segunda-feira, 15 de abril de 2013

CASAMENTO GAY, MOVIMENTO GAY E HOMOSSEXUALIDADE




Talvez pelo fato de ser eu psicólogo e psicoterapeuta, alunos e amigos me perguntam frequentemente sobre questões ligadas à homossexualidade. Ultimamente, os questionamentos aumentaram muito em razão do deputado Feliciano, pastor evangélico, ter sido eleito (eleição de lideranças) para a presidência da comissão dos direitos humanos da Câmara dos Deputados.
A questão é complexa e multifacetada; por isso querer tratá-la em bloco único, mais confunde que esclarece. Tendo em conta essa variedade, vou tratar do assunto em três blocos distintos:
O problema do casamento gay, o problema do movimento gay e a questão da homossexualidade.
1.       O CASAMENTO GAY. Para se avaliar o casamento gay, deve-se levar em conta o que representa o casamento em nossa sociedade e cultura. É chavão, dizer que “a família é a célula mater da sociedade”. Mas se olharmos em mais detalhes, vamos ver que a afirmação se amplia de sentidos e se eleva acima dos chavões. Se pararmos para pensar um pouquinho, vamos perceber que as pessoas  nascem e crescem no seio de uma família. Pode ser pobre, rica ou remediada. A não ser em situações de absoluta inépcia dos pais, ou sua falta, é que as crianças são acolhidas em instituições sociais. Mas por que é assim? Por que as crianças não são criadas por aparelhos estatais em vez da família? A resposta é: porque é melhor para a criança. É na família que a criança primeiro desenvolve habilidades e forma vínculos afetivos estáveis. Uma instituição até poderia atender  à primeira das funções, mas como  poderiam cuidadores, em revezamento permanente, em uma instituição criar uma estabilidade emocional tal que produzisse a estabilização da função materna ou paterna? A relação pais/filhos é de uma natureza insubstituível. Os pais olham para o filho como sendo sua continuidade e os filhos olham para os pais como fonte e origem e é esse mútuo olhar que cria o vínculo de cumplicidade, aceitação, proteção e fusão. É por razões dessa natureza que a família é o fundamento próprio da sociedade. Noutras palavras, a sociedade pode subsistir a uma família modificada, mas jamais resistiria à extinção da família.
Por outro lado, sabe-se que a família começa com um casamento. O casamento tem uma estrutura, uma função e uma história. A estrutura é a união de um homem a uma mulher. A função é a formação de uma família. As pessoas não se casam para praticar o sexo. As pessoas se casam para formar uma família. O sexo é o meio de consumar a formação da família com a geração dos filhos, mas não a finalidade do casamento. Isso é assim mesmo que a pessoa não tenha clara consciência no momento do casamento. Ademais, sabe-se, nos dias de hoje, que há muita liberdade para a prática sexual fora do casamento. Ao mesmo tempo, há casamentos em que o sexo se esgotou, mas a família, não. Provisoriamente, vou dizer assim: o casamento entra em pauta quando o relacionamento transcende o sexual e foca em filhos e família. Essa consideração, por si só, já dificulta muito o estabelecimento de um casamento gay.
Disse acima que o casamento tem uma história. O casamento surgiu quando o simples acasalamento, presente no mundo animal, se tornou insuficiente para o anseio espiritual do ser humano. Uma relação de unidade profunda entre homem e mulher, com vistas à formação de uma família, passou a ser preponderante. Na cultura ocidental judaico-cristã, o casamento consagrou o modelo de família que até hoje é dominante, com algumas poucas alterações ao longo do tempo. Entre os hebreus, ainda na Palestina, o casamento era poligâmico para o homem, mas, com o cristianismo, passou a ser monogâmico. Sempre ordinariamente indissolúvel, hoje, é possível o divórcio e a convolação de outro casamento.
Apesar dessa última mudança (adoção do divórcio e uniões informais), o casamento manteve intacta sua prerrogativa de ser o fato gerador da família e, por consequência, o pilar central da sociedade. Daí sua importância devastadora e a razão da preocupação de quem se preocupa com os rumos de nossa civilização.
NÃO AO CASAMENTO GAY. Por que? Logo antes dissemos ser a nossa civilização baseada na cultura judaico-cristã. Pois bem, o casamento gay abre um claro e profundo rasgo nos valores dessa cultura. Não precisa ser um expert em exegese bíblica para, do Livro Sagrado, retirar várias obstruções a uma pretensão dessa ordem. Se fosse apenas uma perturbação aos valores judaico-cristãos ainda assim seria perniciosa sua adoção. Mas o precedente de um casamento gay afeta toda a estrutura de nossa sociedade. Afinal, por que não poderia, depois, voltarmos aos casamentos poligâmicos? Ou casamento entre pai e filha, ou mãe e filho? Ou entre irmãos? E, num horizonte mais distante, mas não impossível, o casamento entre um adulto e uma criança. Por essas razões, pelo risco do desmantelamento de toda a civilização judaico-cristã ocidental é que o casamento gay deve ser considerado um erro fatal de nossa sociedade. Nunca é demais dizer que quando se destrói a cultura de uma civilização, ela se torna presa fácil de uma outra mais forte e mais convicta de seus valores. A expansão muçulmana está aí para provar o que digo.
2.       O MOVIMENTO GAY. Esse movimento consiste na organização de grupos de ativistas, que a pretexto de combate ao preconceito e à homofobia (em artigo futuro, vou esclarecer e demonstrar que homofobia é uma doença psiquiátrica grave, razão pela qual não se deve xingar alguém de homofóbico, sem que haja uma observação acurada dos sinais e sintomas da doença). Contudo, esses grupos, de clara vinculação esquerdista, na verdade, não tem a preocupação com bem estar dos homossexuais como meta, mas como pretexto. Provo isso demonstrando que seus líderes não movem a mais mínima crítica a tiranias esquerdistas que maltratam, torturam e excluem os homossexuais, como ocorre com CUBA, além de defenderem e apoiarem um tirano que, simplesmente, manda matar os homossexuais, como AHMADNEJAD do Irã. É sintomático que contra esses países, cujas práticas são realmente homofóbicas, os movimentos gays não abrem o bico. Se procurarem, você os verão a criticar Europa e Estados Unidos (onde os homossexuais são bem tratados), mas nunca os verão a fazer moções contra CUBA ou  IRÃ, entre outras ditaduras. É a verdade cristalina: os movimentos gays (que são controlados em muitos casos por não gays - as Martas da vida) buscam o poder para, em formação com os esquerdistas e sob sua direção, instaurar uma forma de socialismo em nossa Nação. Mal sabem eles o que os espera, caso ocorra uma tal transformação revolucionária.
3.       HOMOSSEXUALIDADE. A homossexualidade ainda não tem esclarecidas suas causas. Da mesma forma que a heterossexualidade. São decisões (no sentido do reconhecimento e aceitação de um desejo) que ocorrem em um momento muito primitivo da vida Mas, independente de suas causas, a homossexualidade é um fato. E com esse fato, o homossexual pode reprimir e buscar tratamento (caso acredite que isso possa ajudá-lo – é seu direito!) ou pode assumir e buscar ser feliz com sua escolha. Contudo, penso que ninguém tem o direito de criticar ou condenar um homossexual por buscar um companheiro. É fácil, para quem é heterossexual, que não precisa renunciar à vida amorosa e nem enfrentar a solidão, exigir, inflamado, que o homossexual deixe de ser homossexual e se recolha à solidão. É injusto! É desumano! Por essa razão sou completamente favorável a que a pessoa seja respeitada em sua orientação, seja homo ou heterossexual  (ad astra per angusta).








Um comentário:

Divina Jardim disse...

É cada uma que aparece nessa nossa sociedade heterogênea.


Ministra da Cultura Marta Suplicy defende extinção do "Dia das Mães" para não ofender gays.

Enquanto esteve em exercício como Senadora declarou guerra à família tradicional. Conhecida por sua postura pró-LGBT apoiou a apresentação do anteprojeto do Estatuto da Diversidade Sexual. Entre outras matérias referentes ao tema, Marta Suplicy defende a suplantação de datas comemorativas como “Dia das Mães” e “Dia dos Pais” para não constranger crianças criadas por pares homossexuais e cotas nos concursos públicos para homossexuais.

Essas questões polêmicas estão contidas no Estatuto da Diversidade Sexual que visa combater a homofobia, por outro lado penso que na verdade, promove uma tirania e apologia à homossexualidade e cultura gay. Qual a sua opinião?