas e prédios por arruaceiros, morte por rusgas de torcidas de futebol... É uma lista infindável. O Brasil está regredindo à barbárie, está desfazendo seu tecido social. O BRASIL ESTÁ DOMINADO PELA MALDADE!
A ERA DO ÓDIO DEVE SER SUPERADA
Não vai ser fácil! A engenharia social revolucionária já nos colocou no mundo do “todos contra todos”, mas ainda é possível lutar contra esse legado de ódio e divisão a que fomos submetidos: o rico contra pobre; homossexual contra heterossexual; homem contra mulher; pais contra filhos; patrões contra empregados; igreja contra estado, entre outras divisões artificialmente criadas. De minha parte, acho que não se deve odiar ninguém, mas se for esta a questão, deve-se odiar alguém de carne e osso que fez algo grave contra você e não por ser desse ou daquele estrato social. Posso odiar um homossexual, mas não por ele ser homossexual; posso odiar um ricaço, mas não por ele ser rico; posso odiar uma pessoa negra, mas não por ela ser negra e assim por diante. Enfim, devemos fazer um retorno ao ponto honesto, do qual nos desviamos, onde nossa apreciação/rejeição pelas  pessoas decorria de seu caráter, seu jeito de ser e não do estrato social a que elas  pertenciam. Todo o discurso do ódio divisor da sociedade brasileira deve ser denunciado de pronto por aquilo que realmente é: INFAME  e  CANALHA !



















segunda-feira, 14 de julho de 2014

AFINAL, O TIME BRASILEIRO ESTEVE MAL OU ERA MESMO RUIM? (OU DE COMO A RUINDADE FORA DA COPA ENTROU EM CAMPO CONTRA O ESCRETE BRASILEIRO)






Aqui vou eu em mais uma avaliação psicossocial do desastre brasileiro nesta copa. A primeira pergunta: o time brasileiro era mesmo tão ruim? Se nos basearmos nas fracas cinco primeiras partidas da copa e nas duas seguintes, desastrosas, o diagnóstico é esse mesmo: o time brasileiro era mesmo muito ruim! Mas esse raciocínio é ligeiro, superficial, pois esconde o fato de que o time do Brasil vinha muito bem até antes da copa, tendo sido campeão da Copa das Confederações, há um ano. A pergunta, portanto, deve ser deslocada: por que um time que vinha tão bem, apresentou um desempenho tão sofrível? É aqui que proponho uma avaliação psicossocial.
Há no Brasil, hoje, uma percepção aguda de nossos problemas de gestão: a saúde pública é péssima, a educação pública se tornou fábrica de analfabetismo e sexualização precoce, a segurança do cidadão não vale palito de fósforo riscado (70 mil assassinatos/ano é mais que muitas guerras declaradas), entre outras mazelas. Há, sobretudo, um sentimento de cansaço dessa decadência moral de nossos governantes, que vem contaminando o próprio povo.
O trânsito da informação, sobretudo pelas redes sociais, formou uma ideia de que nosso atraso não é praga divina, mas construído com nossas próprias mãos. Aí vem a ideia conclusiva: se quisermos, podemos mudar os gestores e colocar pra governar gente que realmente sabe o que fazer e tem interesse público!
A solução, portanto, está em nossas próprias mãos. Essa ideia já é, em si, foco de revolta.
O CUSTO DA COPA
O custo da copa passou a ser a expressão da incompetência e desonestidade dos nossos governantes. A mente humana tem o hábito de tomar o parecido pelo igual: como conciliar uma Seleção feliz e vencedora com a dura realidade do brasileiro? Torcer pela felicidade da Seleção seria como não se importar com a infelicidade do povo. E seria um passatempo muito caro. Aqui operou o mecanismo mental da ambivalência, pelo qual você ama e odeia um mesmo objeto (como uma nora que ama e odeia sua sogra). De sorte que todos amamos e desejamos o sucesso da seleção, no âmbito da consciência; mas, inconscientemente, expressamos contra ela o ódio deslocado de nossas agruras sociais, ódio, esse, deslocado, rejeitado e que não cabe em nossa consciência, pois fonte de sentimento de culpa. Contudo, esse odiar inconsciente não é inócuo, produz efeitos. E os efeitos, via  mecanismo do inconsciente coletivo, foram brotar na mente de nossos nossos atletas. Senão, como explicar jogadores experientes tão amedrontados? Como explicar um capitão, como o Thiago Silva, chorando de medo de bater um pênalti?
A SELEÇÃO ERA RUIM?

Sim, mas não tanto. Deveria perder a Copa? Provavelmente. Mas o desastre acachapante não deve ser entendido somente dentro do gramado. De certa forma, o povo brasileiro desejou isto. O povo não quis (pelo menos inconscientemente) que uma vitória no futebol fosse usada como compensação pela  incompetência e subdesenvolvimento de nosso país, além dos inúmeros erros de gestão e desonestidade de nossos governantes. Sentimentos assim, intensos, ambivalentes em outras culturas se voltariam contra o próprio governo. No Brasil se voltaram, com toda sua carga negativa, contra a Seleção.

terça-feira, 8 de julho de 2014

DERROTA E APAGÃO EMOCIONAL.










DERROTA E APAGÃO EMOCIONAL.
Ficamos todos  chocados. O choque emocional pode ser aliviado pelo choro, negado com as piadas ou convertido em tristeza. Não chorei, fiz muita piada e minha tristeza durou pouco (talvez pela experiência acumulada ao longo dos anos por outras derrotas). Agora, restabelecido, é o momento de procurar compreender minimamente o que houve, hoje, no Mireirão.
Para não ficar em levitações, vamos partir dos fatos. Fato número um: o time da Alemanha se mostrou excelente tática e tecnicamente, dando um banho no time brasileiro. Fato número dois: o time brasileiro jamais se acertou nesta copa, tendo vencido mais acidentalmente do que por uma dinâmica forte e envolvente. Fato número três: o futebol é um jogo de probabilidade, jamais de certezas. Com base nesses fatos, está explicado esse 7 x 1 para a Alemanha? A resposta é NÃO! E a razão deste post é tentar desvelar o que mais contribuiu para esse resultado e que ultrapassa o puramente futebolístico.
Afirmei, sinteticamente, em um outro post que o chororô dos jogadores brasileiros era o choro de chegada  daquele tipo de choro que ocorre quando a pessoa alcança algo muito difícil e desejado e vê, nesse momento, aquele filmete de sua vida e todos seus esforços despendidos para chegar a esse ponto. Afirmei, também, que essa disposição chorosa ficava em contradição com os objetivos do presente, que seria o de vencer a Copa, afinal a predominância emocional do “cheguei” desloca a do “vou vencer a Copa”, criando uma ambivalência paralisante, que pôde ser muito bem observada quando o capitão Thiago Silva se recusou a bater pênaltis contra o Chile, por “razões emocionais”. Já se percebia aí a marcha do medo!
Esse quadro foi muito agravado pela perda de dois jogadores fundamentais ao modelo definido pelo técnico: Thiago Silva, zagueiro e capitão do time e Neymar, nosso craque inconteste. Eu não me refiro aqui somente à perda puramente técnica, mas ao agravamento das condições emocionais do time. Ocorreu, a partir do último jogo, um fato muito estranho, fruto de um jornalismo ignorante. Começaram a ser difundidas opiniões de jornalistas e analistas esportivos de que a perda do Neymar iria motivar o time, que, livre de cobranças, poderia praticar um futebol muito superior ao apresentado até então. Para mim, essa opinião era verdadeiramente bocó: como e porque um time perde seu melhor jogador e vai jogar melhor, qual a lógica disso? Seria o mesmo que afirmar que se a Argentina perde o Messi irá jogar melhor! Dessa forma, a pressão sobre os nossos jogadores aumentou, em vez de diminuir. Aumentou muito a pressão e reduziu muito nossa capacidade técnica para fazer frente ao desafio.
Quando a Alemanha marcou seu primeiro gol, o time brasileiro ficou atônito, aéreo mesmo. É como se não acreditasse (não podiam acreditar, estavam apavorados) no que estava ocorrendo e, por isso, não esboçou reação. À medida que os gols se sucediam, o estado de letargia dos nossos jogadores aumentava. À percepção da deficiência técnica somou-se a ambivalência emocional, levando nossos jogadores à quase catatonia, como quando se tem um pesadelo com um monstro apavorante e você tenta correr, fugir e não consegue. Mas ali era um estádio, o time  não poderia correr e nem poderia destruir o monstro. Tinha de jogar futebol

Enfim, nosso time estava apavorado, já fora do gramado; e paralisado, no momento do jogo. Nessas condições, o resultado, acreditem, poderia ter sido ainda pior. Lembrando mais uma vez Freud, em vez do prazer de competir, nossos atletas ficaram emparedados pelo medo de perder.

O CHORORÔ DA SELEÇÃO BRASILEIRA AJUDA OU ATRAPALHA?

O CHORORÔ DA SELEÇÃO BRASILEIRA AJUDA OU ATRAPALHA?

Talvez seja esta a mais chorona de todas as equipes formadas pelo Brasil, em todas as Copas do Mundo. O chororô é geral. Na hora do Hino, no início do jogo, quando faz o gol, quando leva ...o gol, na hora do pênalti, e no final da partida. É muito choro, convenhamos. Mas, afinal, qual é o sentido desse choro?
Sabemos que o choro é expressão de emoções intensas. Pode ser causado por algo muito triste, uma decepção; pode ser causado por se ter vencido grandes desafios, como uma aprovação em um concurso desejado e difícil; podemos chorar de alegria, como quando nasce o filho ou quando nosso time do coração vence o campeonato (sendo o Vila Nova o meu time, já esqueci como se faz isso...); podemos chorar de raiva (conheci uma moça que nunca chorava por outras razões, mas, frequentemente chorava de RAIVA) e podemos chorar de medo!
Um atleta que chora, eventualmente, passa uma atmosfera de apego e dedicação ao clube, o que nos comove e convence de seu compromisso e de que não é frio como um “mercenário”. Nesta clave, portanto, o choro ajuda.
Mas e quando o choro revela descontrole emocional, falta de confiança, falta de segurança e incerteza? Em situações assim, o choro atrapalha.
Me parece ser bem essa a situação de nossa seleção. Os jogadores não estão chorando só por excessivo comprometimento. Estão chorando porque estão inseguros. Mas por que e como isso acontece?
Penso que nossos atletas estão fora do foco. Estão chorando por ter superado suas dificuldades passadas, na infância, juventude e na vida profissional. Se chegaram até aqui, é porque são todos vencedores em seus clubes, já conquistaram seu espaço no mundo do futebol e é esse repertório de recordações que está dinamizando as emoções que levam ao choro. É como se estivessem dizendo pra si mesmos: “olha tudo o que passei e superei para chegar até aqui”. Então, chegar “até aqui” passa a ser a finalidade da existência, tudo o mais é irrelevante. É o choro de chegada, é choro do término de uma jornada longa, dura e difícil na qual sagraram-se vitoriosos. É um choro por suas biografias.
Mas por que afirmo que estão fora do foco? Porque “chegar até aqui”, é importante biograficamente para cada atleta, mas não tem a menor importância para a seleção. Para a seleção, não importa, o mais mínimo, de onde o por onde o atleta veio. Importa o que vai fazer aqui, agora, para chegar ao objetivo do time: sagrar-se campeão!
Em meio a essa turbulência de choro de chegada, o atleta chega a não saber o que fazer ali. Ou não é isso que revela o time quando o capitão Thiago Silva pede para não cobrar o pênalti por não se sentir “preparado emocionalmente”. Um capitão que recusa sua tarefa por “razões emocionais” está se desqualificando para o posto. Lembro aqui um aspecto da teoria freudiana da libido de competição: “mais preparado é o competidor que tem prazer na competição e esperança de vitória”. É isso garotos: concentrem-se em se divertir jogando bola e deixem a biografia pra depois da competição!

domingo, 6 de julho de 2014

AFINAL, O QUE QUEREM OS SOCIALISTAS (CMSS*)






Os ideólogos marxistas, a título de propaganda, sempre afirmaram ser o socialismo a abolição da propriedade privada dos meios de produção, tornando seu controle estatal. Segundo a definição, no socialismo, as fábricas, lojas, comércio e empresas em geral deixariam de ser propriedade de indivíduos e passariam a ser propriedade do governo. Isso traria a enorme vantagem de libertar o trabalhador da usura capitalista, recebendo, via estado, os benefícios justos por seu trabalho.
Ocorre que todas, repito, t-o-d-a-s as  experiências de que se tem notícia de estatização dos meios de produção, ocorridas ao longo do século XX, acabaram em retumbante fracasso econômico e ampliação da miséria social. A ex União Soviética, dissolvida na década de 80 com  a queda do Muro de Berlim é o exemplo mais vistoso do desastre econômico que a estatização dos meios de produção causam, mas temos exemplos ainda atuais, como Cuba e a Coréia do Norte. O que dizer desses dois países. Não vou me alongar na descrição da miséria em que vive essa gente (seria penoso demais para qualquer leitor médio brasileiro, com a cabeça infestada de sub-marxismo universitário), apenas apresentarei um exemplo das condições de cada um dos dois países. Há, em meu círculo de amigos, uma família, da qual um membro foi estudar medicina em Cuba. Sempre depois de passar férias aqui, ao retornar para Cuba, o estudante faz  uma carga portentosa de material de higiene pessoal, com destaque para o papel higiênico. Rolos e rolos de papel higiênico. É o artigo que mais leva para Cuba. Perguntado o por quê dessa atitude estranha, o dono da carga informa que, em Cuba, papel higiênico é só no câmbio negro, pois é artigo caríssimo. Conta que os nativos buscam solucionar a situação de duas formas: 1) fabricando, a partir de uma folha de uma planta da família da bananeira, uma forma aproximada de papel higiênico; e 2) recorrendo ao exemplar diário em papel do jornal oficial  GRANMA, de distribuição gratuita. Quanto àquele paraíso chamado Coréia do Norte, basta dizer que é o país em que mais se pratica, e em volume crescente, o canibalismo. A coisa toda é tão horrorosa, que não deu mais para abafar, já vazando para a grande mídia (http://internacional.estadao.com.br/noticias/geral,coreia-do-norte-promete-investigar-canibalismo-imp-,875634). Alguém poderá argumentar: “canibalismo sempre existiu, até entre nosso silvícolas”. Sim, sim. Contudo, enquanto os silvícolas brasileiros praticam o canibalismo por ritual de introjeção de força e poder (tanto é que se recusam a comer a carne dos inimigos covardes), o canibalismo na Coréia-do-norte é simplesmente pelo desespero da fome.
Mas e quanto à gigante China? Não é comunista? E não cresceu e está crescendo economicamente? Então é possível socialismo e crescimento econômico (assim concluiria um observador superficial). A história da China é um retumbante fracasso da estatização dos meios de produção. Desde o princípio, nas décadas de 40/50, com a coletivização das fazendas, a China veio acumulando miséria e morte. De tal sorte que, cerca de 50 milhões de pessoas, morreram de fome só nesse processo (dados completos e irrefutáveis na obra  “O Livro Negro do Comunismo”, encontrável aqui: http://livrariasaraiva.com.br/produto/432791). A China somente saiu de seu círculo vicioso de miséria x fome x matança com a abertura econômica iniciada na década de 80 (curiosamente financiada por empresários americanos e patrocinada pelo ex presidente Richard Nixon). A China de hoje tem uma economia menos estatizada que a brasileira. Foram a desestatização da economia e a liberação das forças individuais para a produção que produziram toda essa pujança econômica atual.
Mas se a estatização da economia já se provou, reiteradas vezes, fracassada, por que os socialistas ainda insistem nesse discurso? A resposta é: ele já sabiam disso desde a década de 20 do século passado. Em um artigo publicado em 1920 o economista austríaco Ludwig Von Misses apresenta argumentos, irrefutáveis, da inviabilidade de uma economia plenamente estatizada. Nesta, a definição do sistema de preços cabe aos burocratas estatais, mas como determinar preços sem ter por base a demanda? Se não se sabe quantas pessoas se interessam  por um determinado canivete de cobre, como estabelecer seu preço? E, agora, vamos pensar em outras ferramentas, instrumentos de casa, equipamentos, móveis, vestuário, carros e toda a série de demandas das pessoas? Somente as pessoas podem determinar o preço das coisas; um sistema de preços estatal é irreal, artificial e faz com que a produção fique ora abaixo da demanda, ora acima desta, levando toda a economia ao fracasso. Como se disse, isso já se sabia desde 1920 e não houve economista marxista que apresentasse um argumento contrário consistente.
Mas, tendo por premissa esse conhecimento, o que leva os socialistas a insistirem no bordão da estatização dos meios de produção?
Por publicidade opositiva. Eles sabem que isso não funciona, que NUNCA será plenamente empregado e que vai piorar muito a vida das pessoas, mas sabem que as pessoas desejam um mundo de felicidade plena e pregam esse mundo com o socialismo. O que querem, realmente, é o controle da sociedade e não o controle dos meios de produção, de resto, inviável.
O termo hegemonia cunhado por GRAMSCI (Antônio Gramsci, teórico comunista italiano)indica a substituição e a condução da sociedade pelo partido, sem opositores, sem adversários. Um novo príncipe! O que os socialistas querem é controlar a sociedade e os indivíduos. Querem dizer o que você pode comer, o que você pode ler, o que você pode assistir, como você deve educar seus filhos, como deve amar, como deve ser estruturada a família e, por fim, como deve ser o próprio DEUS. Veja que isso já está em marcha muito adiantada no Brasil: a proibição de que a mãe dê uma palmadinha no filho já é lei, mas nada é dito sobre como combater os 60 mil assassinatos/ano no Brasil; outras se avizinham, como a substituição dos termos pai e mãe nas escolas públicas, primeiro, e, depois no resto da sociedade; há uma forte determinação do partido do governo em controlar a imprensa; os temas escolares são filtrados, segundo o desejo do governo; criminalização do tabaco e liberação das drogas, proibição da leitura e discussão de trechos inteiros da Bíblia Sagrada, estabelecimento do casamento gay; adoção de crianças por casais gays etc etc. Repare, por fim, que os socialistas modernos não vão investir em estatizar os meios de produção e acabar com o mercado, mas vão controlar para que os “empresários amigos” saiam vencedores na contenda mercadológica, sobretudo com os financiamentos estatais. O que dizer de uma empresa, como a FRIBOI, que até dez anos atrás era praticamente desconhecida e de pouca expressão e que hoje, com os financiamentos do BNDES (que já passam dos 12 bilhões) se tornou a maior empresa de alimentos do Brasil? Foi o mercado ou foi uma escolha do estado? Atentai!
(*) Comunistas, marxistas, socialistas e simpatizantes








sexta-feira, 27 de junho de 2014





IMPORTÂNCIA E FUNDAMENTO DA SANTÍSSIMA TRINDADE PARA O CRISTÃO


Começo alertando para o fato de que o cristianismo não é uma doutrina (um conjunto de reflexões sistematizadas), mas uma sucessão de acontecimentos vividos terrenamente por Nosso Senhor Jesus Cristo. As reflexões doutrinárias são tentativas humanas de sistematizar a experiência do Cristo e penetrar no Mistério de Deus. A história da Igreja é repleta de homens profundamente cristãos e muitíssimo inteligentes, que se debruçaram sobre a tarefa doutrinária. Apesar de seu amor a Deus ser imensamente superior à sua compreensão, esses cristãos, inspirados por Deus, houve de buscar soluções para enigmas do Cristo. É aqui que se inclui a fundamentalidade da Santíssima Trindade para o cristão.
Desde os primeiros cristãos, uma questão intrigava e dividia a Igreja. Como poderia Jesus ser o Filho de Deus e, ao mesmo tempo, o próprio Deus? De modo matizado, a mesma indagação recaía sobre o Espírito Santo. Os cristãos não queriam ser acusados de politeísmo, vez que acreditavam no Deus Único. Mas como conciliar as Três Pessoas de Deus com a crença no Deus Único (Deuteronômios 6:4, “Escuta, ó Israel: Jeová, nosso Deus, é um só Jeová").
Outro risco que recaía sobre os cristãos era a difusão de correntes unitaristas, que defendiam abertamente ser Jesus o Filho Criado de Deus e não o próprio Deus. Para o cristão essa era uma visão completamente equivocada, pois contraria ser o Cristo o único e verdadeiro Deus, pedra angular da fé cristã (“Eu e o Pai somos um".João 10:30). A Verdade já havia sido revelada: “Cristo o único Senhor e Salvador”. Para o cristão era impossível voltar atrás naquilo que seria a base de sua fé: a divindade única do Cristo.
Por outro lado, havia o mandamento de Jesus, “ E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.” Marcos 16:15. A missão evangelizadora do cristão era urgente, mas como executá-la, com determinação, sem um clara definição da divindade de Jesus? De forma que a missão evangelizadora acabou por se tornar jungida à reflexões dogmáticas e doutrinárias



SANTO AGOSTINHO E O MISTÉRIO DA TRINDADE
É Santo Agostinho quem irá, primeiramente, desvendar o Mistério da Trindade de Deus. Deus é uma Unidade Composta. Conquanto seja um só e Único Deus, sua ação é função de Três Pessoas Divinas: Deus-Pai, Deus-Filho e Deus- Espírito Santo. Essa realidade plural de Deus pode ser observada em várias partes do texto blíblico, como por exemplo no Gênesis: “Façamos o homem à nossa imagem e semelhança"(Gn 1:26). Observe que a ênfase no plural ("façamos", "nossa") Embora consubstanciais da Natureza de Deus, as pessoas de Deus agem em funções e campos distintos. Assim:
I-DEUS-PAI: Deus eterno e incriado, que criou todas as coisas;
II-DEUS-FILHO: gerado, não criado, da substância do DEUS-ETERNO, através do Espírito Santo. Encarnado em Jesus, viveu todos os limites da natureza humana, ficando inteiramente dependente do Pai. Vivendo como homem, Jesus mostrou o caminho para a salvação:
“Disse-lhe Tomé: Senhor, nós não sabemos para onde vais; e como podemos saber o caminho?” (João 14:5). Nessa passagem, o homem revela sua completa desorientação sobre o caminho da salvação.
“Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.” (João 14:6). Para, nessa outra ser esclarecido por Jesus. Jesus não só mostra o caminho, Ele é o próprio caminho.
É assim que o DEUS-FILHO, vivendo e sofrendo como homem mostrou ao homem o caminho para a salvação, pois Ele próprio houve de percorrê-lo. Por esta razão Jesus, O DEUS-FILHO é o Redentor do mundo.
III-DEUS ESPÍRITO SANTO: consubstancial da natureza do DEUS-PAI, não criado, mas gerado de Deus. O Espírito Santo é a AÇÃO DE DEUS NO MUNDO. Pode ser observado na Concepção, no Batismo, na Transfiguração e no Pentecostes.
“Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito”.(João 14:26)
Aqui se observa o Espírito Santo como elo de conexão com Deus, que permanece entre nós, após a ascensão de Jesus. Por assim dizer, o Espírito Santo habita o coração de todo crente e é isso que possibilita que toda dúvida seja DIRETAMENTE esclarecida por Deus.
Enquanto Jesus, DEUS-FILHO, é o Salvador, o Espírito Santo é o CONSOLADOR, pois fonte de todo o ensinamento de DEUS, tem a resposta certa para toda e qualquer dúvida e tribulação humanas.
CONCLUSÃO: o cristianismo é estruturado na TRINDADE DIVINA, sem a qual, o cristão seria convertido ao JUDAÍSMO, ISLAMISMO ou a um credo unitarista, como AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ. Por essa razão é dever de todo cristão amar, cultivar e adorar a SANTÍSSIMA TRINDADE.

PS:



A FESTA DE TRINDADE (Romaria do Divino Pai Eterno) é uma das muitas expressões populares de adoração à SANTÍSSIMA TRINDADE. Para além da superficialidade festeira, deve ser oportunidade para todo católico expressar seu amor por Aquele que padeceu e morreu para nossa salvação.























quinta-feira, 19 de junho de 2014

O CULTO AO CORPO (A ADORAÇÃO À VIDA SAUDÁVEL) É SINAL DE SAÚDE OU SINTOMA DE UMA NOVA DOENÇA: UMA RELIGIÃO PAGÃ!

O CULTO AO CORPO  (A ADORAÇÃO À VIDA SAUDÁVEL) É SINAL DE SAÚDE OU SINTOMA DE UMA NOVA DOENÇA: UMA RELIGIÃO PAGÃ!




                O culto ao corpo não é nenhuma novidade no mundo ocidental. Já os gregos (não os de hoje, mas aqueles de 2.500 anos atrás) o tinham em sua pauta da perfeição humana. O corpo perfeito era tido como expressão de força, beleza e verdade. As esculturas clássicas  o demonstram sobejamente. Mas, sobretudo, os gregos buscavam na perfeição do corpo, a expressão da perfeição do espírito. Para esse fim, desenvolveram o conceito de KALOKAGATHIA, isto é, o virtuoso tende para o belo e o belo tende para o virtuoso, chegando quase à identidade do belo com o virtuoso. Com o advento e difusão do cristianismo, o corpo deixou de ser o centro revelador da perfeição humana, tendo esta se transferido para a alma santificada pelo Cristo. No cristianismo, o corpo somente é valorizado porque abriga o Espírito Santo de Deus (sem o Espírito Santo de Deus, nossa alma seria somente descendende, rumo às demandas do corpo; é, pois, o Espírito Santo, que habita em nós, que possibilita a direção ascendente e nos liberta da escravidão das demandas do corpo) . O corpo, portanto, torna-se importante por sua relação com a perfeição de Deus e não pela perfeição humana. A bem da verdade, no Cristianismo, o corpo é antes o palco das paixões que precisam do Salvador para serem orientadas para o Bem, do que um valor em si mesmo.  Nesse sentido, houve, no período de desenvolvimento do cristianismo, um arrefecimento do culto ao corpo. Pode-se dizer que o culto ao corpo foi deslocado para o culto à santificação do corpo.
                É claro que buscar a santificação do corpo nada tem a ver com um corpo bem talhado, musculoso e harmônico.  O corpo se santifica por atitudes retas e sempre de acordo com o desejo de Deus: a beleza do corpo está na conduta e não no seu contorno ou forma . Embora a busca da vida saudável não seja oposta à vida santificada, a essência, o sentido é que se transforma.
                Com a renascença, sec XVI, elementos da cultura helênica voltam a dominar o cenário cultural ocidental e a busca da santificação do corpo, progressivamente, vai perdendo espaço para a busca da beleza corporal. Contudo, enquanto                 que  na Antiguidade Clássica a perfeição do corpo expressava a virtude do espírito (KALOKAGATHIA), na Renascença, a beleza do corpo busca expressar o ideal humano. É o homem, em sua existência acidentada e não mais o homem perfeito, virtuoso, o representado (veja, por exemplo, o Moisés de Michelângelo). Lentamente, uma nova mudança na consideração do culto ao corpo foi se processando: do culto ao corpo (como expressão da virtude espiritual,) da antiguidade clássica, passando pelo culto à santificação do corpo (como morada Espírito Santo de Deus), de todo o período medieval, o culto ao corpo vai, a partir do Renascimento, tomar a forma do homem natural, maravilhoso e sofredor, sujeito às intempéries da vida e aos humores do Criador. É esse homem, angustiado, ao mesmo tempo inventivo e otimista, que o culto ao corpo será dedicado. Não se busca mais a perfeição da virtude, não se busca mais a santificação do corpo, busca-se sua celebração pura e simples – natural. A beleza passa a ser admirada não mais por suas ligações verticais com as altas virtudes ou com  Deus. Mas por ser uma qualidade genuinamente humana, que visa ao humano e que se encerra no humano.


A ATUAL ONDA DO CULTO AO CORPO E O COMPROMISSO COM A PUREZA!
O culto ao corpo de hoje mantém o desejo de expressão da existência humana, mas agrega um aspecto muitíssimo importante que, no mais das vezes, passa despercebido: o desejo de purificação do espírito mediante a purificação do corpo! O culto ao corpo se desloca da busca da beleza humana para a purificação do corpo, não em razão do comportamento, mas uma purificação advinda pelo controle do que se come. Dessa forma, o controle da alimentação (alimentação natural, macrobiótica, vegetarianismo, veganismo, entre outros), restringindo todo o cardápio alimentar, passa a ser a “fonte da purificação do corpo”, não importando o caráter ou ações. Mas o que se busca com toda essa “purificação corporal”? Alguns dirão: saúde! Contudo, não está claro que essa práticas trouxessem um  benefício expressivo para a saúde. Há casos que, ao contrário, sua utilização maciça tornou-se fonte de grande perturbação da saúde. A expressão recém integrada da ortorexia, indicando um transtorno emocional/comportamental decorrente da perda de muito tempo diário avaliando cardápios e dietas, retraimento e empobrecimento das relações sociais, depressão e angústia, além da fragilidade física põe abaixo qualquer argumento que venha a querer sustentar que essas práticas alimentares produzem saúde. Mas se não se busca uma melhor saúde física/emocional/relacional, o que essas pessoas tanto buscam?
O CULTO À PUREZA DO CORPO REVELA O DESEJO DE PURIFICAÇÃO DA ALMA
Firmei a convicção de que os “naturebas”, de forma geral, buscam certa espiritualidade ao controlar tudo o que ingerem. É como se, assim fazendo, se privando dos prazeres alimentares, estivessem se livrando do mal que contamina o mundo. O mal do mundo deve ser rechaçado! Há nessa dinâmica uma quota de sacrifício, de renúncia. O controle e a renúncia ao prazer da comida se tornam, então, a AÇÃO LIBERTADORA E SALVADORA da alma. Como não ver nessas ações uma intenção religiosa? Como não ver aí um projeto salvífico?
Contudo, enquanto que, no cristianismo, o sacrifício, o jejum, a privação  voluntária são ações verticais, que intencionam a Deus, no moderno culto ao corpo o sacrifício é horizontal, intencionando o próprio corpo. A realização que daí advém é de cunho psicológico, pois não visam a Deus. Cria-se, assim, uma espiritualidade sem Deus. Seria mais uma manifestação do retorno das antigas religiões pagãs e naturais. Atentai!