domingo, 7 de abril de 2013

ASSIMETRIA E BOM-MOCISMO NO CASO DANIELA MERCURY




O Brasil já não surpreende. Assusta!
É tanta tentativa de parecer bonzinho e engajado em causas “bacanas” (politicamente corretas) que o exagero já começa a apresentar seu viés fascista. Há um  dito popular que afirma mais-ou-menos isto: “depois que o dragão põe a cabeça para fora da caixa, é muito difícil voltar com ele para a dita caixa”. O dragão aqui é a manipulação agressiva que grupos minoritários (porém bem organizados e financiados) querem impor ao conjunto da sociedade.
Só a título de exemplo, eu apresento o caso mais recente em que a cantora Daniela Mercury se declarou homossexual e apresentou sua “esposa” em rede nacional. Esposa foi o termo usado pela cantora. É uma verbalização meio retrô para quem se quer muito moderninha, né. Mas Daniela Mercury ter uma “esposa” não é o foco deste artigo. O foco aqui é outro, ou outros.
Primeiro, a cantora foi ao Fantástico (Rede Globo, 08/04/12) e com ares de oprimido em  guerra santa  contra o preconceito declarou o quão árdua tem sido sua luta. É uma tremenda mentira, pois se há um grupo que conta com amplo apoio e defesa de ONGS, UNIVERSIDADES e IMPRENSA é o grupo dos ativistas gays. Ativista gay é o cara mais paparicado da mídia. Nenhum jornalista, eu disse, nenhum, faz a mais mínima censura ou crítica às escolhas homossexuais. É o troço mais malicioso inventar um inimigo que não existe e fingir sofrer uma opressão que não sofre. Concordo que o gay, em sua grande maioria, sofra um grande e dramático conflito interior, mas isso nada tem a ver com opressão ou coisa que o valha. Tem a ver com uma consciência acusatória e para isso só a auto-aceitação genuína é remédio. O processo é interno e não externo.
Mas para não ficar só no blá-blá-blá eu apresento as evidências.
Como se sabe, Daniela Mercury estava meio esquecida da mídia. Eu não a via em televisão há tempos. Mas foi só apresentar sua “esposa” midiática que apareceu em tudo quanto é jornal e programa de televisão. Um sucesso total! Ora, afinal, se trata de uma mulher, mãe de dois filhos, que assume para o Brasil inteiro sua, como diria, “conversão” à homossexualidade. Estardalhaço total!
Mas pensem aí com seus botões: a também cantora Ana Carolina, depois de um longo período homossexual, está em um relacionamento com um homem. Vocês viram alguma vez, alguma televisão entrevistá-la para falar de sua “luta para assumir-se HETEROSSEXUAL”?  Nada, nadica de nada. O mesmo ocorreu há mais tempo com a ZIZI POSSI. Como se sabe, essa excelente cantora também teve lá seu período homossexual, tendo chegado a viver com a também cantora Angela Rô-Rô. houve algum estardalhaço por sua conversão à HETEROSSEXUALIDADE? Nada, nem a mais miserável referência.
Moral da história: tornar-se homossexual é muito mais “heróico” e rende muito mais IBOPE que o seu contrário. Há uma aura de admiração em quem se torna (ou declara) homossexual, enquanto retornar aos trilhos da heterossexualidade é coisa de gente babaca,  conservadora.
É claro que isso é assimétrico e imensamente burro. Embute-se aí a idéia de que as pessoas são boas ou más conforme sua orientação sexual. Rematado ridículo, pois se sabe, por óbvio, que há heterossexuais canalhas nas mesmas bases em que há também homossexuais canalhas. A grandeza do caráter não pode ser vinculada a esse tipo de acidente. Quando você, leitor, deparar com situações similares, treine sua inteligência para não cair nesse engodo. 
O perigo que se corre, que foi declarado no início desse artigo, é o de que a consciência individual passe a mimetizar as determinações dos grupos que têm vez e voz na mídia. É o retorno dos métodos nazi-fascistas-comunistas de controlar a consciência humana! TODO CUIDADO AQUI É POUCO. Orai e vigiai!

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