domingo, 11 de janeiro de 2009

O CONFLITO DE GAZA E OS “ESCUDOS HUMANOS”



O CONFLITO DE GAZA E OS “ESCUDOS HUMANOS”


Certa vez, um parlamentar americano disse uma frase que ficou nos anais da história como emblemática da relação guerra e informação. A frase diz: “a primeira vítima de uma guerra é a verdade”, nos alertando, para sempre, que, paralelamente a uma guerra bélica, ocorre uma guerra de informações. O nacional socialismo de Hitler, e o comunismo de Lênin, Stalin, Mao, Fidel Castro, entre outros, parecem ter sido a fonte de inspiração do frasista em questão. A guerra da propaganda, desde então, só fez aumentar em importância, chegando, atualmente, em certos casos, ser o objetivo principal de uma ação belicosa.
Parece mesmo ser o caso do grupo terrorista e antissemita HAMAS que domina a faixa de Gaza, ao sul de Israel, onde ora se processam intensos combates, com a conseqüência de vítimas civis.

ENTENDENDO O CASO

Até há três anos, Israel ocupava a faixa de Gaza militarmente. Em razão de um programa de pacificação que estava em gestação com a AP (Autoridade Palestina), Israel se retirou da área. Em seguida à sua saída, o grupo terrorista HAMAS derrotou o partido FATAH e assumiu o controle de todo o território de Gaza. A partir de sua ascensão ao poder esse grupo extremista lançou sobre as cidades israelesnses aproximados 3.500 (três mil e quinhentos) mísseis, ao longo dos últimos três anos.
Obviamente, por mais paciência que tivesse, Israel não poderia suportar indefinidamente os ataques a seus território e população e acabaria por reagir. Isso o HAMAS sabia. Isso a ONU sabia. Isso a comunidade internacional sabia.
Mas se era previsível a reação de Israel, por que o HAMAS não recuou de seus ataques?
Aqui entra na equação da guerra, a contabilidade da informação. A perda militar seria recompensada com um ganho, incomparavelmente maior, na guerra da propaganda. E esta o HAMAS já ganhou, definitivamente. Basta passar olhos pelos jornais impressos, telejornais e radionotícias para se criar uma convicção da maldade incomensurável que representa o estado dos descendentes de Moisés.

A ESTRATÉGIA VERGONHOSA DO HAMAS

Israel combate em um dos territórios mais densamente povoados do planeta. São 1,5 milhão de pessoas distribuídas em pequenas vilas, caracterizadas por vielas e uma arquitetura mais próxima do que conhecemos por favela urbanizada. Localizar e destruir alvos militares sem atingir nenhum civil é o exercício do impossível. O HAMAS sabe dessa dificuldade e cuida de complicar as ações israelenses estabelecendo uma estrutura de mísseis pequenos e de alta mobilidade. Assim, uma base lançadora em um dia pode estar em uma rua; em outro, em uma praça; em outro, em uma escola. Não são alvos fixos e “limpos”.
Dificultar as ações do inimigo é da natureza de toda e qualquer guerra. Mas em Gaza algo monstruoso vem sendo praticado. Os terroristas do HAMAS colocam crianças (especialmente meninas) ao lado das plataformas de lançamento de mísseis, de sorte que, ao ser atingido o alvo, vítimas infantis são produzidas e depois mostradas para as redes de TVs e jornais. Houve uma situação em que uma determinada residência, que funcionava como plataforma de lançamento, seria alvo de ataque de Israel. O comandante da operação informou à família que morava nessa casa (7 pessoas), dando-lhes 30 min. para evacuarem o local. O que fez o HAMAS? Levou mais de 20 crianças para a laje da construção para inibir o ataque.

ESCUDOS HUMANOS MIDIÁTICOS

Ao expor crianças (especialmente,meninas) o HAMAS pratica um ato covarde, criminoso e imoral em muitos sentidos, senão vejamos:
1 – covarde porque diante do perigo coloca a criança na frente do adulto. Qualquer pessoa com um mínimo de decência se atira na frente para defender uma criança inocente;
2 – criminoso porque as crianças são colocadas ali para morrerem. O HAMAS sabe disso e espera por isso;
3- imoral porque calcula a morte das crianças para exposição midiática.

Aqui vem uma última reflexão: um grupo terrorista que dispõem estrategicamente suas crianças, não para defendê-las, mas para morrerem; que tem como princípio básico a eliminação de Israel e a morte de todos os judeus deve ser recebido para negociações de Paz? A quem esses “pacifistas” pretendem enganar?




Montagem midiática (1) – mãe se apresenta aos fotógrafos, previamente contratados, para uma sessão de fotos, em que expia sua dor pela perda de uma filha. (extraído do blog do Reinaldo Azevedo).





Montagem midiática (2) – criança devidamente “maquiada” para fotos publicitárias do HAMAS. Observe a bonequinha suja de sangue em uma das mãoes e o pão seco na outra - não é pra doer o coração? (extraído do blog do Reinaldo Azevedo).

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