quarta-feira, 24 de junho de 2015





O BRASIL É UM ESTADO LAICO, MAS NÃO UM ESTADO ATEU.  A GUERRA AOS CRUCIFIXOS SERIA APENAS A PARTE IMBECIL DA MALÍCIA  OU A PARTE MALICIOSA DA IMBECILIDADE?
                É tanta informação errada que circula nas redes sobre o tema, que dá preguiça contrastá-las uma a uma. Vou aqui demonstrar o rematado ridículo de exigir o completo desaparecimento de qualquer manifestação ou símbolo religioso nas instituições do estado.
                O conceito de laicidade originou-se dos iluministas que impulsionaram a Revolução Francesa. A ideia básica era a de separar a Igreja do Estado. Mas em que sentido? No sentido de que um era o poder da Igreja e, outro, o poder do Estado, ou seja, não é por se ter o poder da Igreja que se terá o poder do Estado e, vice-versa, não é por ter o poder do Estado, que este se estenderá à Igreja. A preocupação dos enciclopedistas era a de abrir espaço no estado onde pudessem expor suas ideias cientificistas sem que houvesse uma censura ou uma barreira religiosa.
                O esquerdismo moderno, pós-marxista, gramsciano se aproveitou da deixa dos iluministas para tentar descristianizar não o estado, mas toda a sociedade. Os marxistas começaram, então, a fazer marcha batida contra todos os símbolos culturais que lembram a Igreja. Há todo um programa, escalonado, gradual, que está em plena execução.
                O primeiro passo foi a proibição do ensino religioso nas escolas públicas. Depois vem a proibição da Oração (já está em aplicação em boa parte das instituições públicas); em seguida, a proibição do Crucifixo e da Bíblia. Quando todas as instituições públicas estiverem controladas, o alvo será as instituições que atendem ao público, ou seja comércio, lojas, restaurantes e demais serviços. O golpe fatal virá com o rebatismo de todos os logradores públicos que tenham nomes de santos; o Estado de São Paulo, por exemplo, deverá ser rebatizado para Estado de Paulo, etc. Por mais que seja uma imbecilidade, é a malícia em ação. Mas por que atacar todo o simbolismo cristão? Os esquerdistas esperam dessa forma atingir e desestruturar a família, considerada por eles a grande força do conservadorismo e obstáculo severo a um mundo socialista. Essa gente não tem limites!
                Vou aqui elencar as mudanças que o programa laicista-comunista quer proceder na sociedade brasileira:
- Nomes de cidades, estados, logradouros públicos deverão perder os nomes santos ou religiosos:
                -São Sebastião do Rio de Janeiro muda para  “Rio de Janeiro”;
                -Estado de São Paulo para “estado de Paulo”;
                -Cristo Redendor para “Monte redentor”;
                -Espírito Santo para “Espírito de Luz”;
                -A cidade de Natal muda para “Boas Festas”;
                -A cidade de Aparecida do Norte muda para Deusa do Norte (restaurando aqui o politeísmo);
                -A praia de Nossa Senhora de Copacabana muda para Deusa de Copacabana (mesmo motivo);
                -A cidade de Bom Jesus da Lapa muda para Grutas da Lapa; e assim por diante, a lista é infinita.
                O que pretende o laicismo-comunista que impera no Brasil é o desejo e o programa de “lavar” a cultura e a história do Brasil de toda a influência simbólica do cristianismo. Pretendem, dessa forma, cortar os canais de transmissão, difusão e propagação do Cristo. Esperam, com isso, dar um golpe no centro motivador e unificador da família tradicional.
   As democracias mais consolidadas do ocidente, como as europeias e a americana adotaram o ideal do estado laico, no sentido da separação dos domínios do estado e da igreja, mas jamais ousaram permitir uma lavagem cultural que eliminasse os símbolos cristãos. Nos tribunais americanos, é necessário o juramento com a mão sobre a Bíblia, entre outras, muitas outras manifestações de simbolismo cristão. Não custa acrescentar que nossa própria constituição foi promulgada sob as “Proteção de Deus” ( promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL. – Preâmbulo).

                A cultura ocidental é, por excelência, judaico-cristã articulada pela filosofia grega. São mais de 4 mil anos para que essa construção chegasse ao ponto atual. Querer desaparecer com isso é coisa de mentecaptos. Não dá. Ora é coisa de imbecis maliciosos, ora de maliciosos imbecis. Conseguirão?



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