sábado, 18 de abril de 2015

TROTSKY, CELSO DANIEL, O PETISMO E OS DIABÓLICOS!


                                                            Stalin - Lenin - Trotsky

                                                               Trotsky no leito de morte
                                                           
                                                  Ramón Mercader - o assassino de Trotsky

                O horror é, por natureza, algo que não se gosta de ver. Assusta, entristece,retrai e degrada, no momento mesmo, quem dele se toma conhecimento. Quando tomamos conhecimento do horror, simultaneamente, nos vem todo o sentido da maldade humana. De uma só tacada, ficamos horrorizados do que pode fazer o ser humano e desnorteados porque humanos também somos.
                Há muito tenho estudado as loucuras sangrentas que os totalitarismos COMUNO-FASCISTAS fizeram ao longo do séc. XX. Na União Soviética, durante o período stalinista, 20 milhões de almas foram sacrificadas na pira do movimento que queria criar um novo homem, um novo espírito. No comunismo chinês, o que menos importava era o ser humano e, por isso, 80 milhões perderam a vida para que o ditador MAO avançasse em seu projeto humanizador.
                Contudo, vendo os comunistas brasileiros, alguns bem próximos a mim, abria-se uma lacuna emocional e cognitiva que os separava de todas essas torpezas lá do outro lado do mundo. Não encaixava em meu espírito que aqui, por essas bandas, pessoas que se arriscaram contra o regime militar seriam capazes de praticar o assassinato premeditado. Talvez, por essa razão, mais emocional que racional, eu sempre lidei com a morte do Celso Daniel (ex-prefeito de Campinas-SP) como coisa de bandidos, sem nenhuma vinculação política. Quando a família do morto veio a público denunciar que Celso havia sido assassinado porque discordara das operações de uma certa “máfia do lixo”, que canalizava recursos para o PT, eu me assustei, mas ainda assim me mantive em dúvida se aquela história toda não passava mesmo de uma formidável “teoria da conspiração”.
                A solução me veio com a maior clareza em razão da leitura de uma obra que narra a trama para o assassinato de Trotsky pelo ex amigo e companheiro Stalin. “O homem que amava os cachorros” é o título em português  da magistral obra do cubano Leonardo Padura (Boitempo, 2015).
                Essa obra, humana no limite do humano, esclareceu para meu espírito, de uma vez por todas, como ocorre a transmutação de um homem comum em uma criatura fria insensível e assassina. Trata-se do jovem Ramón Gadamer. Oriundo das classes abastadas da Espanha, Ramón tinha a graça e a inteligência dos jovens da sua idade (embora meio solitário na infância) até que conflitos  familiares  o levaram a seguir sua mãe em uma vida de pobreza. Revoltado contra o “sistema”, Ramón, mais uma vez acompanha sua mãe e se inscreve para lutar na guerra civil espanhola, ao lado dos comunistas. Até ser recrutado por sua própria mãe para aquela que seria a mais importante missão de sua vida de comunista: assassinar o dissidente Trotsky! Para isso deveria partir para o exílio, não só de sua pátria, mas um exílio completo de seu nome, sua nacionalidade, seu passado. Tudo que pudesse identificá-lo deveria ser retirado de sua nova vida de agente secreto de Stalin.
                E, assim, nessa dinâmica de transmutação, a única coisa que deveria permanecer estável em sua alma era o sentimento do mais profundo amor e a mais completa devoção à causa revolucionária. É nesse processo de esvaziar-se de si mesmo, de qualquer vestígio de seu eu, e preencher-se pelo ódio e dever revolucionários que o homem comum se torna uma máquina revolucionária. Não importam as dores de milhares ou milhões, não importam a fome e o frio de milhares ou milhões,  não importa a morte de milhares ou milhões. O que importa, o que verdadeiramente tem importância é a revolução.  E é sob esse novo paradigma que sua história deve ser reescrita: cada pensamento, cada significado, cada sentimento, cada emoção teriam agora um novo sentido dado pelo objetivo revolucionário. Toda a moral se torna serva do objetivo revolucionário: moral é o que contribui com a revolução; imoral é tudo o que se opõe à revolução, ainda que seja o próprio amor de mãe, ou o amor de Deus!
                E é assim, transmutado, que o jovem Ramón Gadamer vai em frente, faz amizade com sua vítima e acaba por matá-lo com golpes de picareta. Arrependimento? Nenhum até o final de sua vida. Somente comunica um vazio que a vida lhe transmitiu: “algo que poderia ter sido e não foi”. Talvez esse vazio fosse mesmo resquícios de sua alma destruída, apeada e esvaziada de sua própria identidade a denunciar a mutilação.
                Agora compreendo como o diabólico pode agir, agora compreendo Celso Daniel, agora compreendo o PT!

quarta-feira, 15 de abril de 2015

DATAFOLHA: 87% QUEREM A REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL

DATAFOLHA: 87% QUEREM A REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL



                Ai, ai, ai. E aí, amigos, essa pesquisa foi divulgada ainda hoje. Nada menos que, praticamente 9 em cada 10 brasileiros aprovam (diria anseiam) a redução da maioridade penal para 16 anos. Mas não se vê essa preferência ser expressa nos meios de comunicação e nos meios intelectuais (intelectuais de merda, pois só conhecem a cartilha do esquerdismo – não sabem nada da realidade das pessoas). Sobre essa minoria ativista contrária ao povo,  eu pergunto:
Quem são esses autoritários que querem nos privar de nossa segurança?
Quem são esses que querem saber de nós mais do que nós mesmos?
Quem são esses que, em nome de uma ideologia, não dão a mínima para as 70 mil famílias enlutadas por ano?
Quem são esses que adoram bandidos e detestam as vítimas?
Quem são esses que adoram bandidos e detestam os policiais?
Quem são esses que choram por um assassino cruel, mas não tem uma palavra para a mãe que perdeu seu filho?
Quem são esses que pensam que dar consequência aos atos praticados pelo bandido é punição intolerável?
Quem são esses que sonham poder nos determinar o quê falar, pensar, comer, vestir, sentir?
Eu digo quem são esses:
São os COMUNO-FASCISTAS de sempre, uma raça de psicopatas, que tempos em tempos retornam do Hades para assombrar esse mundo.
Eles tentaram com a Revolução Francesa: cem mil cabeças guilhotinadas;
Eles tentaram com o NAZISMO: 8 milhões de assassinatos;
Eles tentaram com  o COMUNISMO SOVIÉTICO: 20 milhões de patrícios assassinados pela dupla LENIN/STALIN;
Eles tentaram com o COMUNISMO CHINÊS: 80 milhões de patrícios assassinados pelo tarado MAO TSÉ TUNG;
Eles estão conseguindo com a tirania de CUBA: 150 mil cubanos assassinados pelos tiranos CASTRO;
Eles estão às nossas portas, na VENEZUELA, dominada por loucos, ávidos pelo poder!
Esse tarados psicopatas só querem uma coisa: CONTROLAR A SOCIEDADE!
É hora da MAIORIA SILENCIOSA FALAR!
É hora de pôr essa MINORIA TAGARELA pra correr da vida pública!

(na foto, minha homenagem a liana friedenbach e Felipe Caffé, dois jovens na aurora da vida assassinados cruelmente  pelo menor “Champinha”)






sexta-feira, 3 de abril de 2015





"ONDE ESTÁ, Ó MORTE, A TUA VITÓRIA? ONDE ESTÁ, Ó MORTE, O TEU AGUILHÃO?” (Coríntios 15:55)

Vou falar do óbvio, mas não é verdade que o óbvio muitas vezes passa despercebido? E onde está escrito que o óbvio é menos importante que o oculto?
Vou falar um pouco de como percebo a Ressureição de Nosso Senhor Jesus Cristo. Adianto que não há, em nenhuma outra religião a experiência de um Deus Ressuscitado. Em nenhuma religião há a experiência de um Deus Encarnado. Somente o Senhor Jesus morreu e, do túmulo, ressuscitou. Isso tem uma importância crucial para o cristão!
Sabemos da existência da morte, mas não temos, por óbvio, a experiência direta dela. Me parece ter sido o próprio Freud quem avisou que não temos a simbolização perfeita da morte, porque não formamos o símbolo para nossa própria morte. Tudo é finitude e tudo o que é vivo morre! Desde criancinhas, vemos o espetáculo do nascimento e morte transcorrer na nossa frente. Desde os animais até os entes queridos. Mas não temos essa experiência voltada para nós mesmos. E, por isso, não temos o símbolo de nossa própria morte. Aquilo que não pode ser simbolizado é percebido com a força arrasadora do concreto, do real. E é aí, bem cedo, que começamos a temer, como coisa concreta, portanto, aterrorizante, a nossa própria morte.
O que é a morte, melhor dizendo, o que é a minha morte? Sempre um obscuro misterioso ronda essa questão. Às vezes a questão se desdobra em “o que virá após a morte?”. Haverá uma permanência ou virá o nada! Para o existencialista materialista, virá o nada. Daí sua visão trágica, sua busca alucinante por algum sentido para a vida e seu desespero final de nada encontrar no fundo escuro de seu espírito. Essa impotência, esse nada final, sempre foram companheiros alucinantes e inseparáveis do homem.
Foi para romper, definitivamente, com o nada existencial final, que Deus nos enviou seu Filho. É através do Cristo que aprendemos a superar o espectro da morte, da finitude (e aqui reside sua riqueza). A morte é uma transposição, um renascimento (não me refiro aqui à simples condição de ter sido batizado, mas ao estado de espírito de completa entrega a Deus, que vem e vai, a cada momento, ao longo da vida da pessoa). Na ressureição do Cristo, o homem já não mais se desespera com a morte, pelo contrário: sabe que depois da morte se encontrará com Ele.

Eis aí a fundamentalidade da Ressurreição de Jesus: a garantia de que a alma é imortal! Dada a vida por Deus, nunca mais voltaremos a ser nada, pois em parte somos como Deus. Enviando Seu filho para a morte na cruz e o ressuscitando no terceiro dia, Deus nos comunica o que nos espera e nos completa de esperança e aí podemos conhecer a plenitude, ainda que imperfeita, ainda que humana, ainda nesta vida. E o sentimento da mais profunda gratidão a Deus nos invade e penetra em nossa alma e espírito nos trazendo a paz e a serenidade. E aí podemos dizer com o apóstolo Paulo: “ONDE ESTÁ, Ó MORTE, A TUA VITÓRIA? ONDE ESTÁ, Ó MORTE, O TEU AGUILHÃO?”. Uma Feliz Páscoa aos amigos e familiares, no espírito da RESSURREIÇÃO DO CRISTO!